No começo de 2020, quando a pandemia de Covid-19 dava os primeiros sinais de sua gravidade, Mariana dos Santos perdeu o emprego. Àquela altura, ela e o marido decidiram iniciar um negócio próprio, que permitisse que Mariana passasse mais tempo com o filho em casa.

“Foi então que abrimos uma loja, a Miguelito Moda Infantil, e vimos a oportunidade de colocar a empresa no Mercado Livre”, diz a empreendedora.

Após o volume de vendas dobrar, o marido de Mariana deixou o emprego formal e passou a trabalhar em definitivo na empresa familiar.

Com o financiamento do Mercado Pago, a marca de moda infantil passou a usar o sistema fulfillment do Mercado Livre. Nesse tipo de envio, os produtos dos vendedores ficam nos armazéns da companhia, que se torna responsável por toda a logística.

A iniciativa permitiu que a Miguelito expandisse as vendas de entrega rápida – e os negócios só progrediram. Hoje em dia, o Mercado Livre é a principal fonte de renda da família.

“Quanto mais você vende, mais o Mercado Livre coloca sua loja lá em cima”, diz Mariana. “Com mais caixa, alavancamos as nossas vendas e, hoje, estamos entre os três maiores vendedores do segmento no Brasil.”

Mariana é um exemplo do que mostra o estudo “Impactos que Importam”, que traz uma radiografia do impacto que negócios digitais, como o Mercado Livre, geram não só no aumento de renda, como também na democratização do comércio eletrônico.

A pesquisa, realizada pela Euromonitor, mostra que o Mercado Livre gerou 27 empregos por hora na América Latina, sendo 25 apenas no Brasil.

O levantamento também revelou que os empreendedores que venderam pela plataforma empregavam, no ano passado, direta e indiretamente, cerca de 2,3 milhões de pessoas. 73% delas é familiar e 40% já geram mais do que a metade da sua renda por meio da plataforma.

O ecossistema da empresa, que completará 25 anos, é também a principal fonte de renda para 1,8 milhão de famílias latinas, a partir das 574 mil micro e pequenas empresas que vendem no marketplace diariamente. Em dois anos, é 11% maior o volume de negócios que integram a plataforma.

“Estamos orgulhosos de ver como milhares de pessoas, empreendedores e micro e pequenos negócios crescem ao lado do Mercado Livre”, diz Fernando Yunes, vice-presidente sênior de Commerce e líder do Mercado Livre no Brasil.

Além de gerar emprego e renda, o Mercado Livre contribui diretamente para o crescimento das empresas plugadas em seu ecossistema.

Esse também é o caso da Maochi, uma marca de cosméticos fundada por Wellington Mota, que vende seus produtos no Mercado Livre há 11 anos. “No começo, eu não tinha escala e vendia para fazer uma renda extra”, diz. “Mas o negócio foi tomando uma proporção maior.”

Tanto é assim que o empreendedor decidiu vender a empresa de transporte escolar que possuía para se concentrar em seu novo projeto de vida, administrado com a esposa. Agora, o Mercado Livre é seu principal canal de venda e, como no caso de Mariana dos Santos, a maior fonte de renda.

O Mercado Pago é o banco digital do grupo Mercado Livre

“Como o Mercado Pago, que ainda é hoje nosso principal meio de pagamento digital, ganhamos velocidade para o fluxo de caixa e acessamos serviços, como crédito e antecipação de recebíveis”, diz. “Isso nos ajuda a crescer.”

Expansão nacional (e até internacional)

Segundo o estudo, nove a cada dez micro e pequenas empresas da América Latina conseguiram expandir os negócios para além de sua cidade de origem graças ao suporte oferecido pelo Mercado Livre.

O Brasil destaca-se nesse ponto. Dentre todos os países pesquisados – o estudo incluiu Argentina, México, Chile e Colômbia –, ele obteve o melhor desempenho na comparação com 2021.

De acordo com o estudo, 93,2% das micro e pequenas empresas brasileiras, com faturamento mensal entre R$ 30 mil e R$ 300 mil, fizeram negócios fora de suas cidades de origem através da plataforma. Além disso, 7% delas operaram em mais de um país.

Um aspecto que chama a atenção é a inclusão financeira proporcionada: 50% das micro e pequenas empresas da região receberam sua primeira oferta de crédito por meio do Mercado Pago. No Brasil, por exemplo, 48% delas afirmam que o banco digital foi seu primeiro meio de pagamento online.

Fernando Yunes destaca outo fator relevante: a aceleração digital que o Mercado Livre estimula. “Estamos promovendo novos modelos de negócios baseados no efeito multiplicador e no potencial inclusivo da tecnologia”, diz o executivo.

O estudo confirma essa premissa: uma a cada três micro e pequena empresa manteve ou aumentou seu capital humano graças à incorporação de tecnologias.

“O acesso a meios digitais de pagamento e aos novos serviços financeiros é fundamental para reduzir os níveis de informalidade, introduzindo ferramentas inovadoras de controle e pagamento”, afirma Yunes. “Quando um empreendedor ou uma micro e pequena empresa ingressa em nosso ecossistema, sua transformação digital acelera.”

O Mercado Livre gera impactos positivos para toda a sociedade – até mesmo para a inclusão feminina no universo do empreendedorismo. A pesquisa mostrou também que uma a cada cinco micro e pequena empresa integrante do seu ecossistema é liderada por uma mulher.