No clima de festa junina, quem está mesmo na fogueira são os ativos de risco tanto no Brasil, quanto em todo mundo.
Uma possível recessão nos EUA, o fantasma da Covid-19 na China e os juros altos têm derrubado bolsas em todo mundo (cripto nem se fala) e levado fluxos de capital para a renda fixa, a eterna namoradinha do brasileiro.
A tendência é que isso continue já que ao observar os dados de inflação e o nível de juros nos EUA, Reino Unido e Europa, vemos que os Banco Centrais estão “behind the curve”.
No Brasil, o ciclo de alta parece estar próximo ao fim, embora a gente deva continuar convivendo com juros de 2 dígitos até o fim do ano que vem.
UNICÓRNIO PASTA?
Aparentemente sim! Após o excesso de liquidez durante a pandemia, o cenário mudou, empresas grandes diminuíram apetite para M&As, janela para IPO está trancada e o juros altos pressionam investimentos e valuations das startups.
Os grandes unicórnios passam por uma onda de demissões em massa e programam reestruturações estratégicas. “Hold your horses”, como dizem os gringos
NFT & TONIC
Apesar da ressaca no mundo cripto, a Burlone Gin criou uma NFT em comemoração às 100 mil garrafas vendidas. Quem arrematar a obra, além de estar contribuindo com a Unicef, terá entrada VIP eterna no Trabucca e no Villa JK, dois clássicos do Condado.
A CORRIDA PELOS INVESTIMENTOS É NA AREIA
Se o mundo acabar, sobrarão as baratas e as quadras de beach tennis! É uma verdadeira febre no Condado e essa tendência agora virou enredo para uma das maiores rivalidades do mercado financeiro: BTG e XP.
Assim como o modelo de naming rights nos estádios de futebol, a estratégia dessas instituições financeiras tem sido “batizar” arenas multiuso com espaço para restaurantes, eventos e, claro, prática de beach tennis.
O BTG já tem a sua área e a XP entra em quadra no começo de julho (previsão de abertura 08/07), em uma arena que ficará na esquina da Av. Faria Lima x Av. Juscelino Kubitschek.