No dia 13 de dezembro, o Assaí inaugura em Caraguatatuba, litoral norte do Estado de São Paulo, a sua loja de número 300 no país. Além de representar um marco da expansão da rede, o espaço traz atributos que sintetizam a notável transformação da empresa nos últimos 12 anos.
A unidade de 10,2 mil metros quadrados de área construída e projeto arquitetônico que privilegia uma melhor experiência de compras, terá adega de vinhos, empório de frios, açougue, cafeteria e padaria e caixas de autoatendimento. Alinhado ao compromisso ambiental e de consumo consciente da Companhia, toda a iluminação é feita em lâmpadas led.
Há alguns anos, seria impossível pensar em uma loja de atacarejo com essas características. As empresas do setor estavam muito mais focadas em preços competitivos. A virada aconteceu em 2012, quando a gestão do Assaí trouxe um novo modelo de loja de atacarejo e, desde então, não parou mais de inovar.
“A essência de nosso modelo é oferecer preços baixos e vender mais barato”, diz Anderson Castilho, vice-presidente de Operações do Assaí. “Isso não muda para a gente. Só que, ao mesmo tempo, não nos impede de trazer uma proposta de valor diferenciada.”
O Assaí foi a primeira empresa do ramo a modernizar as lojas e fez isso mantendo os preços baixos dos produtos. A estratégia funcionou. Agora, ao completar 50 anos de atividades no país e 300 unidades abertas, a empresa colhe os resultados dessa transformação.
EMPRESA NACIONAL, MAS COM OLHAR REGIONAL
“O Assaí é a empresa do setor que mais inova”, afirma Castilho. “Inovamos não apenas no modelo de lojas, mas na comunicação com o cliente e no próprio modelo de regionalização.”
O ambiente e a organização das lojas, de fato, têm mudado. Saíram os corredores apertados e escuros característicos do começo do atacarejo no Brasil; a ausência de estacionamento e serviços; e o número limitado de produtos e marcas. Surgiram lojas mais amplas, iluminadas, climatizadas e com ampla variedade de marcas e serviços. Para se ter ideia, há lojas no Assaí com vagas para carros elétricos e o mix de produtos tem sido aprimorado – hoje, conta com itens como vinhos, pneus e eletroportáteis.
A ampliação de mercadorias pode ser comprovada por números. Algumas unidades já contam com 12 mil itens, sendo que a média até alguns anos atrás estava em torno de 6 mil.
Essa mudança passou também pela localização, com a abertura de lojas em bairros mais centrais – até então, os atacarejos ficavam em regiões periféricas e mais distantes. “Era inviável pensarmos em uma loja de atacarejo próximo ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, ou na Av. das Américas, no Rio de Janeiro, por exemplo. Hoje, temos lojas nesses pontos”, conta Castilho.
Ao falar em regionalização, Castilho destaca o fato de o Assaí adequar o portfólio de produtos às características locais. “Nós falamos a língua do cliente”, diz. “O consumidor baiano é diferente do mineiro, que é diferente do paulista e assim por diante.” Para operar em um país continental como o Brasil, sem ignorar todas essas diferenças entre cidades e regiões, a empresa criou células locais de compras e de marketing.
Nesse aspecto, oferecer itens específicos para cada público tornou-se um diferencial da rede. “Somos uma empresa nacional, mas com olhar regional”, diz Castilho.
INOVAÇÃO EM TECNOLOGIA E PRODUTOS
A tecnologia também teve papel vital na modernização da empresa. Lançado em 2023, depois de passar por evoluções nos últimos anos, o aplicativo Meu Assaí conta com 14 milhões de clientes cadastrados. Além disso, o Assaí entrou no last mile por meio dos parceiros iFood, Uber Mercado e Rappi.
Essas transformações estão em sintonia com a própria mudança do perfil de público da Companhia. Atualmente, 84% dos clientes são pessoas físicas, uma reviravolta considerando que o modelo nasceu para atender as pessoas jurídicas.
Como empresa inquieta, o Assaí não para de inovar. Este ano, começou a testar e a colocar em prática a iniciativa de produtos “In&Out”, que consiste em comercializar lotes limitados de produtos (em sua maioria, não-alimentos como eletroportáteis, artigos de cama, mesa e banho, itens de bazar e importados) com preços muito competitivos – um verdadeiro “achado” - e os estoques não são necessariamente repostos. “Entendemos esse projeto como uma oportunidade de fidelizar ainda mais o cliente”, diz Castilho.
EMPRESA MAIS PRESENTE NOS LARES BRASILEIROS
O Assaí é uma empresa presente em quase todo o país. O fluxo de clientes que transitam pelas lojas todos os anos atingiu a impressionante marca de 38 milhões de pessoas por mês. Atualmente, um a cada quatro lares no Brasil consome itens vendidos pela rede, tornando-a mais presente nos lares brasileiros, segundo pesquisa NielsenIQ Homescan.
Diversos indicadores reforçam a força da marca. No universo de cash&carry, seu market share atual é de 32% – em 2109, o índice foi de 28% (dados Nielsen).
No último ano, o Assaí vendeu 650 milhões de unidades de biscoitos, o equivalente a 6,5% do que é produzido no Brasil; e 400 mil toneladas de proteína animal, ou 2% do consumo total brasileiro. Por hora, 3 mil garrafas de vinho são vendidas nas lojas.
Para suportar o veloz crescimento da empresa, o número de colaboradores também aumentou, passando de 10 mil, em 2012, para os atuais 85 mil. Desse universo, 67,7% são pessoas negras (pretas e pardas), sendo que 43,1% estão em cargos de liderança e 5,3% são pessoas com deficiência (PcDs), índice superior à cota legal. A Companhia se orgulha em afirmar que, não apenas pelo trabalho regional, mas por ser uma empresa diversa e inclusiva, tem a “cara do Brasil’.
O Assaí tem metas ambiciosas para o futuro. Em 2025, cerca de 10 lojas deverão ser abertas. Potencializar as possibilidades de produtos e serviços (incluindo os financeiros) é outro objetivo que está no forno. A empresa não detalha, mas garante que trará mais novidades no próximo ano. “Sempre com muita disciplina em despesas, garantindo a competitividade em preços, mas também inovando. Fizemos muito até aqui e sabemos que precisamos continuar acompanhando a evolução do cliente que encontrou no atacarejo- e no Assaí – o seu local de compra”, finaliza Castilho.