A revista americana Institutional Investor tornou-se, desde a sua fundação, há mais de 50 anos, uma das principais referências da indústria global de finanças.

Todos os anos, seus rankings indicam as instituições que brilharam em diversos segmentos, e fazer parte da lista elaborada pela publicação passou a ser um selo de qualidade reconhecido e almejado pelo mercado financeiro.

A edição 2024 do ranking da Institutional Investor trouxe a XP como um dos grandes destaques do prêmio. O time de research da instituição brasileira foi indicado entre os melhores do mundo na análise de Brasil em 7 das 19 categorias.

Chama a atenção o notável avanço da XP. No ano passado, a equipe de research havia sido premiada em 4 categorias. E, desta vez, subiu de posição em praticamente todas as categorias.

“Esta foi apenas a segunda participação da XP no prêmio, o que só reforça a evolução de toda a nossa equipe”, afirma Fernando Ferreira, estrategista-chefe e head de Research da XP.

Na área de research, a XP ocupou o topo do ranking nos segmentos de ESG (terceiro lugar), Transportes (terceiro), Bens de Capital (terceiro), Varejo (RU), Economia (RU), Agronegócio (RU) e Alimentos e Bebidas (RU).

Pelos critérios da Institutional Investor, RU é a sigla para “Runner UP”. Nesse caso, significa que o participante foi indicado entre os melhores, mas não está no top 3. Para ser selecionado como RU, ele precisa se posicionar a uma distância mínima do terceiro colocado na ponderação de votos.

Fernando Ferreira, estrategista-chefe e head de Research da XP
Fernando Ferreira, estrategista-chefe e head de Research da XP

Não é só. No ranking geral dos analistas, a XP ocupou o sexto lugar. Trata-se de mais um exemplo do progresso feito pela instituição. Na edição 2023, a empresa havia ficado na nona posição. Já na categoria geral de corretora Brasil, a XP conquistou posição de destaque: quarto lugar, de décimo no ano passado.

“Vale destacar que são investidores institucionais que votam no prêmio”, afirma Pedro Bruno, co-head de Equity Research da XP. “Os votantes são profissionais baseados no mundo inteiro. Eles são gestores e analistas de investimentos que negociam ativos de empresas brasileiras. Por isso, estão capacitados para avaliar o trabalho dos analistas.”

A conquista da XP também chama a atenção pelo fato de o time de research ter sido formado há menos de 5 anos. Em pouco tempo, portanto, a instituição conseguiu reunir uma das equipes mais seletas do Brasil nessa área.

Mas, afinal, o que explica os avanços feitos pela XP na premiação? Um aspecto-chave apontado por Ferreira diz respeito à abrangência de atuação. “Somos a única casa que atende com qualidade todos os públicos investidores, da pessoa física do varejo ao investidor institucional”, afirma o executivo.

Além disso, também vale apontar como diferenciais as publicações de relatórios em português e inglês e o trabalho educativo feito pela XP. Outro aspecto interessante é a diversidade do time. Na montagem da equipe, a XP trouxe tanto especialistas em research quanto profissionais com larga experiência nos setores de cobertura.

O analista do segmento de Alimentos e Bebidas, por exemplo, fez carreira no setor de proteínas e era diretor da Minerva Foods. Por sua vez, o time econômico conta com profissionais especializados em inflação, questões fiscais e economia internacional. Um deles é egresso do Tesouro Nacional com grande conhecimento de contas públicas.

Seja da área que for, o analista troca informações com profissionais de outros segmentos – quem faz a cobertura de economia pode se beneficiar de informações trazidas pelos analistas políticos e, assim, complementar a sua avaliação do cenário macro.

Pedro Bruno, co-head de Equity Research da XP
Pedro Bruno, co-head de Equity Research da XP

A mesma lógica vale para qualquer setor. “Esse trabalho conjunto é o que nos permite realizar análises com consistência” afirma Pedro Bruno. Ele cita também a proximidade com as empresas brasileiras como outro diferencial da XP.

O time de research está em expansão. Atualmente, 77 profissionais atuam na área. Há três anos, eram menos de 50. Há cinco anos, não chegavam a 10. A equipe está baseada em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

O prêmio da publicação americana também destacou as áreas de Sales, Trading e Corporate Access. Em todas elas, a XP subiu degraus relevantes.

Em Sales, a XP foi selecionada na quarta posição – em 2023, havia sido décima colocada. Salto semelhante foi observado em Trading, com a casa passando do décimo para o quinto lugar. Em Corporate Access, o avanço foi da sétima para a quarta colocação.

Quais são os planos para o futuro? “Vamos continuar investindo para trazer as melhores análises e conteúdos para os investidores”, diz Ferreira.

Tudo indica, portanto, que novas premiações surgirão no caminho. “Ficar bem colocado no ranking, no entanto, não é um objetivo, mas a consequência do trabalho que vem sendo feito", conclui o head de Research da XP.

Confira os premiados da XP no ranking da Institutional Investor:

Ranking Equipes

ESG (Marcella Ungaretti) – 3º lugar
Transportes (Pedro Bruno) – 3º lugar
Bens de Capital (Lucas Laghi) – 3º lugar
Varejo (Danniela Eiger) – RU
Economia (Caio Megale, Paulo Gama e Junia Gama) – RU
Agronegócios (Leonardo Alencar) – RU
Alimentos e Bebidas (Leonardo Alencar) – RU

Ranking Analistas

ESG (Marcella Ungaretti) – 2º lugar
Transportes (Pedro Bruno) – 2º lugar
Bens de Capital (Lucas Laghi) – RU
Varejo (Danniela Eiger) – 3º lugar
Economia (Paulo Gama) – 3º lugar
Economia (Junia Gama) – RU
Agronegócios (Leonardo Alencar) – RU
Alimentos e Bebidas (Leonardo Alencar) – RU

*RU = Runner Up, uma indicação da pequena distância para os três primeiros colocados