A Alelo, empresa de benefício alimentação e refeição de Bradesco e Banco do Brasil, anuncia até sexta-feira, 31 de maio, uma mudança no top management. Cesario Nakamura, que assumiu a companhia em 2018, deixa o cargo de CEO.
“O CEO sai nesta sexta e fica um interino no lugar”, afirmou uma das cinco fontes ouvidas pelo NeoFeed a par da movimentação no C-Level da companhia.
De acordo com a apuração do NeoFeed, a princípio, a empresa colocará um interino na posição. A tendência é que Marcio Alencar, diretor de estratégia digital, negócios e marketing, ocupe a cadeira. Ele está há mais de 10 anos na empresa.
Mas André Turquetto, diretor-geral da Veloe, a tag de pedágios que está debaixo do guarda-chuva da Alelo, também aparece como candidato para essa transição.
O período é chamado de transição porque os controladores já anunciaram internamente que um headhunter foi contratado para buscar o novo CEO da Alelo. Segundo um executivo de alto escalão, o conselho da companhia decidirá o melhor nome, que pode ser interno ou externo, em consenso.
“Há bastante movimentação na Elopar, com ajustes de comando pelos acionistas”, disse uma das fontes ao NeoFeed.
Isso não significa que Nakamura "foi saído" da Alelo. A transição foi comunicada por ele há mais de um mês. Após seis anos à frente da empresa de benefícios, ele afirmou que seu desejo era desacelerar e, para isso, precisava de ir atrás de "novas atividades e ares profissionais".
No primeiro trimestre deste ano, a Alelo registrou lucro líquido de R$ 391,6 milhões, com patrimônio líquido de R$ 860,6 milhões e ativos totais de R$ 8,1 bilhões.
Criada em setembro de 2001, a Alelo iniciou suas operações em fevereiro de 2003 para fazer a emissão, administração, gestão e prestação de serviços de meios de pagamento e cartões pré-pagos de benefícios alimentação e refeição.
A Alelo atende 150 mil empresas, boa parte de grande e médio porte. Com uma rede de aceitação de 1 milhão de estabelecimentos, a companhia cobre cerca de 10 milhões de funcionários.
A companhia é 100% controlada pela Elo Participações, holding de Bradesco (50,01%) e Banco do Brasil (49,99%).
Procurada, a Alelo não comentou.