Os temas ESG se tornaram parte indissociável da estratégia das empresas que buscam transformar o mundo por meio dos negócios. Eles não apenas refletem valores éticos e sustentáveis, mas também são fundamentais para o sucesso empresarial de longo prazo.

As companhias que adotam práticas sólidas de ESG têm uma cultura mais engajada e estão mais preparadas para enfrentar os desafios futuros, como transformações sociais, mudanças regulatórias, volatilidade do mercado e demandas dos stakeholders.

Elas também desenvolvem vantagens competitivas, atraindo mais investidores, consumidores e talentos. No Brasil, a Vivo vem construindo uma trajetória importante em sustentabilidade.

A marca, que é referência em telecomunicações e se posiciona como um ecossistema de serviços digitais, também é a líder do ISE, o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3, a bolsa de valores brasileira. A lista contempla 78 empresas de 36 setores – e 2024 é o terceiro ano consecutivo em que a Vivo aparece no top 5 do ISE.

Nos critérios avaliados pelo ISE, a Vivo se destaca especialmente em governança corporativa, capital social, modelo de negócio e inovação, meio ambiente e mudanças do clima.

“Nossa atuação vai além de uma empresa de infraestrutura voltada à conectividade”, diz Renato Gasparetto, vice-presidente de relações institucionais e sustentabilidade da Vivo. “Temos a sustentabilidade alinhada à estratégia do negócio e a uma forte governança, o que nos permite planejar e avançar de forma consistente nos temas ESG.”

Gasparetto afirma que o cuidado com o meio ambiente, a ação social e a governança estão presentes em todas as camadas do trabalho da Vivo, desde as decisões estratégicas até as operações diárias.

A empresa, reforça o executivo, tem o propósito de “Digitalizar para Aproximar” e está comprometida em expandir a conectividade por todo o País, impulsionando a inclusão social por meio da digitalização.

A Vivo também oferece um amplo ecossistema de tecnologia e serviços acessíveis, especialmente nas áreas de saúde, educação e finanças.

Além disso, contribui para a redução da pegada de carbono em outros setores, fornecendo soluções que minimizam deslocamentos, diminuem o consumo de recursos e auxiliam pessoas e empresas no controle de suas emissões de gases do efeito estufa, ao mesmo tempo em que atua para descarbonizar suas próprias operações.

Entre as ações de governança que colocaram a Vivo na liderança do ISE da B3, destaca-se o fato de que, desde 2019, 20% da remuneração variável dos executivos da companhia está atrelada às metas ESG.

Esses objetivos também compõem o cálculo de participação no lucro dos colaboradores. Atualmente, 10% da remuneração de longo prazo da companhia está ligada a metas climáticas.

Para o avanço dessas pautas de forma sustentável, os assuntos estão presentes no conselho de administração, com comitês de qualidade e sustentabilidade que se reúnem trimestralmente para assessorar a alta liderança nas temáticas ESG.

Atualmente, o conselho de administração da Vivo possui 83,3% de membros independentes – e 33% das posições são ocupadas por mulheres.

“Para evoluir na agenda ESG, o principal desafio foi garantir o envolvimento de todas as áreas da companhia para que trabalhem com o mesmo objetivo”, diz Gasparetto.

No aspecto ambiental, a Vivo se destaca pela estratégia de descarbonização. A empresa atingiu um importante marco rumo ao objetivo de ser net zero (zero emissões líquidas) até 2040, reduzindo as próprias emissões em 90% em apenas oito anos, graças à adoção de energia 100% renovável, biocombustível na frota e aprimoramentos na eficiência operacional.

Além disso, dos 125 fornecedores intensivos em carbono, a Vivo já conseguiu engajar 60% deles, que, coletivamente, respondem por mais de 82% das emissões.

Outra ação importante tem relação com a economia circular. Em 2023, o programa “Vivo Recicle” recolheu mais de 12 toneladas de equipamentos eletrônicos descartados, como celulares, cabos, fones e baterias, nas 1.800 lojas da Vivo em todo o País.

A empresa também investe em logística reversa para modems e decodificadores dos clientes, levando à reutilização de cerca de 1,1 milhão de dispositivos e na reciclagem de mais de 300 mil em 2023.

No âmbito social, a Fundação Telefônica Vivo se destaca no apoio às secretarias de educação em programas para uso qualificado da tecnologia no desenvolvimento de competências digitais junto a educadores e estudantes das escolas públicas.

A instituição trabalha, ainda, o Voluntariado Corporativo, para sensibilizar e engajar colaboradores da Vivo em ações que geram impacto social.

Apenas em 2023, mais de 3,6 milhões de pessoas foram beneficiadas por essas iniciativas, com um investimento total de mais de R$ 57 milhões.

A promoção da diversidade é outro pilar fundamental na cultura da Vivo. Em 2023, a companhia abriu 2.700 vagas afirmativas, sendo metade delas direcionadas exclusivamente para talentos negros.

Atualmente, 33% dos líderes da Vivo são negros (pretos e pardos), enquanto as mulheres representam 37,6% da liderança executiva. Em 2020, havia 20 profissionais trans na empresa, número que quintuplicou, ultrapassando a marca de 100 em 2023.

“A liderança do ISE da B3 reflete a presença da sustentabilidade como pilar estratégico do nosso negócio, que é norteado por princípios éticos e ações consistentes nos aspectos ambiental, social e de governança”, conclui Gasparetto.