No cérebro humano, as sinapses conectam os neurônios e são essenciais para o processo de aprendizagem e o acúmulo de experiências. Elas, portanto, expressam com perfeição o conceito de rede: graças às sinapses, os neurônios ligam-se freneticamente entre si, tornando o cérebro mais eficiente.
Foi para transmitir a ideia de intensa conexão entre todos os aspectos que envolvem as operações digitais de uma marca que os fundadores da Synapcom escolherem esse nome. “Resolvemos tudo o que o cliente precisa para o seu ecommerce”, resume Eduardo Fregonesi, CEO e cofundador da Synapcom. A empresa atua no chamado full commerce, modelo que ganhou relevância na pandemia e que certamente será cada vez mais requisitado na nova e pulsante era digital.
O ano de 2020 foi um marco na trajetória dos negócios. Com os imensos desafios impostos pela crise do coronavírus, como as restrições de circulação e o fechamento de lojas físicas, foi preciso ser ágil para atender às novas demandas dos clientes.
E elas não foram poucas. “Com o apoio da Synapcom, ampliamos o serviço de pick-up store em todas as lojas físicas próprias da marca, o que ajudou a levar fluxo para esse canal”, diz Rui Araújo da Silva, vice-presidente e managing diretor da Levi’s para a América Latina.
Synapcom e Levi’s iniciaram uma produtiva parceria de negócios em 2016. Desde então, o relacionamento tem se intensificado. Em 2019, por exemplo, a Synapcom passou a liderar o CRM da gigante de moda, aproximando-a de seus consumidores.
“Junto com o CRM, contratamos também o trabalho de SEO, o que melhorou o resultado do ecommerce nas ferramentas de busca”, diz o vice-presidente da Levi’s.
Iniciativas como essas ajudaram a grife a ampliar a participação dos negócios online nas vendas totais da empresa. Atualmente, o índice está em 7% – o maior da história – e a expectativa é atingir a 10% antes do final de 2022.
Ecossistema completo
A Synapcom trabalha em todas as pontas do comércio eletrônico, tornando-as mais eficientes e integradas. “Fazemos a gestão da plataforma, tanto das brand shops como da vendas nas plataformas de marketplace, cuidamos dos meios de pagamento e da análise de risco, tocamos toda a parte de armazenagem e transporte, realizamos o pós-venda e os atendimentos por chat, telefone, e-mail, WhatsApp, bot e muito mais”, diz Fregonesi.
O trabalho tem contribuído para impulsionar os resultados de companhias de diversos setores. A maior empresa de cosméticos do mundo, a francesa L’Oréal quebrou recordes durante a pandemia.
A marca não abre números absolutos, mas o diretor de ecommerce da L’Oréal no Brasil, Márcio Minuzzi, diz que as vendas digitais cresceram acima de três dígitos nesse período. “E isso sem percalços de estoque ou qualquer problema de envio e atendimento”, ressalta o executivo.
A Synapcom tem participação ainda em outros projetos. “Temos hoje loja de benefícios para colaboradores, operação de marketplace, programa de fidelidade e o que chamamos de e-boutiques”, diz Minuzzi.
Modelo de escala
Por que grandes empresas e marcas consagradas preferem contratar a Synapcom em vez de assumirem elas próprias essa divisão de negócios? Com a palavra, os executivos.
“Operar 100% do ecommerce requer grandes investimentos em logística, tecnologia e capacitação de pessoas”, diz Minuzzi, da L’Oréal. “Ao contratar a Synapcom, além de assegurar a ótima execução dos trabalhos, temos custos controlados, ganhos de escala e flexibilidade.”
Ele cita eventos como a Black Friday, que exigiu rápidos ajustes da operação para atender à alta demanda prevista para a data. Sozinha, diz Minuzzi, a L’Oréal não teria como fazer isso.
A Levi’s também enxerga diversos benefícios na terceirização de sua operação digital para um único parceiro. “É o que faz mais sentido do ponto de vista de redução de custos e investimentos”, diz Rui Araújo da Silva.
Isso explica por que a Synapcom tem crescido com rapidez nos últimos anos – e justifica o enorme otimismo para os próximos. Em 2021, o número de pedidos ficará na casa de 4 milhões, a continuar no atual ritmo.
Todas as métricas adotadas pelo segmento reforçam o vigor da Synapcom. Em 2020, a empresa fez R$ 1 bilhão em GMV (Gross Merchandise Volume). Em 2021, deverá superar R$ 2,7 bilhões.
O portfólio de clientes aumentou 30% no ano passado. Atualmente, a empresa atende mais de 70 grandes indústrias e marcas de diversos ramos. São gigantes como Diageo, Hershey’s, Seara, Unilever, Mellita, Hypera Pharma, Philips, Samsung e Goodyear, para citar apenas alguns exemplos.
Em 2020, a Synapcom fez R$ 1 bilhão em GMV. Em 2021, deverá superar R$ 2,7 bilhões
Não à toa, a empresa adotou um programa robusto de contratações. Ela começou 2020 com 350 funcionários e atualmente já passou de 1,2 mil.
O novo plano de expansão deverá turbinar ainda mais os negócios. A empresa pretende inaugurar no início do segundo semestre dois novos armazéns. Um deles será no Nordeste e outro no Sul do país.
Além de ampliar a capilaridade regional e diminuir o custo de frete, os novos centros de distribuição serão fundamentais para tornar as entregas mais rápidas. Ele destaca que, na Synapcom, 99% da expedição dos produtos se dá em até 24 horas.
Atualmente, a empresa conta com dois centros de distribuição, ambos em São Paulo (Cajamar e Itapevi). No final do ano passado, além da abertura do CD de Cajamar, a área disponível da unidade de Itapevi foi aumentada em seis vezes.
Também no ano passado, começou a testar o sistema de dark stores com a abertura de uma loja na Vila Olímpia, região nobre de São Paulo, e será aberta uma segunda célula na capital, na Barra Funda.
Todas essas ações têm um propósito principal. “A nossa missão é viabilizar e garantir que nossos clientes entreguem uma experiência de compra de altíssimo nível aos consumidores”, afirma Fregonesi.
A julgar pelo crescimento explosivo da Synapcom – e das conexões, ou sinapses, que ela tem realizado no ecommerce brasileiro –, o objetivo foi alcançado.
Para mais informações, acesso o site da Synapcom.