A partir de 21 de novembro deste ano, o brasileiro Neymar, o português Cristiano Ronaldo, o argentino Messi e muitos outros craques entrarão em campo para buscar o troféu mais cobiçado do futebol: a Copa do Mundo.

O evento, que será realizado no Catar até 18 de dezembro, representa uma oportunidade única para empresas de diversos setores. A Fifa, entidade máxima do futebol, espera uma audiência de 5 bilhões de pessoas durante o torneio. Na edição de 2018, na Rússia, os jogos foram vistos remotamente por 3,5 bilhões de fãs.

Diante desse número, não é exagero dizer que o Magazine Luiza acaba de marcar um gol de placa. A empresa fechou um contrato de patrocínio completo para as transmissões da Copa do Mundo feitas com exclusividade pelo sistema Globo.

O Magalu e seus outros braços de negócios estarão presentes nos conteúdos veiculados pela TV Globo, SporTV, Globo.com e na plataforma Globoplay, além de inserções em podcasts. A campanha começará em julho e irá até o final do torneio.

“A Copa do Mundo sempre foi muito importante para nós, na medida em que impulsiona as vendas de nossas categorias tradicionais, principalmente TVs e celulares”, diz Eduardo Galanternick, vice-presidente de Negócios do Magalu. “A edição 2022 tem tudo para se tornar ainda mais especial, já que será a primeira em que teremos novas categorias de produtos para vender.”

A empresa usará o pacote de patrocínios para divulgar todo o seu ecossistema de negócios. Segundo Galanternick, as inserções deverão incluir, além do Magalu, outros braços do grupo, como a varejista online de produtos esportivos Netshoes, o e-commerce de tecnologia e games KaBuM!, o delivery de alimentos e bebidas AiQFome e o site de beleza Época Cosméticos.

Como não poderia deixar de ser, as campanhas promoverão as tradicionais ofertas de telas – aparelhos de TV, smartphones e tablets, nos quais é possível acompanhar os jogos –, mas também uma infinidade de itens que têm alguma conexão com o universo do futebol.

Todos os canais de venda – aplicativo, site e lojas – estarão presentes nos anúncios. A intenção é aproveitar o potencial daquela que será Copa mais multitela da história, com diversas plataformas capazes de oferecer aos torcedores a possibilidade de desfrutar do evento.

A empresa usará o mote “Tem no Magalu” para mostrar aos consumidores que é possível encontrar quase tudo em seu cardápio de produtos. Atualmente, o Magalu oferece cerca de 66 milhões itens e seu marketplace conta com 180 mil sellers.

No campo esportivo, a Netshoes venderá as camisas oficiais de todas as seleções presentes no Mundial de futebol e não apenas a amarelinha da seleção brasileira, além bola oficial da Copa. Chamada de Al Rihla, ela também será vendida nas lojas físicas do Magalu.

Na categoria “mercado”, o grupo Magalu vai partir para o ataque. A campanha trará ofertas de produtos como bebidas – cervejas principalmente – e petiscos, itens indispensáveis para milhões de torcedores durante os jogos.

A ideia é não deixar a bola cair. A plataforma AiQFome pretende montar uma operação de guerra para entregar, nos dias das competições, cerveja gelada nas 800 cidades onde está presente.

“Nossa ambição é fazer uma cobertura de A a Z e colocar à disposição dos clientes a oferta de produtos mais completa possível”, reforça o vice-presidente do Magalu.

Para isso, os sellers terão papel vital. Nos últimos anos, a empresa tem trabalhado arduamente para atrair parceiros para o seu marketplace. A estratégia tem sido bem-sucedida – esta foi a área que mais cresceu no primeiro trimestre no ano.

Os sellers ajudam a vender de tudo e são fundamentais nas operações logísticas. Nesse aspecto, a empresa utiliza o conceito que chama de hiperlocalidade.

É fácil entender a lógica por trás dessa ideia: ao vender para compradores locais, os sellers fazem entregas mais rápidas e quase sempre mais rentáveis, já que os produtos não precisam viajar do Centro de Distribuição até o endereço de destino. Na era em que os consumidores buscam a combinação de preço e agilidade, a tática tem se revelado certeira.

Experiências passadas mostram que vincular marcas à Copa do Mundo costuma ser ótimo negócio, especialmente para uma empresa como o Magalu.

Campanha "Sai Zica", do Magalu, para a Copa de 2018

Esta será a segunda vez que o Magalu patrocina as transmissões do Mundial de futebol. A primeira foi em 2014, quando o Brasil sediou o evento. Na ocasião, a empresa chegou a sortear um prédio para os participantes de uma ação publicitária.

Na Copa seguinte, em 2018, o Magalu vendeu 1 milhão de aparelhos de TV antes do início dos jogos, um recorde. O resultado foi alcançado a partir de uma campanha divertida chamada “Sai Zica”, que incentivava os brasileiros a trocar suas TVs e espantar a zica do torneio anterior, marcado pelo trauma do 7 a 1.

Em 2022, o Brasil finalmente erguerá o troféu do hexacampeonato? Claro, não dá para saber. No jogo da publicidade, contudo, o Magalu já marcou um golaço.