A meta de alcançar a neutralidade de carbono até 2050 vai depender de uma série de ações, diz Gustavo Werneck, CEO da Gerdau. Durante entrevista no NeoConference, evento do NeoFeed, ele afirmou que “não existe uma única bala de prata para descarbonizar o setor de aço”. Por isso, vem trabalhando para estabelecer parcerias com diversas companhias.

A mais recente foi um acordo com a Petrobras para colaboração em projetos de pesquisa e desenvolvimento relativos à integridade de materiais em ambiente marítimo, além de produção de aço via redução direta — considerada mais limpa por utilizar gás natural.

Devido à sua produção sustentável, baseada na reciclagem de sucata e no uso de carvão vegetal, a Gerdau já ocupa lugar de destaque na indústria global do aço por ter uma das menores intensidades de emissões de gases de efeito estufa.

“Com a reciclagem de sucata, a gente consegue emissão de gases de efeito estufa muito baixa. Mas vai ser uma coletânea de várias ações e parcerias que vai nos levar ao sonho do carbono neutro até 2050”, afirma o CEO da Gerdau.

Antes, no entanto, o objetivo é reduzir as emissões de gases de efeito estufa de 0,93 tonelada de CO² para 0,83 tonelada de CO² até 2031. Se tiver sucesso no plano, a Gerdau terá menor volume de emissões que a metade da média mundial do setor do aço.