O Santander Brasil anunciou nesta quarta-feira, 16 de novembro, mudanças no comando das áreas de atacado, coligadas e wealth management.
Um dos destaques é a chegada de Renato Ejnisman, que passou os últimos 15 anos no Bradesco. A partir de 1º de janeiro, ele assume como vice-presidente executivo da área de atacado, o Santander Corporate and Investment Banking (SCIB).
Ele entra no lugar de Jean Pierre Dupui, que liderou o SCIB nos últimos oito anos. Segundo o comunicado divulgado pelo Santander, o executivo assume a responsabilidade de criar a vice-presidência executiva de coligadas, que coordenará a partir do ano que vem a estrutura de mais de uma dezena de empresas que compõem o ecossistema de negócios do banco.
Ejnisman marcou seu nome no mercado por sua trajetória no Bradesco. Ele ingressou no banco em 2007, onde foi diretor executivo, liderando diversas áreas, como Bradesco BBI, Ágora, Internacional & Câmbio, Bradesco Corporate, Private Bank e Bradesco Asset. Anteriormente, ele passou pelo Bank of America, BankBoston e McKinsey & Company.
Desde fevereiro do ano passado, Ejnisman era CEO do Next, banco digital do Bradesco e tinha como missão escalar o produto, para fazer frente à concorrência entre as diversas fintechs que surgiram dentro do mercado.
No Santander, ele será responsável pelo relacionamento com grandes clientes corporativos e multinacionais e negócios como ofertas de ações e dívidas, comércio exterior e cash management, além da Tesouraria e da Corretora.
A segunda mudança envolve a nomeação de Carlos André, CEO da Santander Asset Management, como novo vice-presidente executivo de wealth management, área que responde pela gestora de recursos e o private banking.
Ele ocupará a posição a partir de 1º de dezembro, no lugar de Alberto Monteiro, que decidiu deixar o banco após quatro anos para se dedicar a outras atividades profissionais e pessoais.
André chegou ao Santander em outubro do ano passado, depois de 37 anos no Banco do Brasil, onde chegou aos cargos de CFO e de CEO da BB DTVM. No começo de maio, se tornou presidente da Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro (Anbima)