No início de 2025, o governo federal anunciou o Crédito do Trabalhador, um novo tipo de empréstimo consignado para quem tem carteira assinada. No caso do Banco Inter, a novidade se mostrou positiva.

Segundo Alexandre Riccio, CEO do Inter, não é novidade para ninguém o tamanho da demanda dos brasileiros por crédito. Porém, grande parte do sucesso do consignado privado se deve a sua taxa, que é inferior ao valores que os funcionários da iniciativa privada conseguiam acessar antes do produto ser lançado.

“Para o Inter, isso foi transformador”, disse Riccio, em entrevista durante o NeoConference 2025. “O Inter tem uma carteira de crédito, sem colateral, muito menor do que o potencial ainda, por ser um produto que estamos escalando. Porém, como o consignado privado nasce com uma distribuição totalmente digital, ele se torna um sucesso para nós”.

Na visão de Riccio, ainda existem alguns pontos de interrogação sobre o funcionamento do crédito que precisam ser resolvidos. Porém, ele afirma que o produto está cada vez mais estável e aposta nele para auxiliar no controle da inadimplência.

“Esse controle de inadimplência vai aumentar o apetite dos bancos e vai diminuir a taxa de juros para a população, o que vai ser bem importante para o brasileiro celetista”, afirmou Riccio.