Desde que foi fundado, em 2018, o C6 Bank assumiu o desafio de ser um banco digital completo. A ideia é chegar a todos os níveis da pirâmide social – inclusive a alta renda. Uma série de iniciativas lançadas recentemente mostra que essa premissa nunca foi tão verdadeira.
Até 1º de março de 2022, os clientes do cartão C6 Carbon que chegarem ao Aeroporto Internacional de Porto Seguro, no sul da Bahia, desfrutarão de alguns mimos que são inéditos entre os bancos digitais.
Os clientes portadores do cartão C6 Carbon terão direito a uma sala vip exclusiva. Segundo o C6, o espaço – na verdade, uma enorme tenda montada no estacionamento do aeroporto – conta com ar-condicionado, banheiros, internet wi-fi, alimentos no estilo buffet e bebidas variadas, além de sofás, redes e espreguiçadeiras.
O projeto será realizado pelo segundo ano consecutivo. Desta vez, com mais afagos para os clientes. “Vamos oferecer novas experiências, como massagens e diferentes tipos de bebidas”, diz Alexandra Pain, head de marketing do C6 Bank.
A ideia é estender a iniciativa para outras cidades brasileiras. “Estamos pesquisando alguns lugares com as mesmas características de Porto Seguro: destinos descolados que atraiam um público de alta renda, mas sem um aeroporto com sala vip”, revela Alexandra.
Não se trata de uma iniciativa isolada. Também em dezembro, o C6 passou a oferecer aos clientes o acesso a quadras de beach tennis em Caraíva (BA), um paraíso ecológico encravado na Costa do Descobrimento.
A ação do C6 Bank no Aeroporto de Porto Seguro está em sintonia com o conceito de marketing que a instituição vem trabalhando desde o início de suas operações: se posicionar como uma marca de estilo de vida.
Outra iniciativa nessa linha, por exemplo, foi a loja-conceito que manteve durante quase quatro meses no CJ Shops Jardins, o luxuoso shopping center do grupo JHSF, inaugurado em dezembro de 2020, em São Paulo.
Os visitantes do espaço simularam as funcionalidades do app do banco em uma grande tela sensível ao toque e conferiram cartões em diferentes cores que ficaram expostos em mostruários semelhantes aos de joalherias.
Segundo o C6, demarcar território como um banco digital de alta renda não significa deixar de lado os demais consumidores. “Quando adotamos o posicionamento para o público de alta renda, a ideia era criar uma marca aspiracional”, diz Alexandra. “Mas, no fim das contas, queremos falar com todos os públicos.”
A escolha da modelo Gisele Bündchen como garota-propaganda é parte desse propósito. A brasileira estrelou uma campanha nacional em agosto de 2021, quando o banco comemorou a marca de 10 milhões de clientes – agora são mais de 14 milhões.
Até detalhes dos cartões foram planejados para expressar o conceito de exclusividade. “Construímos nossos cartões com cores e tons sofisticados para mostrar ao cliente que no C6 Bank ele tem o poder da personalização”, diz Maxnaun Gutierrez, head de produtos e pessoa física do banco. O cliente também pode colocar o nome que quiser no plástico.
O executivo reforça que a instituição nasceu com a proposta de ser um banco digital completo. “Oferecemos mais de 30 produtos e serviços no nosso aplicativo”, afirma. “Alguns deles estão disponíveis em outros bancos somente para clientes do segmento private.”
Um dos produtos é a Conta Global, que permite ao cliente manter uma conta com saldo em dólares ou em euros paralelamente à conta com saldo em reais. Dessa forma, é possível transferir valores entre elas conforme a necessidade. A conversão para a moeda estrangeira é feita na hora.
O C6 Bank foi o primeiro banco a oferecer, no varejo, conta internacional em euro para pessoa física
O C6 Bank, aliás, foi o primeiro banco a oferecer, no varejo, conta internacional em euro para pessoa física. “É o tipo de serviço que até hoje era oferecido apenas a clientes do segmento private banking no Brasil”, diz Gutierrez. “Agora, assim como a conta em dólar, ele está disponível direto no app do C6 Bank, de forma muito simples.”
Ao fazer uma compra no exterior com a Conta Global do banco, o cliente tem o benefício financeiro de 7% a 10% na comparação com o cartão de crédito. “Isso porque ele economiza tanto no spread cambial quanto no Imposto sobre Operações Financeiras”, afirma Gutierrez.
Ele também pode usar o cartão de débito para fazer compras no exterior, seja em lojas físicas ou sites. Se precisar de dinheiro em espécie, basta sacar em moeda local nos mais de 2 milhões de caixas eletrônicos da rede Cirrus.
O C6 Bank aproveitou a plataforma de Conta Global para lançar outro produto voltado para clientes de alta renda: a Conta Global de Investimentos, que permite o acesso a ativos globais até então restritos a grandes volumes de investimento, incluindo diversos fundos mútuos e fundos hedge de gestoras consagradas.
Em breve, diz o C6, será possível investir também em ações de bolsas estrangeiras, além de ETFs (fundos de índices), ADRs (títulos lastreados em ações negociadas nas bolsas americanas) e bonds (títulos de dívida).
Banco inquieto, o C6 lança novidades em ritmo frenético. Uma das mais recentes é o C6 TechInvest, que usa tecnologia para auxiliar o usuário a diversificar seus investimentos de forma personalizada.
O serviço oferece ativos do Brasil e do exterior. Na seção de renda variável, por exemplo, o cliente encontra, além do Ibovespa, o S&P 500, que agrupa as 500 maiores empresas das bolsas americanas, e o Nasdaq 100, que contempla as 100 maiores companhias listadas na segunda maior bolsa de valores do mundo.
Em renda fixa, há papéis atrelados à inflação e juros prefixados do Brasil e títulos do Tesouro americano. Já em metais preciosos ele pode escolher prata e ouro. De acordo com o banco, o C6 TechInvest identifica as oportunidades e ajusta a carteira automaticamente em busca da melhor rentabilidade. Nada mais private do que isso.