Os milhões de brasileiros que utilizam trens, metrôs, rodovias e aeroportos vitais para a malha aérea nacional estão começando a perceber uma transformação significativa. Nos próximos meses e anos, essa mudança será ainda mais visível, trazendo novas perspectivas e melhorias para a mobilidade em todo o País.
O Grupo CCR, a maior empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, está investindo R$ 33 bilhões em suas plataformas de atuação: Rodovias, Mobilidade Urbana e Aeroportos. Este é o maior programa de investimentos da história da Companhia e tem como objetivo aprimorar a mobilidade em seus ativos, gerar empregos e fomentar o desenvolvimento socioeconômico no Brasil.
Com 39 ativos espalhados por 13 estados, o Grupo CCR está empenhado em modernizar e expandir a infraestrutura de transporte nacional, prometendo um impacto positivo e duradouro para todos os brasileiros.
É um universo gigantesco. Em mobilidade urbana, por meio da gestão de metrôs, trens, VLT e barcas, o Grupo transporta diariamente 3 milhões de passageiros.
Além disso, responde pela gestão e manutenção de mais de 3,6 mil quilômetros de rodovias nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, o que o coloca na liderança do setor.
Em aeroportos, com 17 unidades no Brasil e três no exterior, atende 46 milhões de pessoas anualmente – o conglomerado é hoje um dos principais operadores aeroportuários do País.
A ampla atuação do Grupo dá a dimensão do impacto que as novas iniciativas provocarão nos diversos segmentos. A empresa, de fato, promove investimentos relevantes em todas as suas plataformas de negócios.
Na divisão de mobilidade urbana, a ViaMobilidade e ViaQuatro, concessionárias do Grupo CCR, estão desembolsando R$ 525 milhões em projetos de melhorias e expansão nas estações das Linhas 4-Amarela e 5-Lilás, do metrô de São Paulo, e Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, de trens metropolitanos.
O pacote de obras deverá assegurar maior conforto e segurança aos passageiros, levará à revitalização dos equipamentos urbanos e resultará na adequação dos espaços às normas vigentes de acessibilidade. Ao todo, mais de 2 milhões de clientes serão beneficiados.
As obras estão previstas para serem concluídas até o início de 2028. Ao todo, 26 estações das Linhas 8 e 9 passarão pelo processo de melhorias, o que inclui a instalação de sinalização tátil direcional, canaletas para o transporte de bicicletas, colocação de elevadores, reconstrução das rampas de acesso e nova iluminação. Até o momento, foram investidos R$2,9 bilhões, destinados à compra de trens, reforma de estações e investimentos em infraestrutura de vias e sinalização.
Na Linha 5, o investimento consiste na expansão da estação Santo Amaro, prevista para ser concluída no segundo semestre de 2025.
“Os números mostram o investimento significativo realizado em nossas operações de mobilidade, que vão desde a frota de 36 novos trens das Linhas 8 e 9, que será completada este ano, até a reforma da histórica estação Júlio Prestes, em São Paulo”, afirma Márcio Hannas, presidente da CCR Mobilidade.
O executivo destaca projetos que foram concluídos recentemente. “Entregamos um terminal intermodal para ônibus municipais, BRTs e VLTs no Rio de Janeiro, com capacidade para impactar mais de 130 mil pessoas diariamente”, diz.
O Terminal Gentileza, no Rio de Janeiro, inaugurado em fevereiro deste ano, é fruto de um aditivo contratual com a Prefeitura do Rio no valor aproximado de R$254 milhões. Com a inauguração do terminal, o VLT Carioca teve um aumento de 29,4% de passageiros transportados no último trimestre.
Não é só. “Além disso, chegamos a 10 anos de operação do metrô na Bahia com novos trechos em circulação e recorde de clientes transportados”, acrescenta Hannas. Com duas novas estações na Bahia – estação Campinas e Águas Claras – a CCR Metrô Bahia transportou, no último trimestre, 17,6% a mais de passageiros em relação ao mesmo período do ano passado.
A plataforma de rodovias será igualmente contemplada por um volume recorde de investimentos. E eles ganharam tração a partir do ano passado.
Apenas em 2024, A CCR Rodovias prevê R$ 4,5 bi de investimentos em obras de modernização e ampliação de rodovias, medidas que trarão impacto positivo em todos ao redor das vias administradas pelas concessionárias da plataforma. O total faz parte do pacote de investimento de R$ 28 bilhões destinados para as concessões rodoviárias nos próximos anos. As obras em andamento nesta plataforma geram 46 mil empregos diretos e indiretos.
Entre os projetos em andamento estão as obras de duplicação da BR-386, uma das rodovias mais importantes do Sul do Brasil, pela CCR ViaSul, e da Rodovia Raposo Tavares no trecho entre as cidades paulistas de Mairinque, Sorocaba e São Roque, conduzidas pela CCR ViaOeste, que também está executando a construção das marginais na região de Barueri da Rodovia Castelo Branco – uma obra de R$ 1 bilhão com previsão de conclusão no primeiro trimestre de 2025.
A concessão da CCR RioSP, que inclui a rodovia Presidente Dutra, e a Rio-Santos, a BR-101, alguns dos principais eixos rodoviários do Brasil, passa por modernização com um investimento de R$ 15,5 bilhões, o que representa um marco para a estrutura logística da região.
Essa modernização trará melhores condições de fluidez e segurança na interligação da capital paulista com os municípios de Guarulhos e Arujá, onde se concentram grandes empresas, centros logísticos, polos empresariais e comerciais. Durante o trabalho, busca-se interferir minimamente na rotina de nossos clientes; nessa região circulam diariamente cerca de 300 mil veículos.
“Estamos realizando mais de 100 intervenções no trecho entre São Paulo e Arujá”, diz Eduardo Camargo, presidente da CCR Rodovias.
O executivo lembra que as obras consistem na construção de mais uma faixa de rolamento nos dois sentidos da pista expressa, além de um novo viaduto para ligar a Dutra, ponte do Tatuapé o que deverá desafogar o trânsito na região.
Há muito trabalho sendo realizado. Em abril, a empresa iniciou as obras de ampliação e duplicação da Serra das Araras, que conecta São Paulo ao Rio de Janeiro.
O conjunto de intervenções será de R$ 1,5 bilhão em investimentos e deverá gerar cinco mil empregos diretos e indiretos.
As pistas contarão com quatro faixas por sentido, acostamento e uma faixa de segurança, o que proporcionará maior fluidez ao trânsito – a expectativa é de redução de até 50% no tempo de percurso no trecho. “É uma obra transformadora no eixo São Paulo-Rio”, destaca Camargo.
Outra ação de destaque apontada pelo executivo é a substituição de 100% do asfalto Sistema Anhanguera-Bandeirantes, ao custo de R$ 1 bilhão. Além de aumentar o conforto e a segurança viária dos motoristas, as obras de recapeamento também contemplam aspectos de sustentabilidade.
Para o novo pavimento, a CCR AutoBAn irá aplicar o asfalto-borracha, tecnologia que utiliza pó de pneu moído na sua composição. Isso diminui o nível de ruído nas rodovias e aumenta a aderência dos pneus, tornando a viagem mais confortável e segura. O novo asfalto também tem maior durabilidade e resistência ao desgaste, o que aumenta a vida útil do piso e reduz a necessidade de intervenções para manutenção.
Na plataforma de aeroportos, o Grupo também alçou voos ambiciosos, com R$ 1,8 bilhão em investimentos na modernização e melhorias de 15 terminais aeroportuários arrematados em leilão no final de 2021.
“Os investimentos são basicamente de duas naturezas”, diz Fabio Russo, presidente da CCR Aeroportos. “A primeira é aquela que o usuário nota, como a remodelação, modernização e ampliação dos terminais.”
Russo cita como exemplos a ampliação de salas de embarque e a adequação de esteiras, entre outras iniciativas. “São obras que melhoram a experiência dos passageiros”, diz.
O segundo foco são investimentos fundamentais, mas que os usuários dos aeroportos nem sempre notam – é o caso da ampliação de pistas e aumento da área de estacionamento para aeronaves.
Em junho, a CCR Aeroportos entregou o novo check-in do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu. Além das obras já concluídas, está em processo de homologação a extensão em 600 metros da pista de pousos e decolagens.
“Também vamos construir uma nova pista com 3 mil metros de extensão no Aeroporto de Curitiba para atender voos internacionais”, acrescenta Russo.
A empresa prevê ainda ampliar as áreas comerciais nos aeroportos onde atua e, assim, gerar novas receitas – é uma frente importante que responde por 40% do faturamento da CCR Aeroportos.
Para 2024, a meta da companhia é ocupar mais 1,5 mil metros quadrados com operações de varejo e serviços. Até 2027, o objetivo é dobrar a área atual ocupada.