Poucas tecnologias emplacaram de forma tão veloz no Brasil quanto o Pix. Lançado em novembro de 2020, o sistema de transferências e pagamentos instantâneos já foi usado ao menos uma vez por 71% dos brasileiros.
Em 2021, ainda em seu primeiro ano completo de operação, mais de 364 milhões de chaves Pix foram cadastradas pelo Banco Central, ou seja, o número de chaves registradas supera a população do País e isso aconteceu porque cada pessoa pode registrar até quatro chaves diferentes.
O mundo empresarial não ficou atrás e se rendeu à comodidade da nova tecnologia. De acordo com uma pesquisa recente realizada pelo Sebrae, 86% dos pequenos negócios já utilizam o Pix como método de pagamento, o que revela a expressiva penetração do sistema na rotina das empresas.
Toda transformação trazida pelo Pix está apenas começando. Apesar do seu grande avanço no varejo, há espaço para mais crescimento. Segundo pesquisa da MRM Commerce com a MindMiners, feita com mil consumidores em todas as regiões do país, o Pix ainda é apenas o terceiro método de pagamento mais utilizado nas compras online. O cartão de crédito ainda aparece em primeiro lugar (59%), seguido de boleto bancário (15%), Pix (11%) e cartão de débito (8%).
A dimensão deste sucesso e as novidades do Banco Central devem ir longe. Depois de regulamentar Pix Saque e Pix Troco, lançar Pix Cobrança (também conhecido como Pix com Vencimento pelo mercado) e prestes a anunciar novidades como Pix sem acesso à internet e Pix parcelado, tem muita gente entrando nessa ‘corrida’.
Mas, em vez de participar da maratona, a Fiserv, líder global em soluções de tecnologia de serviços financeiros e de pagamentos, apresenta um posicionamento diferenciado: com o SiTef® (Solução inteligente de Transferência Eletrônica de Fundos), a empresa assume o protagonismo de ser “trilho” – levando as transações de um lado para o outro, de maneira agnóstica.
Segundo Murillo Restier, diretor de Vendas e Produtos Multi-adquirentes da Fiserv Brasil, o posicionamento de hub integrador de múltiplos Pix é estratégico e com todas as novas variantes do Pix que estão a caminho, cada vez mais, a empresa se coloca ao lado dos varejistas, por meio dos canais de distribuição, com um papel consultivo para inovar nos meios de pagamento e garantir uma jornada fluida de compra.
“Estamos ligados a diversas instituições financeiras e fintechs, ou seja, atuamos de forma agnóstica em todos os canais de captura integrados com todos os Provedores de Serviço de Pagamento (PSPs). Quando um varejista precisa pensar na aceitação do Pix em sua automação comercial, conseguimos levar tudo isso a ele de uma de forma simplificada e rápida”, comenta Restier.
"Quando um varejista precisa pensar na aceitação do Pix em sua automação comercial, conseguimos levar tudo isso a ele de uma de forma simplificada e rápida”, diz Murillo Restier, diretor de Vendas e Produtos Multi-adquirentes da Fiserv Brasil
A Fiserv, que adquiriu a Software Express e é líder em TEF (Transferência Eletrônica de Fundos), já conta com uma rede de mais de 130 mil estabelecimentos comerciais utilizando SiTef e integrando mais de 400 mil pontos de venda (PDV).
Presente em todo o país, a empresa soma um milhão de terminais de captura de credenciadoras que operam com sua tecnologia e que já estão compatíveis com as soluções Pix homologadas, ou seja, “para integrar a aceitação de Pix nesses estabelecimentos, basta ‘virar uma chave’ - deixamos toda a complexidade dentro de casa”, complementa o executivo.
Diante da ampla oferta de produtos e serviços, não é surpresa o fato de a empresa ser forte impulsionadora da adoção do Pix. De acordo com Restier, nos últimos três meses o volume de transações realizadas por meio da Fiserv cresceu mais do que o dobro da média do mercado brasileiro no mercado de P2B (Person to Business).
“Quando você olha a curva de crescimento total de Pix no Brasil em um período de três meses, os números do Bacen mostram um avanço de 14% das transações”, detalha o executivo. “A nossa curva de crescimento está por volta de 33%, considerando apenas transações P2B”.
Restier destaca ainda que, por conta da integração com as software houses (consultorias especializadas em desenvolver projetos de automação); a disponibilização de uma plataforma aberta que aceita o Pix de múltiplas instituições e fintechs; e as novidades que virão do Bacen, 2022 será o ano de “trilho” para a Fiserv decolar.