Em um mercado financeiro cada vez mais competitivo, a W1, empresa especializada em consultoria financeira e assessoria de investimentos, decidiu crescer apostando em pessoas.
Nos últimos meses, a companhia trouxe para seu quadro executivos de casas como EQI, Acqua Vero, Safra, MetLife e Prudential, formando um time de elite para sustentar a sua próxima fase de expansão.
Além disso, vem realizando o onboarding de 300 profissionais por mês em seus 30 escritórios espalhados pelo país, em um dos movimentos de contratação mais acelerados do setor.
“Esse grupo terá um papel fundamental em nosso novo ciclo de crescimento”, afirma Gabriel Mangueira, CEO da W1. “Nossa ambição é grande: queremos alcançar R$ 100 bilhões sob custódia até 2030.”
Atualmente, a empresa administra R$ 2,3 bilhões e deve encerrar o ano com R$ 3 bilhões sob custódia. Chegar à meta projetada significaria, portanto, um avanço acelerado.
“O nosso time comprou essa visão. Estamos confiantes de que o crescimento virá, sustentado por nosso modelo de atendimento e por uma tecnologia proprietária única no mercado”, acrescenta o executivo.
A confiança de Mangueira não está apenas no número de contratações, mas também no perfil dos profissionais que a empresa tem atraído. São jovens entre 25 e 35 anos, muitos deles engenheiros, administradores e economistas, que formam a base de uma equipe ambiciosa e orientada para resultados.
“Normalmente é uma pessoa faminta, que tem desejo de crescer, de liderar times, com cultura forte de performance”, diz o CEO.
Outro pilar da estratégia da companhia para crescer em ritmo acelerado está na tecnologia. A peça-chave atende pelo nome de S1NC, a plataforma criada para traduzir a inteligência financeira em prática cotidiana.
Em 2025, foram abertas 13.757 contas no aplicativo, das quais quase mil migraram para o plano premium, que permite sincronização bancária e acesso a funcionalidades extras.
Segundo a companhia, a taxa de captação é nove vezes superior à média do mercado quando considerada a proporção sobre a custódia administrada.
“Evoluímos bastante o modelo”, diz Mangueira. “Aqui, o cliente fica no centro, cercado por um pool de especialistas, incluindo planejador financeiro, assessor de investimentos, consultor empresarial, especialista em seguros e consultor patrimonial.”
No S1NC, o usuário encontra em um único ambiente ferramentas para organizar fluxo de caixa, acompanhar orçamento, definir metas de vida, planejar aposentadoria, estruturar seguros e monitorar patrimônio.

Para quem nunca teve contato com consultoria financeira, o aplicativo funciona como porta de entrada, oferecendo recursos simples de orçamento previsto versus realizado e metas de curto prazo. Já os clientes atendidos por consultores têm acesso a funcionalidades mais sofisticadas, como proteção patrimonial, estratégias de previdência e simulações de aquisição de bens.
O diferencial está na capacidade de transformar dados em decisões práticas. O usuário pode visualizar todos os gastos do mês em um só lugar, identificar desequilíbrios e planejar ajustes para manter-se dentro do orçamento.
Também pode definir objetivos de longo prazo – como a troca de carro ou a aposentadoria – e acompanhar a evolução mês a mês, com alertas e recomendações.
A proposta é aproximar o planejamento financeiro das escolhas de vida, tornando a ferramenta útil tanto para a gestão cotidiana quanto para grandes projetos pessoais.
O S1NC foi criado por uma equipe de 20 desenvolvedores e dez especialistas de produto, com apoio de parceiros externos. As melhorias surgem a partir de pesquisas com clientes, feedbacks de consultores e análise de dados de uso.
Foi desse processo que nasceu, por exemplo, a funcionalidade de previsão versus realizado, hoje uma das mais acessadas. A companhia também testa recursos de inteligência artificial, como a transcrição e análise de reuniões, que poderão ser incorporados à plataforma em etapas futuras.
Com a expectativa de faturar R$ 200 milhões em 2025, a W1 mira longe. “O que a gente está construindo é único no Brasil”, diz Mangueira. “Um modelo em que a tecnologia e o capital humano se reforçam mutuamente para oferecer ao cliente um atendimento de alto nível. Esse é o diferencial que vai nos levar aos R$ 100 bilhões em custódia até 2030.”