Ao menos cinco empresas de private equity estão analisando com cuidado os “restos” do Silicon Valley Bank (SVB), o banco das startups que faliu na semana passada em meio a investimentos errados e uma corrida de clientes para retirar seus recursos da instituição.

Blackstone Group, Apollo Global, KKR, Ares Management e Carlyle estão entre as empresas que examinaram a carteira de empréstimos do SVB, que soma US$ 74 bilhões, segundo o Finantial Times.

A ideia é avaliar a carteira, cujo clientes são startups, um tipo de empresas que não fazem parte do portfólio de empréstimos desses fundos de private equity.

A Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), que assumiu o banco na sexta-feira-, 10 de março, está considerando a venda de todo o SVB ou de ativos ou negócios específicos do banco falido.

Tim Mayopoulos, que foi apontado como o novo CEO do SVB pelo FDIC, disse que muitas partes estão interessadas em potencialmente comprar ativos do Silicon Valley Bank, segundo o site The Information.

De acordo com ele, há três opções na mesa. Uma delas é saber se o SVB poderá operar como um novo banco independente, licenciado nacionalmente.

A outra seria a combinação com outra instituição financeira ou outros tipos de investidores, que apoiariam o novo banco. E, por fim, uma alternativa seria encerrá-lo, o que não é a preferida de Mayopoulos.

A Apollo, que tem US$ 550 bilhões sob gestão, está revisando ativamente a carteira de empréstimos do SVB em busca de peças que possam caber em sua unidade de crédito.

O braço de crédito de ativos de US$ 246 bilhões da Blackstone está avaliando a compra de algumas das maiores carteiras de empréstimos do SVB que considera maduras e de escala adequada.

A Blackstone, que administra US$ 80 bilhões em ativos de capital privado em nome de investidores institucionais, pode também considerar uma oferta para toda a carteira de empréstimos.