Os custos logísticos no Brasil crescem cada vez mais: em 2012, representavam 11,5% do PIB brasileiro; em 2023, esse percentual chegou a 18,4%, segundo o Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS). No país, até 40% dos caminhões ainda rodam vazios entre uma entrega e outra. Esses dados retratam um setor no qual cada minuto de espera, cada frete perdido e cada sistema que não se conversa representa ineficiência e custo.
Em meio à fragmentação, a nstech, maior empresa de software para supply chain da América Latina e entre as maiores de SaaS do Brasil, atua com o propósito de transformar o funcionamento logístico, não como um conjunto de softwares, mas como uma rede.
Batizada de TNS (Transportation Network System), a iniciativa conecta os diferentes stakeholders da cadeia logística em um ecossistema digital que aprende, evolui e gera eficiência a cada nova interação. Mais do que uma inovação tecnológica, trata-se de uma rede colaborativa que reduz desperdícios, simplifica processos e melhora a produtividade do transporte no país.
Resultado da consolidação de 37 empresas adquiridas ao longo dos últimos cinco anos, a TNS combina tecnologia de ponta com o know-how acumulado da nstech, escalando a transformação digital do setor. A rede promove redução de custos, acidentes e emissões de CO2, além de melhorar a experiência de clientes, motoristas e times operacionais. Os ganhos incluem também avanços em sustentabilidade, compliance, governança e eficiência.
“Para promover essa integração, utilizamos a IA para simplificar processos, padronizar dados, conectar stakeholders e garantir segurança logística. Ao adotar qualquer solução do portfólio nstech, o cliente automaticamente passa a integrar a rede e a gerar valor coletivo”, analisa Vasco Oliviera, CEO e fundador da nstech.
Estradas e pátios refletem o impacto na prática
A rede já conecta mais de 75 mil clientes — entre profissionais de logística, embarcadores de bens de consumo, indústrias, varejistas, distribuidores, atacadistas, operadores logísticos, transportadoras, motoristas, seguradoras e postos de combustível.
A Mondelez, por exemplo, reduziu em 30% os custos de estadia e elevou o índice de entregas no prazo de 80% para 90%.
“Por trás desses números está o chamado efeito de rede: cada novo participante da TNS adiciona dados e inteligência ao sistema, ampliando os benefícios para toda a comunidade logística”, reforça Oliveira.
Com mais conexões, as decisões ficam mais precisas e preditivas — um passo importante para reduzir o número de veículos ociosos, o consumo de combustível e as emissões de CO₂. O próximo avanço está no uso de inteligência artificial preditiva, capaz de antecipar gargalos e apoiar decisões operacionais em toda a rede.
Para a nstech, é o início de uma nova fase da logística brasileira, mais conectada, colaborativa e orientada por dados. “A TNS não é uma promessa futura — é uma realidade em constante evolução”, finaliza o executivo