Nos últimos anos, a indústria financeira do Brasil passou por grandes transformações. Do Pix ao open finance, de novos meios de pagamento a soluções financeiras inéditas, o setor incorporou inovações que mudaram a trajetória de empresas e a vida das pessoas.

Agora, uma nova mudança está em curso, desta vez protagonizada pela Celcoin, empresa especializada em fornecer infraestrutura de serviços financeiros.

A Celcoin criou o conceito de “endofinance”, que pode ser definido como uma evolução natural do “embedded finance”.

Para ficar mais claro: enquanto o embedded finance foca na integração de serviços financeiros em produtos e plataformas, o endofinance traz soluções financeiras e bancárias para dentro da empresa, beneficiando todos os stakeholders.

“Com o endofinance, as empresas podem incorporar serviços financeiros e bancários diretamente ao seu ecossistema”, diz Thiago Zaninotti, CTO da Celcoin. “Com isso, elas se apropriam de receitas que antes ficavam nas mãos dos incumbentes ou do sistema bancário tradicional.”

O endofinance, portanto, permite às companhias, mesmo as que não atuam no ramo financeiro, criar o seu próprio banco – uma revolução que abre incontáveis oportunidades de negócios.

Dessa forma, clientes, fornecedores, parceiros e colaboradores têm acesso a diferentes soluções financeiras, sem intermediários ou burocracia excessiva. “Em um mundo cada vez mais digital e interconectado, o endofinance representa o futuro do setor financeiro. É a resposta às demandas por maior eficiência, transparência e conveniência”, conta Adriano Meirinho, CMO e co-founder da Celcoin.

A Celcoin está na vanguarda dessa transformação ao fornecer a infraestrutura tecnológica e todas as licenças necessárias para que as empresas passem a operar como um banco completo.

“Nós tiramos todo o sobrepeso que a empresa teria para funcionar como um banco”, diz Zaninotti. “Na verdade, entregamos para ela um banco que já vem pronto, simplificando o acesso a serviços financeiros e bancários.”

Para isso, a Celcoin criou uma solução chamada de “mybenk” (com “e” mesmo), que leva o conceito de endofinance para dentro das organizações.

Afinal, que serviços o mybenk é capaz de proporcionar? A lista é longa, incluindo abertura de contas para colaboradores e desenvolvimento de aplicativo e internet banking white label, para citar os serviços mais comuns.

O modelo white label permite que a empresa personalize os serviços e os ofereça sob a sua própria marca, o que certamente assegura uma experiência melhor para os parceiros de negócios.

Há mais possibilidades, como cobranças e pagamentos via Pix ou boleto, cartões para colaboradores, pagamento automatizado de fornecedores, empréstimos, programas de pontos, cashback, adiantamento de serviços e gateway de pagamentos para e-commerce, entre outras.

Zaninotti destaca que o endofinance pode ser adaptado para atender às necessidades específicas de cada empresa, o que o torna indicado para companhias de qualquer tamanho, perfil ou área de atuação.

É fácil apontar os benefícios trazidos pela inovação. Ao incorporar serviços financeiros internamente, a empresa cria uma experiência integrada e contínua para os seus stakeholders.

Outro aspecto a ser considerado é a personalização, o que acaba contribuindo para que o cliente tenha controle total sobre os serviços oferecidos.

Uma terceira vantagem diz respeito à redução de custos. O mybenk, afinal, elimina intermediários e corta despesas associadas a serviços financeiros externos.

Além disso, ele é capaz de gerar novas receitas – a empresa, obviamente, poderá cobrar pela oferta de serviços financeiros.

Recentemente, a Celcoin levou o conceito de endofinance para um cliente de telecom. “Nós criamos um aplicativo customizado para a companhia”, diz Zaninotti.

O app permite, por exemplo, que os prestadores de serviço recebam diretamente por ali os valores gerados por cada instalação dos equipamentos, além de oferecer serviços como antecipação de pagamentos.

“Com isso, a empresa engajou os colaboradores e obteve receitas geradas pelos serviços financeiros oferecidos a seus parceiros”, afirma o CTO.

Fundada em 2016, a Celcoin possui atualmente mais de 500 bancos digitais, unicórnios e fintechs conectados às suas plataformas. Seus serviços chegam a 6 mil empresas médias e grandes, que processam mensalmente R$ 20 bilhões.

A empresa cresce em ritmo acelerado. No primeiro trimestre de 2024, sua receita recorrente anual foi de R$ 318 milhões, o que representou um avanço de 140% em relação ao mesmo período do ano passado.

Com o endofinance, e o imenso mercado endereçável que a inovação é capaz de alcançar, números como esses deverão acelerar ainda mais. “Estamos apenas começando, e mal posso esperar para ver o impacto que o endofinance terá no mundo dos negócios”, finaliza Meirinho.