VISÃO ECONÔMICA

Consumo das famílias, investimento privado e emprego apontam desaceleração da atividade e sustentam discurso dissonante no Fed. Apesar da inflação acima da meta, corte de juro bate à porta

Tarifaço e prisão de Bolsonaro alimentam incertezas sem atiçar mercado. Sinal da relevância do contexto global para grandes investidores, dólar e Bolsa não sofrem pressões no Brasil

Embora mais brando que o esperado, tarifaço exige reorientação de relações externas. Enquanto isso, Congresso retoma atividades com temas importantes: isenção de IR, tributação de ativos e Lei de Diretrizes Orçamentárias

Reuniões do BC e Fed para definir juros são atropeladas por expectativa com início do tarifaço na sexta, 1º de agosto, que impõe riscos inflacionários e eleva exponencialmente as incertezas

Economia desacelera, arrecadação cai, IOF e tarifaço pressionam contas do governo, que busca equilíbrio e medidas para melhorar resultado fiscal até 2026

Conciliação entre governo e Congresso sobre IOF é crucial para projeções fiscais em ambiente de Selic estratosférica que baterá na atividade e tarifa agressiva de Trump que puxa câmbio e inflação

Após feriado nos EUA que trava mercados, BRICS e fim da trégua tarifária catalisam atenção em cena favorável a emergentes que cortam juro, mas devem evitar populismo eleitoral, diz J.P. Morgan

Eventos “esvaziam” três Poderes, enquanto mercado monitora bancos centrais e se prepara para futuro corte de juro pelo Fed, que poderá afetar fluxo de capitais

Relatório de Política Monetária e regime de “meta contínua” completam seis meses e inflação acima do teto exige explicação em nota e carta aberta a Haddad – a segunda de Galípolo

Celebrações religiosas esvaziam o Congresso, onde propostas relevantes aguardam votação. Entre elas, a MP do IOF, a isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil e discussões sobre licenciamento ambiental

IOF, piora da perspectiva do Brasil pela Moody’s e dissonância sobre juro entre Lula e Galípolo não aceleram revisão de ativos. Oferta de dólares prevalece e traz bom humor à Faria Lima

Lula na França e possível presença na Reunião do G7 no Canadá fecham semestre de economia firme, mas crise do IOF confirma que o “cobertor é curto” e a pressão fiscal é permanente

PIB do primeiro trimestre deve confirmar força da agricultura e da renda puxada por estímulos fiscais e programas sociais num velado “cabo de guerra” entre governo e Banco Central

De olho na escalada da dívida pública, mercado defende Orçamento realista e aguarda o primeiro Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do ano que sai na quinta-feira, 22 de maio

Preocupação com políticas de Trump persiste, mas torcida por diálogo e acordo mais flexíveis anima investidores que, no Brasil, têm trégua com agenda externa de Lula

Em mais uma “superquarta”, Fed deve manter juro e Copom elevar Selic talvez pela última vez, enquanto taxas longas resistem por adição de prêmios que pesam na dívida pública