A Messem Investimentos e a Faros Private, que anunciaram em abril uma fusão para criar uma empresa de R$ 65 bilhões sob custódia, criaram uma nova marca para representar essa união: a FAMI Capital.

O NeoFeed teve acesso com exclusividade ao material que foi anunciado internamente para os funcionários ontem à noite. Fontes a par dessa mudança afirmam que a FAMI Capital funcionará como uma marca guarda-chuva, ou seja, Faros e Messem continuarão existindo: a primeira ligada ao atendimento private, e a segunda, à alta renda.

O nome FAMI teria surgido da união das palavras: Faros + Messem+ Investimentos. Formando FAMI, um radical da palavra família em todas as línguas latinas, que seria o foco do novo grupo.

Com um minuto e 35 segundos, uma peça de marketing em vídeo apresentada por Murilo Benício traz o bordão: "FAMI Capital. Investir é cuidar". O ator e garoto-propaganda é cliente da Faros desde 2008 e já participou de outras campanhas da empresa.

"O legado que construímos nos faz nascer como uma das principais casas de soluções financeiras do país. E estamos comprometidos em levar o nosso jeito único de cuidar das pessoas. Afinal somos uma família que ilumina o caminho de outras famílias. Para que o seu legado se perpetue por gerações. É essa a origem do nosso nome”, diz um trecho do vídeo.

Juntas as empresas estão presentes em 25 cidades, 10 Estados mais o Distrito Federal, além de presença internacional. E tem como objetivo de chegar a R$ 100 bilhões sob custódia até o fim de 2024.

A Faros está em processo para se tornar uma corretora light com a XP, empresa da qual está ligada como assessoria de investimentos hoje. Na época do anúncio da fusão, foi divulgado que a XP permanecerá parceira do negócio como sócia com 42%, enquanto a Faros, agora junto com a Messem, terão, somadas, 58% de participação acionária na nova corretora.

Em 2021, em meio ao avanço do BTG sobre os maiores escritórios ligados à XP, a empresa de Guilherme Benchimol anunciou em 30 de maio daquele ano a compra de 49,9% da Messem e o plano de transformar a marca em uma corretora.

A primeira assessoria de investimentos a conseguir se tornar uma corretora foi a EQI, tendo o BTG Pactual como parceiro de negócio.

Procuradas pela reportagem Faros e Messem não quiseram comentar.