A Meta, gigante de tecnologia liderada por Mark Zuckerberg, realizou uma série de lançamentos na quarta-feira, 25 de setembro, no evento Meta Connect 2024, realizado no Vale do Silício, na Califórnia.

Entre as novidades da companhia estão o novo óculos de realidade virtual Meta Quest 3S, atualizações sobre o Meta AI e o modelo de linguagem Llama 3. Porém, o que realmente chamou a atenção do público, e do CEO da Nvidia, Jensen Huang, foi o protótipo do Orion, o óculos de realidade aumentada da companhia.

O projeto, que começou a ser desenvolvido há cinco anos, pesa 100 gramas e é uma evolução do já existente Ray-Ban Meta. O Orion combina "benefícios de um grande display holográfico e assistência personalizada de IA em um formato confortável, elegante e que pode ser usado o dia todo”, afirmou a Meta em comunicado. “Esse pode ser o dispositivo eletrônico de consumo mais desafiador produzido desde o smartphone”.

Huang se mostrou bastante animado com a inovação. “O rastreamento da cabeça é bom, o brilho é bom, o contraste de cores é bom e o campo de visão é excelente”, afirmou o executivo da Nvidia, cujas unidades de processamento gráfico estão viabilizando os esforços de inteligência artificial da empresa de Zuckerberg.

O projeto conta com aparência semelhante aos óculos comuns, porém tem lentes mais grossas, que serão responsáveis por projetar hologramas virtuais. O Orion também contará com comandos por voz que poderão ser controlados por meio de uma conexão neural, com uma pulseira conectada ao dispositivo.

Para Zuckerberg, os óculos são um vislumbre de um futuro que será emocionante. “O dispositivo ainda passará por um ‘ajuste fino’ antes de ser lançado ao público”, afirmou. Inicialmente, o Orion será testado por funcionários e pessoas selecionadas pela companhia.

As novidades também animaram o mercado e a ação da Meta atingiu um novo recorde de fechamento, atingindo a cotação de US$ 568,31, com valorização de 0,88%. O valor de mercado da Meta é de US$ 1,4 trilhão.