O engenheiro mecatrônico Rodrigo Costa é um vendedor nato. Em poucos minutos de conversa, ele cativa o interlocutor com uma série de argumentos para justificar o sucesso de suas 11 franquias, que em breve serão 12. “Eu faço de tudo para deixar o cliente satisfeito e oferecer o melhor serviço possível para ele”, diz Costa. “Arregaço as mangas e corro atrás.”
Costa é um dos franqueados mais antigos e ativos da Orthopride, maior rede de clínicas ortodônticas e de estética dentária do Brasil. Parceiro da empresa desde 2013, quando assinou o contrato para a sua primeira unidade, ele traz na ponta da língua um número que o enche de orgulho. “Nesses últimos anos, 80 mil pacientes passaram pelas minhas clínicas. E acho que todos saíram felizes.”
As 11 franquias atuais do empreendedor estão concentradas em Minas Gerais, sendo que a décima-segunda deverá ser inaugurada até o fim do ano. A longevidade de relacionamento com a Orthopride explica parte do notável crescimento da empresa nos últimos anos, que acelera em ritmo mais veloz do que qualquer outra empresa do ramo no país.
Fundada em 2009, a Orthopride é hoje uma máquina de fazer dinheiro não só para ela própria, mas também para os franqueados. O grupo deverá encerrar o ano com faturamento de R$ 300 milhões, o que representará um avanço de 30% sobre 2020.
O que está por trás de resultados tão expressivos? Em primeiro lugar, é preciso entender o modelo de negócios da empresa. A Orthopride trata seus franqueados como parceiros e não meros pagadores de royalties.
“O que a Orthopride tem de melhor é o relacionamento com o franqueado”, diz Costa. Ele usa como exemplo o software criado pela empresa e que está disponível para todos os donos de franquias.
“Com esse programa, eu consigo acompanhar, ao mesmo tempo, os resultados das minhas 11 unidades, o que seria impossível sem uma inteligência tecnológica. Hoje não é exagero dizer que a Orthopride é também uma empresa de tecnologia.”
O software foi desenvolvido pela própria Orthopride e permite a gestão de todo o negócio através de um aplicativo. “Pelo app, enxergo, mesmo se não estiver na clínica, quanto meu caixa está faturando”, ressalta Andresa Avelino, dona de uma franquia Orthopride em São Conrado, no Rio de Janeiro.
Andresa também mantém um longo relacionamento com o grupo. Durante sete anos, trabalhou como dentista da casa. Em 2018, atenta ao ritmo forte de crescimento das franquias, decidiu empreender.
Na ocasião, associou-se à mãe para levantar os R$ 400 mil necessários para colocar o projeto de pé e abrir frentes inéditas para a sua trajetória profissional. “Foi a melhor decisão que tomei na vida”, diz ela.
Em dois anos, a nova empresária recuperou o investimento. Mais experiente, agora prepara novos voos. Recentemente, comprou uma franquia Bodylaser (de depilação a laser), que também pertence ao grupo. “Hoje, posso dizer que a Orthopride, mais do que um lugar onde trabalhei, foi e continua sendo uma escola de empreendedorismo.”
A empresa, de fato, oferece uma série de suportes para quem pretende se tornar franqueado. “Possuímos uma área de processos que dá todo o apoio necessário para o empreendedor”, afirma Richard Magrath, Chief Operating Officer (COO) do Grupo Orthopride. “Esse time auxilia desde a escolha do ponto comercial até o treinamento da equipe de funcionários.”
O franqueado conta também com o auxílio de uma empresa parceira da área de arquitetura, que elabora os projetos e acompanha as obras de uma nova unidade. Um time comercial, por sua vez, monitora os scores da franquia, como níveis de faturamento e desempenho operacional. Se houver necessidade de algum ajuste, essa equipe entra em ação.
Magrath lembra de um aspecto nem sempre valorizado pelos franqueados, mas de extrema importância para a gestão do negócio. “Temos uma área de compras que centraliza as negociações”, diz ele. “Fazemos as transações por volume de material odontológico, EPIs e outros produtos. Isso representa uma grande vantagem competitiva para o franqueado, que pode trabalhar com custos fechados.”
Outro ponto destacado pelo executivo diz respeito ao marketing. Em 2021, por exemplo, a Orthopride desembolsou R$ 10 milhões para patrocinar os times de futebol de Flamengo, Fluminense, Corinthians e Botafogo. Essa visibilidade, obviamente, se reverte em benefícios para os franqueados, na medida em que a empresa acaba se tornando mais conhecida.
O fato de a Orthopride ser uma companhia inquieta se traduz em benefícios para os franqueados. Em 2021, ela se tornou a primeira clínica do mercado brasileiro a oferecer clareamento dentário com luz de Led, tecnologia recém-lançada no mercado internacional. Por si só, a inovação é um chamariz altamente eficaz para a conquista de novos clientes.
Todos esses fatores somados explicam o forte crescimento da empresa. Segundo projeções de Magrath, ela deverá encerrar o ano com 200 franquias em operação – ou o dobro de dois anos atrás – e outras 100 vendidas em praticamente todos os estados brasileiros. Para a Orthopride, não há negócio melhor do que proporcionar aos seus clientes e franqueados um largo e vistoso sorriso.
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