A Nelogica, provedora de tecnologias para o mercado financeiro na América Latina líder no segmento para pessoas físicas, está entrando no mercado institucional. O Brasil é o primeiro país a receber os novos produtos direcionado para transações em tesouraria de bancos, corretoras e gestores, um mercado de operação que gera cerca de R$ 1,5 bilhão em receitas anuais.

O objetivo da empresa é conquistar a liderança desse mercado em dois anos, competindo com tecnologias proprietárias e provedores internacionais, como a Bloomberg, e locais como a BLK. Para isso, a empresa lançou no mercado duas plataformas que prometem vir com o diferencial de reduzir o tempo de envio e a confirmação com a Bolsa.

Como vantagem, a empresa já tem o relacionamento com a maior parte desse mercado no fornecimento da tecnologia para a transação para as pessoas físicas. E, ao entrar no institucional, poderia fazer mais receita (e ganhar mercado) de clientes já maduros.

“Vamos ganhar share of wallet de clientes que já estão satisfeitos conosco. Trazendo algo que agrega um serviço com agilidade e em uma plataforma ainda mais amigável, permitindo customização estratégica, que se adequa às necessidades variáveis de uma asset, family office ou fundo de pensão”, diz Adolpho Bianchi, diretor de negócios da Nelogica, ao NeoFeed.

A Nelogica já fechou contratos com grandes bancos, como o Banco do Brasil e outros privados, com a B3 e com as grandes corretoras independentes.

A estratégia de entrar no segmento veio da busca da empresa por outras avenidas de crescimento, pois o mercado de transação para pessoa física está consolidado. Segundo a empresa, o mercado institucional é mais que o dobro do de pessoa física, mesmo possuindo apenas cerca de 700 players. E, por isso, deve rapidamente passar a ser bem relevante no faturamento.

“O mercado institucional é maior e mais rentável, porque possui menos players. E mais estável, porque não depende de ciclos econômicos. Nosso objetivo é conquistar 80% desse mercado no Brasil em dois anos, que vai ser cerca de 50% da nossa receita”, conta Bianchi.

Por conta da rentabilidade mais atrativa desse mercado, depois do Brasil, a empresa alavancará sua estratégia de expansão internacional nos EUA, Ásia e Europa também com o lado institucional - começando por players que atuam aqui e no exterior.