Um relatório publicado recentemente pelo Banco Central constatou que os brasileiros ampliaram os horizontes quanto o assunto é o destino de seu dinheiro. Segundo dados do documento, os investimentos em carteira – aportes que incluem desembolsos em ações, títulos da dívida e fundos estrangeiros – no mercado internacional somaram US$ 18,5 bilhões de janeiro a setembro de 2021, o que corresponde a um aumento explosivo de 101% ante o mesmo período do ano passado.

O movimento representa uma verdadeira revolução. “A dinâmica de diversificação de investimentos no exterior veio para ficar”, reconheceu Bruno Serra, diretor de Política Monetária do Banco Central, durante videoconferência recente. Todos os meses, diversos eventos desse tipo debatem o assunto, que se tornou um dos temas mais quentes da indústria financeira.

Principal porta de entrada para brasileiros interessados em investir no exterior, a corretora Avenue Securities tem papel decisivo nessa transformação. No mês de setembro, a empresa registrou recorde de captação, que atingiu a marca de R$ 450 milhões.

Não se trata de um fenômeno pontual. Ele vem ganhando intensidade desde o surgimento da corretora, em 2018. Os números falam por si só. Atualmente, a Avenue mantém sob custódia mais de R$ 7 bilhões. Um ano atrás, o número estava em torno de R$ 1 bilhão.

A Avenue tem quebrado diversas marcas. Em julho, por exemplo, o valor mantido pela corretora sob custódia ultrapassou os R$ 4,7 bilhões de BDRs negociados para pessoas físicas na B3.

São mais de 400 mil clientes em sua base, volume que agora cresce no embalo de 1,5 mil contas abertas todos os dias. Para efeito de comparação, no final de 2020 eram pouco mais de 200 mil. Em menos de um ano, portanto, a empresa quase dobrou o seu portfólio. Registre-se ainda que o número de clientes da Avenue já equivale a aproximadamente 10% dos investidores pessoa física da B3.

“Nos próximos anos, os brasileiros serão impactados pela necessidade de manter uma vida financeira internacional”, afirma Roberto Lee, fundador e CEO da Avenue Securities. “O próximo capítulo da competição entre as instituições vai acontecer nos Estados Unidos. Queremos liderar esse processo.”

Atualmente, a Avenue mantém sob custódia mais de R$ 7 bilhões. Um ano atrás, o número estava em torno de R$ 1 bilhão

A Avenue tem sido protagonista das mudanças no mercado financeiro do país. Até pouco tempo atrás, investir no exterior era algo restrito a um diminuto número de investidores, que em geral dispunham de grandes quantias e estavam habituados a lidar com as barreiras burocráticas que dificultavam o acesso ao mercado internacional.

Nesse cenário, ter dinheiro em terras estrangeiras parecia tão inalcançável para a maioria dos brasileiros que a possibilidade sequer era considerada nas carteiras de investimentos. “Nascemos com o propósito de desmistificar isso e oferecer acesso à indústria financeira global para o maior número possível de pessoas”.

A corretora começou a construir no Brasil a promissora categoria de investimentos internacionais com uma série de estratégias. A primeira delas é a simplificação. Para abrir uma conta, Lee diz que o cliente não perde mais do que cinco minutos, um processo até mais ágil do que se tornar correntista de um grande banco brasileiro.

Também não há valor mínimo para investir, o que, nem é preciso dizer, abre portas para um contingente enorme de brasileiros. A Avenue eliminou ainda um temor típico dos investidores: a tributação.

A empresa oferece relatórios gratuitos para a declaração anual do Imposto de Renda, além de emitir automaticamente a DARF mensal se houver operações que exijam o pagamento do tributo. É interessante lembrar que nem todas as corretoras que atuam no mercado brasileiro proporcionam esse tipo de facilidade.

Em resumo: a Avenue possibilita a qualquer pessoa a chance de investir de um jeito prático no exterior, e isso certamente explica o crescimento expressivo da empresa desde a fundação.

Mas, afinal, por que investir no exterior? Há diversas razões. É consenso entre especialistas que carteiras bem estruturadas devem ter por característica a diversificação. Nesse sentido, colocar dinheiro no mercado internacional não apenas amplia a possibilidade de ganhos como ajuda a reduzir os riscos.

Para os brasileiros, isso é ainda mais verdadeiro. O mercado nacional historicamente é marcado pela alta volatilidade e ter uma diversificação em investimentos no exterior – como a eficaz e abrangente indústria de investimentos dos Estados Unidos – é um caminho indispensável para bons investidores.

Somadas, as bolsas de Nova York (Nyse) e a eletrônica Nasdaq contabilizam aproximadamente 6 mil companhias

É no exterior que estão as grandes empresas globais e os ativos mais cobiçados. Uma simples comparação mostra o abismo entre o mercado brasileiro o americano. Pouco mais de 400 empresas estão listadas na B3. Somadas, as bolsas de Nova York (Nyse) e a eletrônica Nasdaq contabilizam aproximadamente 6 mil companhias.

Comprar ações diretamente também pode ser mais vantajoso do que adquirir as BRDs. Estas últimas são, na verdade, valores mobiliários que apenas representam as ações de empresas estrangeiras. Google, Amazon e Facebook, para citar as empresas mais conhecidas entre os brasileiros, não reconhecem o investidor de BDR como um acionista dele.

A questão tributária também deve ser levada em conta. Ao investir de forma direta nos Estados Unidos, a pessoa física tem 100% de isenção fiscal nos meses em que a somatória de suas vendas não ultrapassarem R$ 35 mil. No caso de BDRs, não há isenção alguma, e as vendas poderão ser tributadas em 15% sobre o lucro da operação.

O potencial é imenso. A participação dos investimentos de brasileiros no exterior em relação ao PIB é modesta se comparada com países emergentes. No final de 2020, essa relação era de 3% no Brasil. No México, 5,8%. Na Rússia, 25,4%. No Chile, a disparidade impressiona: 77%.

Por todas essas razões, Lee estima que, num período máximo de dez anos, 20% dos investimentos dos brasileiros estarão no exterior, o que deverá representar algo como R$ 800 bilhões. Para a Avenue, a revolução já começou.

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