Em meio à integração de suas divisões masculina e feminina, o Azzas 2154 — grupo que reúne mais de 20 marcas de moda, como Arezzo, Reserva, Farm e Hering — enfrenta um desafio na área logística.

Durante o NeoSummit Futuro do Varejo, o CEO do Azzas 2154, Alexandre Birman, contou que a verticalização das plataformas de sistemas e logística é o ponto focal para atingir maior eficiência na entrega do e-commerce, uma das despesas mais relevantes do grupo.

“Hoje, nosso custo com frete é muito significativo. Estamos buscando parcerias estratégicas para melhorar a última milha e otimizar essa operação”, afirmou Birman.

O executivo destacou que a estrutura ainda é “pulverizada” e que a meta é integrar as operações para reduzir custos e aumentar a velocidade de entrega, especialmente nas grandes capitais.

Além da reestruturação no Brasil, o desafio logístico se estende à expansão internacional da Farm, marca que já atua nos Estados Unidos, Inglaterra e França, e começa a avançar também em mercados como Dubai.

Parte da produção para essas operações é feita fora do Brasil, em países com maior capacidade produtiva e proximidade com os mercados de destino, o que reduz custos de transporte e tempo de entrega, mas exige um controle rigoroso de qualidade e padronização global.

Para Birman, o redesenho logístico é peça-chave para sustentar a ambição do Azzas de se tornar um ecossistema global de moda integrado, com uma experiência omnicanal cada vez mais fluida.

“A prioridade é eficiência e personalização. O futuro do varejo é entender cada cliente individualmente, em qualquer canal”, conclui.