O mercado de M&A vem passando por grandes transformações no Brasil. Em 2018, as assessorias independentes detinham 5% de participação de mercado em termos de volume transacionado. Em 2023, o índice subiu para aproximadamente 20%, segundo dados da consultoria Dealogic.

Por sua vez, os bancos comerciais e de crédito perderam espaço. Eles respondiam por 61% dos negócios há cinco anos e agora sua participação é de 34%.

Nenhuma empresa simboliza tanto as mudanças em curso no mercado brasileiro quanto a Seneca Evercore, a maior empresa do mercado dentre as assessorias independentes, atingindo market share de 35% dentre estas.

“Nossos clientes nos contratam principalmente pela segurança de que receberão aconselhamento livre de conflitos e com apoio de uma equipe sênior dedicada”, diz Daniel Wainstein, sócio diretor da Seneca Evercore. “Eles dificilmente receberiam esse nível de atenção em um grande banco.”

A Seneca Evercore nasceu justamente para oferecer aos clientes um nível de apoio com qualidade e nível de senioridade que os bancos não conseguem oferecer se considerada a importância que tais projetos têm nas vidas desses clientes. Em 2013, Wainstein, primeiro brasileiro a ser promovido para sócio no banco de investimento da Goldman Sachs, deixou a posição de presidente no Brasil (e co-responsável para América Latina), para montar a sua própria casa em sociedade com Rodrigo Mello e Isaias Sznifer, seus ex-colegas na Goldman.

“Nós tínhamos vontade de fazer algo diferente, que era oferecer um nível de atenção maior para o cliente, não ter pressa de fechar um deal e não estarmos sujeitos a pressão de uma matriz no exterior, que muitas vezes não está preocupada com a realidade do empresário brasileiro.”, afirma Rodrigo Mello.

O nome da empresa expressa os valores com os quais os sócios se identificam. É uma homenagem ao filósofo Sêneca, da Roma Antiga, um dos grandes representantes da corrente conhecida como estoicismo, que prega a ética, integridade e disciplina.

“Um de nossos diferenciais é a senioridade da equipe”, afirma Mello. De fato, são 10 sócios no time de 35 bankers, com longa experiência na indústria financeira.

Os sócios da Seneca Evercore apontam outro aspecto que consideram fundamental para o negócio: a autonomia. Eles dizem que, na indústria financeira, algumas vezes os grandes bancos colocam seus interesses acima dos clientes.

Wainstein cita a crise de crédito no início de 2023. “Ela demonstrou que o banco credor de uma empresa nem sempre possui interesses alinhados com os acionistas dessa mesma companhia”, diz ele.

Em outras palavras: a prioridade de um banco credor sempre será assegurar o recebimento de seu empréstimo. Nesse contexto, muitos assessores foram contratados exatamente para negociar com os bancos e trazer alternativas de crédito.

No caso das fusões e aquisições, diz o sócio da Seneca Evercore, pode ser que as prioridades dos grandes bancos também não estejam 100% alinhadas com as dos seus clientes . É aí que os assessores independentes entram em cena – a autonomia e independência dessas casas são ativos fundamentais para os clientes.

Isaias Sznifer aponta a aliança com a americana Evercore como outro fator que tem contribuído para o crescimento da butique nos últimos anos. A Evercore é o quarto maior banco de investimento em M&A do mundo, além se ser o primeiro em equity research. Sua expertise já resultou na colossal cifra de US$ 5 trilhões em transações fechadas.

É fácil entender como a Evercore faz a diferença. Se um cliente brasileiro quiser vender a empresa para um potencial comprador fora do Brasil, os bankers da Seneca acessam times locais ao redor do mundo, o que encurta caminhos e abre um leque de oportunidades em vários países com nível de credibilidade que uma transação dessa natureza exige.

As iniciativas descritas acima mostram por que o índice de assertividade para o fechamento de negócios da Seneca Evercore é maior do que a média do mercado.

Em 2023, dentre outras transações, a Seneca Evercore assessorou a Evertec na compra da Sinqia e o comitê especial do Conselho de Administração da Arco Educação na venda de participação e fechamento de capital da companhia realizada por General Atlantic e Dragoneer Investment Group.

A expectativa para 2024 é de um ano bastante movimentado em transações de M&A. “A melhora dos indicadores econômicos, com queda de juros e redução dos índices de risco, tem contribuído para um aumento dos diálogos sobre transações em diferentes setores, tanto entre empresas brasileiras quanto cross-border" comentou Sznifer.

Não à toa, a Seneca Evercore tem atraído a atenção de jovens que sonham ingressar nesse mercado. Recentemente, um processo seletivo para o preenchimento de quatro vagas de estágio recebeu currículos de mais de 300 candidatos dentre as melhores universidades do país.

Outra novidade é a criação de uma área de Renda Fixa, a Seneca Securities, com o objetivo inicial de estruturar Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e do Agronegócio (CRAs). Os primeiros produtos são voltados aos segmentos de Real Estate e Agro, com soluções para empresa e investidores.

A Seneca Securities conta com a entrada de dois novos sócios: Nelson Campos, um dos pioneiros do mercado brasileiro em títulos de securitização, com carreira marcada pela implementação Ourinvest Real Estate e passagem pelo Banco Fator; e Luis Miraglia, chefe da área de Renda Fixa do Morgan Stanley para toda a América Latina por muitos anos. Além de Nelson e Luis, a área conta com o apoio de Joaquim Oliveira, na Seneca desde abril de 2023 na posição de sócio. Oliveira foi CEO do Cescon, Barrieu, Flesch & Barreto Advogados.

“A nova área complementa perfeitamente nossa expertise existente e nos permite oferecer abordagem abrangente e integrada aos clientes. Nós acreditamos firmemente na sinergia entre M&A e o mercado de renda fixa”, diz Daniel Wainstein.

Uma frase de Seneca que está em destaque no site da empresa resume o espírito que certamente move a nova geração que deseja trabalhar na butique: “O esforço chama sempre pelos melhores.”