Empresa de galpões logísticos controlada pela família Menin, a Log vem abrindo cada vez mais espaço para a reciclagem de ativos em sua tese. E acaba de acrescentar mais alguns dígitos a essa conta no seu balanço.
Em fato relevante divulgado nesta segunda-feira, 29 de julho, a companhia anunciou ao mercado a assinatura de um memorando de entendimentos de caráter não vinculante (MoU) para a potencial venda do ativo log Goiânia ao Pátria Log, fundo de investimento imobiliário administrado pelo Banco Genial.
De acordo com o documento, a transação foi submetida para a análise e a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e envolve uma área bruta locável de 42.040 metros quadrados, em um acordo de R$ 135 milhões. A margem bruta será de 47,4%.
Pelos termos firmados, a liquidação financeira compreenderá três tranches, sendo a primeira, de 40% do total, no fechamento da transação. Os 60% restantes serão divididos em duas parcelas de 30%, corrigidas pelo IPC e programadas para abril de 2025 e após doze meses da data de fechamento do acordo.
Caso receba o sinal verde do Cade, essa será a terceira venda realizada pela Log em 2024. Com isso, o grupo vai somar um total de R$ 764,5 milhões em sua estratégia de reciclagem no ano, compreendendo uma ABL de 211.848 metros quadrados, em linha com a sua expectativa para o período.
As ações da Log encerraram o dia na B3 cotadas em R$ 21,32, uma ligeira queda de 0,61%. No ano, os papéis acumulam uma desvalorização de 6,4%. A empresa está avaliada em R$ 1,97 bilhão.