Os especialistas são unânimes em afirmar que a diversificação é vital para a montagem de uma boa carteira de investimentos. Ao diversificar, é possível diluir riscos e maximizar ganhos, tornando assim o portfólio mais equilibrado. Nesse contexto, poucas modalidades são tão eficazes quanto os ETFs.

Os ETFs (Exchange Traded Funds) são, em termos gerais, fundos de investimento atrelados a índices de referência. Ao comprar cotas de um ETF, o investidor adquire uma cesta de papéis que rastreia boas oportunidades em diversos setores, reunindo-as sob um mesmo índice.

“Todo e qualquer investidor que busca diversificação deveria considerar ter ETFs em seu portfólio”, diz Renato Eid, head de Estratégias Betas & Investimentos da Itaú Asset.

A gestora tem lugar de fala nesse segmento, pois foi a primeira a fazer um ETF no mercado brasileiro. Em 2004, lançou o PIBB11, que replica o desempenho médio dos 50 ativos mais negociados na B3. Até 2008, a Itaú Asset foi também a única gestora de ETFs do País.

Em 2018, a gestora venceu a concorrência para fazer a gestão do ETF de renda fixa apoiado pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Mundial. Nasceu daí o IMAB11, que tem como referência o índice IMA-B, divulgado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

O pioneirismo prosseguiu ao longo dos anos. Em 2021, a Itaú Asset lançou o primeiro ETF de tecnologia do Brasil (TECK11), além de difundir no mercado outros ETFs temáticos.

Não à toa, a gestora lidera o mercado nacional. De acordo com os mais recentes dados disponíveis, o Itaú detém cerca de 40% de todo o volume financeiro investido em ETFs no País, com R$ 19 bilhões sob gestão.

Em número de ETFs, a Itaú Asset também está no topo do segmento, com 20 produtos entre os mais de 50 disponíveis no mercado brasileiro – seu portfólio é formado por 16 ETFs de ações e 4 de renda fixa.

Em número de ETFs, a Itaú Asset também está no topo do segmento, com 20 produtos entre os mais de 50 disponíveis no mercado brasileiro

O número inclui o ETF YDRO11, lançado há alguns dias e que reúne empresas do setor de hidrogênio, tecnologia fundamental para a descarbonização e migração para economias verdes.

Afinal, quais são as vantagens inerentes a esse tipo de investimento? O executivo da Itaú Asset aponta três fatores fundamentais para que se observe com atenção os ETFs.

O primeiro deles diz respeito à transparência. “Ao buscar um ETF, eu sei exatamente que empresas estou comprando”, diz Eid. “Enquanto nos fundos de investimento convencionais a relação das companhias participantes é divulgada apenas a cada três meses, em um ETF ela é apresentada diariamente.”

O segundo aspecto diz respeito ao custo. Nesse quesito, os ETFs são, de fato, extremamente competitivos. É o caso do BOVV11, que tem taxa de administração de 0,10% aa. Isso, aliado à receita proveniente do aluguel das ações que compõe a carteira, gera uma eficiência relevante para o investidor.

Entre os ETFs geridos pela Itaú Asset, diversos podem ser acessados por menos de R$ 100, enquanto a grande maioria não exige desembolsos maiores de R$ 200, reforçando a democratização promovida por esta forma de investir.

Outro diferencial é o que Eid chama de agilidade operacional, que permite ao investidor comprar e vender o ativo na Bolsa a qualquer momento, sem carência ou restrições.

O mercado brasileiro de ETFs ganhou novo alento a partir de 2018, quando as autoridades regulatórias autorizaram a emissão de ETFs de renda fixa, ao mesmo tempo em que o investidor passou a conhecer mais a fundo a indústria financeira.

Em 2018, o Patrimônio Líquido (PL) dos ETFS negociados no País estava em torno de R$ 12 bilhões. Atualmente, são mais de R$ 50 bilhões. Recentemente, o destaque ficou por conta dos chamados ETFs temáticos, movimento consolidado no exterior mas que ainda está ganhando tração no Brasil

A Itaú Asset deu sólida contribuição para o avanço desse mercado no País. Em 2021, a casa já lançou sete ETFs. No ano passado, foram apenas dois.

Há opções para todos os gostos. O ETF DNAI11, por exemplo, dá acesso a 50 empresas ligadas à área de sequenciamento genético, enquanto o HTEK11 é voltado a companhias tecnológicas com impacto positivo na saúde.

Apesar do notável avanço dos últimos dois anos, o mercado de ETFs tem longo caminho pela frente. Ele responde atualmente por menos de 1% da indústria de investimentos no Brasil, o que dá a dimensão exata do potencial do segmento.

“Nós estamos trabalhando intensamente para mostrar ao investidor os inúmeros benefícios desses ativos”, diz Eid. De fato, a Itaú Asset tem se mobilizado para acelerar os negócios.

Na frente de educação, a gestora realizou, de 13 a 17 de setembro, a “Primeira Semana de ETFs”, evento online e gratuito disponível no canal do Youtube da Itaú Asset. O evento, que foi dedicado a apresentar tendências e promover discussões sobre essa indústria, contou com a participação de diversos especialistas.

Atualmente, 470 mil brasileiros investem em ETFs – na B3, são cerca de 4 milhões de CPFs cadastrados. Poucos segmentos, portanto, oferecem tantas oportunidades de crescimento. A julgar pelos benefícios dos ETFs, o mercado certamente está prestes a alcançar novas marcas.

Confira a seguir alguns ETFs oferecidos pela Itaú Asset:

MILL11

O que é: ETF de renda variável internacional que replica a carteira do MSCI USA IMI Millenials Select 50. Com ele, o investidor tem acesso a empresas que tendem a se beneficiar do aumento do poder de consumo dos Millenials (adultos de 26 a 40 anos.).

Empresas: Apple, Adobe, Amazon, Comcast, Disney, Facebook, Microsoft, Netflix, PayPal e Nvidia, entre outras.

Aplicação mínima: inferior a R$ 100

Para mais informações, clique aqui.

REVE11

O que é: ETF de renda variável que replica a carteira do índice Russell 1000 Green Revenues 50, focado em empresas engajadas em transição para uma economia verde.

Empresas: Tesla, Cisco, International Paper, American Water Works, Danaher, Waste Management, Eaton, Enphase Energy, Weyerhaeuser e Kansas City, entre outras.

Aplicação mínima: inferior a R$ 100

Para mais informações, clique aqui.

SHOT11

O que é: ETF de renda variável que replica a carteira do índice S&P KENSHO Moonshots e é composta por ações de empresas negociadas nos Estados Unidos, com alto nível de inovação segundo metodologia proprietária da S&P.

Empresas: MicroVision, Vuzix, ExOne, ImmunityBio, Vir Biotechnology, Yelp, iRobot, Zynga, AeroVironment e Adaptimmune Therapeutics, entre outras.

Aplicação mínima: inferior a R$ 100

Para mais informações, clique aqui.

IMAB11

O que é: ETF de renda fixa elaborado em parceria com o Tesouro Nacional e o Banco Mundial. O IMAB11 investe em todos os títulos do Tesouro atrelados à inflação.

Aplicação mínima: inferior a R$ 100

Para mais informações, clique aqui.

IRFM11

O que é: ETF de renda fixa composto por títulos pré-fixados do Tesouro. É indicado para qualquer tipo de investidor que deseja ter acesso a juros pré-fixados.

Aplicação mínima: inferior a R$ 100

Para mais informações, clique aqui.