A Reag Investimentos e a Orbiz Capital anunciam na sexta-feira, 27 de setembro, uma joint venture para o mercado de M&A e para consultoria financeira, apurou o NeoFeed.

A empresa de João Carlos Mansur, que tem mostrado apetite para aquisições nos últimos meses, agora amplia seu segmento de atuação com a parceria com a Orbiz.

No primeiro semestre deste ano, a Reag, que detém mais de R$ 180 bilhões sob gestão e R$ 206 bilhões em administração, havia concluído a compra da Empírica Investimentos, para atuar em crédito estruturado, e da Quasar, especialista em operações estruturadas complexas.

A Orbiz leva uma lista de mandatos em curso. Ao todo, a equipe da joint venture para atuar no mercado de M&A e consultoria financeira será composta por 16 pessoas - a maioria vinda da nova sócia da Reag.

A ideia é que essa unidade de negócios que se forma com a joint venture seja autônoma para atuar em negócios financeiros nos mercados público e privado.

Essa parceria com a Orbiz permitirá à Reag complementar a prateleira de soluções financeiras para empresas, com possibilidade de assessorar tanto em transações de M&A como em captações de dívida e de capital.

O negócio será liderado pelos três sócios da Orbiz, David Paníco, Rodrigo Pretola e Luiz Menezes. Eles trazem a experiência em investment banking e em desenvolvimento de negócios, com passagens por Cibibank, Bank of America e Safra. Ao todo, esse time concluiu 250 transações de M&A e 100 operações de mercado de capitais.

A ambição da joint venture é ter o mesmo atendimento dos grandes bancos de atacado em nichos de empresas em desenvolvimento e de controle familiar. E atuando nesse segmento, não ter de disputar mercado com os grandes players.

Além da Orbiz Capital, faz parte do negócio a subsidiária Orbicred, que é responsável pela parte de estruturação de crédito.

Nos últimos meses, Mansur vem pontuando que a gestora está em busca de especialistas e times que são referência para atuar em cada segmento do mercado. E, com isso, permitir um crescimento rápido da Reag.

“No Brasil, só os bancos e seguradoras conseguiram se tornar grandes empresas corporativas, com marca forte e processos robustos. Temos a intenção de ser a primeira gestora a ocupar também esse feito”, disse o CEO ao NeoFeed em junho.