O Itaú Unibanco anunciou na sexta-feira, 2 de fevereiro, que realizou emissões de Letras Financeiras (LF), que totalizaram R$ 1 bilhão, para otimizar sua estrutura de capital após o crescimento de seus ativos.
Segundo o comunicado ao mercado, o banco realizou duas emissões. A primeira de R$ 530 milhões, com vencimento em fevereiro de 2034, e a segunda de R$ 470 milhões, com vencimento em fevereiro de 2039. As letras financeiras possuem opção de recompra a partir de 2029 e 2034 e se sujeitam à prévia autorização do Banco Central.
Segundo o Itaú, os títulos contribuirão para o Capital Nível 2 do patrimônio de referência, com impacto estimado de 0,08 ponto percentual no seu índice de capitalização Nível 2.
No comunicado, o banco fala que os recursos levantados serão destinados diretamente ou indiretamente através de suas subsidiárias “ao reembolso de custos e despesas diretamente relacionados à aquisição de empreendimento imobiliário”.
Ao NeoFeed, fontes confirmaram que essa emissão está ligada à aquisição do prédio que abriga o Itaú BBA, na Faria Lima, detido até então por um fundo imobiliário da Brookfield. O documento, porém, não entra em detalhes sobre essa compra concluída há duas semanas.
Os termos da operação não foram revelados pelo banco, mas segundo o Brazil Journal, a operação atingiu quase R$ 1,5 bilhão.
As Letras Financeiras foram subscritas pela Opea Securitizadora, que emitiu Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) lastreados em Cédulas de Crédito Imobiliário (CCIs), que representam as Letras Financeiras.
As ações preferenciais do Itaú fecharam o pregão de quinta-feira, 1º de fevereiro, com queda de 0,21%, a R$ 32,69. No ano, elas acumulam queda de 3,7%, levando o valor de mercado a R$ 297,4 bilhões.