O Nubank registrou receita acima de US$ 2 bilhões e lucro líquido de US$ 303 milhões no 3º trimestre de 2023, em uma rodada de resultados que superou as expectativas do mercado. Entre os destaques está a expansão da carteira de crédito, que cresceu 48% em um ano, em bases neutras de efeitos cambiais, seguindo uma estratégia exitosa de concessão com expansão da margem líquida de juros (NIM na sigla em inglês). No Brasil, o Nubank já é a segunda maior instituição financeira em número de clientes com acesso a um produto de crédito, de acordo com o Banco Central do Brasil.
O portfólio do Nu em cartões de crédito e empréstimos pessoais (consumer finance portfolio) chegou a US$ 15,4 bilhões no 3º trimestre de 2023, com ambos os segmentos registrando resultados positivos.
Além do cartão de crédito e empréstimo pessoal, o Nubank agora traz opções de crédito com garantia, como empréstimos consignados para servidores públicos (SIAPE) e para aposentados e pensionistas do INSS, além dos garantidos por investimentos e pela antecipação do saque-aniversário do FGTS.
Assim como todos os produtos do Nu, as novas opções oferecem uma experiência
transparente, 100% digital, com solicitação em três minutos pelo aplicativo e taxas de juros competitivas. O consignado para servidores públicos, por exemplo, tem atualmente a menor taxa do país (1,38%), de acordo com os dados mais recentes do Banco Central do Brasil, referentes à semana de 30/10/2023 a 06/11/2023.
Mesmo ainda incipiente, a originação do consignado já quase dobra a cada mês, reforçando o sucesso dos produtos. Em junho de 2023, os clientes do Nubank representavam quase 40% de toda a carteira de crédito consignado do Brasil – um mercado de R$ 620 bilhões no país – evidenciando o potencial de crescimento dentro da base já existente.
Crédito Responsável com Base em Dados
Com cada vez mais clientes usando cada vez mais produtos, o Nu é capaz de entender a fundo sua base e ampliar o portfólio com ainda mais assertividade. “Nossa equipe usa tecnologia de ponta para transformar dados em insights, aprimorando o entendimento sobre nossos clientes e a concessão de crédito. Isso nos permite diversificar nossas ofertas e chegar a uma fatia ainda maior da população”, afirma David Vélez, fundador e CEO.
“Somos capazes de repassar aos clientes preços competitivos enquanto mantemos a qualidade dos produtos e serviços. Isso atrai mais clientes, fideliza os antigos, nos permite entender mais sobre seu comportamento, e a roda de crescimento continua a girar. Os resultados do 3º tri são reflexo direto da aceleração desse ciclo”, complementa Guilherme Lago, Chief Financial Officer (CFO) da empresa.
Durante o último ano, a empresa expandiu constantemente o portfólio de financiamento de transações. “Essa performance reforça nossa confiança na habilidade de entregar taxas de retorno ajustadas ao risco cada vez mais atrativas. É uma abordagem que nos permite monetizar ainda mais nosso negócio de cartões de crédito e nossa fatia de mercado em Pix, ao mesmo tempo em que abre caminho para gerar bastante valor aos nossos clientes”, ressalta Lago.
Desde julho de 2022, é possível parcelar as compras no Pix pelo app do Nubank. Dessa forma, o cliente pode centralizar seus gastos sem impactar o saldo da conta e inclusive aproveitar descontos oferecidos na modalidade de pagamento sem comprometer seu orçamento mensal, além de contar com linhas de crédito adicionais, dependendo de critérios de elegibilidade.
A receita líquida de juros (NII na sigla em inglês) mais que dobrou em um ano, chegando a US$ 1,2 bilhão neste trimestre. A margem líquida de juros (NIM na sigla em inglês) também bateu recorde, chegando a 18,8% no trimestre. O resultado positivo é capaz de amortizar crescimento nos níveis de inadimplência, que no 3º trimestre de 2023 se mantiveram estáveis, com oscilações já previstas pela empresa.
Crescimento e Rentabilidade
Com crescimento sustentado no número de clientes, aumento do engajamento com uma gama cada vez maior de produtos e a manutenção de uma estrutura de custos baixa, o Nubank tem um modelo de negócios que cria um círculo virtuoso.
Mais da metade da população adulta brasileira (51%) já é cliente da empresa e o crescimento da base foi mais acelerado que o dos cinco maiores bancos incumbentes combinados no último ano, chegando a 85 milhões no Brasil em outubro e 90 milhões na América Latina no mesmo mês.
A monetização continuou crescendo no 3º tri, com a receita média mensal por cliente ativo (ARPAC, na sigla em inglês) chegando a US$ 10. Clientes mais maduros já estão apresentando ARPAC de US$ 26, demonstrando o sucesso do cross-sell e upsell para quem chega ao Nu.
O ganho de escala faz com que os custos de operação do Nu se mantenham bem abaixo do mercado (custo para servir US$ 0,9, aproximadamente 85% menor do que o dos bancos incumbentes), e a empresa ganha ainda mais em eficiência (taxa de 35%, uma das melhores entre os players da América Latina).
Mesmo com capital excedente, o Nu já entrega ROE anualizado de 21%. Com alta eficiência e rentabilidade, segue investindo para oferecer produtos fundamentalmente diferentes aos seus clientes, que permitam que eles tenham maior controle sobre suas vidas financeiras e otimizem seu dinheiro.