Um estudo recente realizado pela Conversica, empresa do Vale do Silício que desenvolve soluções de Inteligência Artificial, demonstrou como a nova tecnologia impacta diversos setores econômicos.
No agronegócio, ela é cada vez mais usada no monitoramento da saúde do solo e na prevenção de padrões climáticos. Na indústria, tornou-se vital para a identificação de gargalos no processo produtivo.
A IA está presente em todas as frentes de negócios. Na área financeira, detecta fraudes e avalia riscos para a concessão de empréstimos. Se o campo de trabalho for o meio ambiente, a tecnologia já é adotada no monitoramento de espécies e ecossistemas ameaçados.
Os exemplos se sucedem onde quer que se olhe e levam a uma conclusão: o avanço irrefreável da Inteligência Artificial resultará na geração de muitas – e rentáveis – oportunidades de trabalho.
Segundo a Conversica, as carreiras mais promissoras estão diretamente conectadas à IA, e o fenômeno tende a ganhar força com o passar dos anos.
Outro estudo, desta vez feito pela Bloomberg Intelligence, estima que os sistemas de Inteligência Artificial formarão um mercado colossal estimado em US$ 1,3 trilhão até 2032. Para o Goldman Sachs, a IA elevará o PIB global em 7% ao ano.
No Brasil, não será diferente. A Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom) calcula que, até 2026, a IA responderá por 20% de todo o investimento da indústria tecnológica.
Trata-se, portanto, de um mercado que não para de acelerar. “Todos os meses, são lançadas, em média, 190 novas ferramentas de Inteligência Artificial no mundo”, aponta Izabela Anholett, diretora de tecnologia da EXAME.
Atenta à nova realidade, a mediatech lançará, a partir de 16 de outubro, a terceira edição da websérie “Carreira em Inteligência Artificial”, que tem como mote mostrar quais são os caminhos para o profissional se tornar um especialista no tema.
O treinamento terá quatro episódios, com duração entre 15 minutos e 25 minutos cada, que serão exibidos no canal da EXAME no YouTube. A inscrição é gratuita e pode ser feita neste link. O único pré-requisito é possuir uma graduação completa em qualquer área.
O primeiro episódio traz um panorama sobre as diferentes eras tecnológicas e como elas mudaram o mercado de trabalho – o advento da internet, por exemplo, representou grande revolução.
Ele também analisa o impacto da Inteligência Artificial no mundo dos negócios e apresenta exemplos concretos de seu uso por parte das empresas.
No segundo episódio, o foco são as habilidades que a pessoa precisa ter para trabalhar na área de IA. Nesse caso, a diretora Izabela Anholett dá um testemunho pessoal.
Há uma percepção equivocada de que, para atuar com Inteligência Artificial, o interessado deve necessariamente ser desenvolvedor ou programador.
A Inteligência Artificial, contudo, vai muito além disso. Anholett é formada em administração de empresas e foi incorporando conhecimentos técnicos à medida que avançava na carreira.
A executiva da EXAME já passou por segmentos como infraestrutura, governança e operações. Agora, sua especialidade é integrar a área de tecnologia aos negócios.
O terceiro episódio da websérie volta-se mais para o aspecto prático e discorre sobre o formato de trabalho que o profissional poderá adotar – seja como CLT, autônomo, consultor ou empreendedor.
Por fim, no quarto e último episódio, o participante receberá informações detalhadas sobre como construir uma carreira sólida na área de Inteligência Artificial.
A audiência da primeira versão da série, exibida em julho, mostra como o tema desperta forte interesse. Ao todo, os quatro episódios tiveram cerca de 180 mil visualizações no Youtube.
Não é à toa. A Inteligência Artificial mudará para sempre as nossas vidas – e, claro, abrirá oportunidades profissionais e de negócios.
“Nós vamos relegar tudo o que é muito manual ou repetitivo para a Inteligência Artificial, que será uma espécie de copiloto do ser humano”, diz Anholett. A executiva vai além: “Os profissionais não serão substituídos pela Inteligência Artificial, mas por quem sabe utilizá-la bem.”
Faz sentido. Um estudo do Goldman Sachs mostrou que 85% dos empregos gerados nos últimos 80 anos são fruto direto da inovação. Nos próximos 80 anos, certamente a IA responderá pela maior parte deles.