Austin - Entre as grandes inovações alcançadas pela humanidade, explorar o universo está entre as mais fascinantes. Em 25 de dezembro de 2021, a Nasa enviou para o espaço o James Webb Space Telescope, um projeto de compartilhamento científico entre 14 países, mais de duas décadas de trabalho e 20 mil pessoas envolvidas.
No SXSW, o acrônimo do South by Southwest, o maior festival de inovação do mundo, pela primeira vez a agência espacial americana tornou uma imagem pública do que foi captado no espaço dessa busca por novas respostas para o misterioso sistema solar e os mundos existentes entre as estrelas.
“O mais surpreendente é que estamos descobrindo que o universo é muito, muito primitivo e é muito maior e mais brilhante do que esperávamos que fosse”, disse Knicole Colón, cientista Webb Exoplanet, da Nasa.
As fotos foram registradas em 12 de julho do ano passado e Colón, ao lado Stefanie Milam e Amber Straughn, cientistas da Nasa, e Macarena Garcia Marin, astrofísica e cientista da Agência Espacial Europeia, explicou que a tentativa dessas descobertas científicas é encontrar na atmosfera desses planetas sinais de que pode haver vida, como a água.
Para uma audiência interessada em consumir tudo sobre os grandes avanços tecnológicos e para onde os negócios caminham, uma das primeiras perguntas foi sobre se havia vida inteligente extraterrestre.
“Pode haver vida, mas não é inteligente. Você sabe, eles também podem se perguntar: existe vida inteligente na Terra?”, questionou Colón, provocando risos na plateia. “Mas tenho certeza de que há vida, com tantos bilhões de estrelas por aí. O que significa que existem bilhões de planetas. Existe algo a ser conhecido, afinal, seria um desperdício de ‘espaço’ só os humanos serem inteligentes.”
Entre as bilhões de estrelas mostradas pelo James Webb, planetas, como Júpiter, e a misteriosa matéria escura, que os cientistas não sabem do que se trata, surgiu a pergunta sobre o futuro. O telescópio mostrou algo sobre o que o Planeta vai enfrentar?
“Ainda estamos nos primeiros dias de decifrar todos os dados do exoplaneta para ver como um futuro poderia ser”, explicou Straughn. “E direi que Marte é um ótimo exemplo, o mais perto da nossa casa, de elaborar como é o potencial de a Terra evoluir no futuro.”