A partir de janeiro de 2024, o Mercado Livre de Energia dará um grande salto no Brasil: o serviço passará a abranger os clientes tanto de alta quanto de média tensão.

Em termos técnicos, enquadram-se na categoria de alta tensão empresas que têm consumo mínimo de 500 KW por mês – são, principalmente, indústrias e empreendimentos comerciais de grande porte.

Em breve, o consumo mínimo para a adesão ao mercado livre será de 30 KW, o que abrirá as portas do segmento para pequenas fábricas e comércios, shoppings e restaurantes, entre outros estabelecimentos.

Na prática, a iniciativa deverá multiplicar as unidades consumidoras do Mercado Livre de Energia no país das atuais 34,4 mil para aproximadamente 180 mil. A expectativa é que a mudança adicione ao setor um faturamento de R$ 40 bilhões por ano.

No futuro, todos os consumidores, incluindo os de baixa tensão, poderão acessar esse modelo, aproximando o Brasil das melhores práticas adotadas em países como Estados Unidos, Alemanha, Austrália, Inglaterra e Japão.

Afinal, quais são as vantagens do Mercado Livre de Energia? O primeiro benefício está relacionado a preço. Um estudo feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) constatou que a tarifa poderá cair de 15% a 20% para os consumidores que migrarem para o Mercado Livre de Energia.

Outro aspecto a se considerar é a liberdade de escolha – o consumidor tem a opção de eleger a empresa que oferece os melhores serviços e a quantidade de energia adequada ao seu perfil.

Na nova era ambiental, o modelo também significa uma grande revolução, na medida em que torna possível contratar serviços de companhias que priorizem a energia vinda de fontes renováveis.

Fundado há 118 anos, o Grupo Energisa está atento às mudanças trazidas pelo avanço do Mercado Livre de Energia no país. Tanto é assim, que uma de suas marcas, a (re)energisa, nasceu com a missão de capturar as oportunidades do setor.

A (re)energisa concentra principalmente projetos focados em fontes renováveis – como solar, eólica e biomassa, que emitem menos poluentes –, além de comercializar energia no Mercado Livre.

No Mercado Livre de Energia, a prioridade da (re)energisa é o varejo, especialmente comércios e indústrias de médio porte, hotéis e universidades.

Ressalte-se que a Energisa é habilitada desde 2019 como comercializadora varejista, que é a forma pela qual os novos consumidores vão aderir ao Mercado Livre de Energia.

Diante das novas regras que passarão a funcionar no ano que vem, a empresa decidiu ampliar a equipe de vendas, gestão e atendimento, além de desenvolver e aprimorar soluções para tornar o processo de migração para o Mercado Livre de Energia mais simples e ágil.

Nesse contexto, o portfólio da companhia conta com serviços como o preço fixo de energia e o “Desconto Garantido”, que oferece redução de até 30% nos valores cobrados na conta de luz.

Em linhas gerais, a iniciativa consiste em garantir um percentual de desconto fixo mensal na conta de energia, durante a vigência do contrato.

Contribuir para a transição energética no país, com foco na economia de baixo carbono, é outro objetivo buscado pela (re)energisa.

A empresa detém, por exemplo, o Certificado de Energia Renovável Internacional (I-REC), um comprovante de que a energia elétrica consumida é proveniente de fontes renováveis.

Uma das principais apostas da (re)energisa é a produção de energia renovável na modalidade distribuída, em usinas com potência de até 5 megawatts (MW).

No segundo trimestre, a companhia aportou R$ 409 milhões no segmento, um salto de 194,4% no comparativo com o mesmo período de 2022.

O Grupo Energisa, de fato, tem ampliado os investimentos em diversas frentes. Só em energia solar, serão desembolsados, até 2024, cerca de R$ 2,3 bilhões na construção de mais de 150 usinas fotovoltaicas espalhadas pelo Brasil, o que equivale à inauguração de uma nova usina a cada semana, por um período de três anos.

O setor energético brasileiro deverá atrair nos próximos anos volumes recordes de investimentos, o que certamente levará a grandes transformações. Como não poderia deixar de ser, o Mercado Livre de Energia estará no centro das mudanças.

A (re)energisa diz que a migração do Mercado Cativo para o Mercado Livre representará uma chance única para levar competitividade ao setor, abrindo um leque de oportunidades que, no fim das contas, beneficiará a quem mais interessa: o cliente.

O Mercado Livre de Energia foi instituído no Brasil em 1998 e já é responsável por 40% do consumo do país. Com as mudanças que entram em vigor em janeiro, a participação deve crescer de maneira expressiva. E a re(energisa) já está preparada para ingressar na nova era.