O Pátria Investimentos quer mais que dobrar a captação do fundo PIER11 (Pátria Infraestrutura Energia Core Renda FIP-IE), que já investiu em nove pequenas centrais hidrelétricas.
Na primeira captação, finalizada em agosto de 2022, a gestora de ativos alternativos levantou R$ 191 milhões, que atraiu investidores qualificados via a plataforma da XP.
Agora, o Pátria busca mais R$ 400 milhões, seguindo a mesma estratégia de captação. O dinheiro será usado para aumentar a fatia do fundo nos mesmos ativos. As nove pequenas centrais hidrelétricas que fazem parte do fundo têm capacidade instalada de 168 MW (megawatt).
Entre os ativos que o fundo investiu estão as goianas Goiandira (27 MW), Nova Aurora (21 MW), São Domingos (25 MW) e Galheiros (12 MW); as baianas Presidente Goulart (8 MW), Alto Fêmeas (11 MW) e Sítio Grande (25 MW); e as centrais Pirapetinga (20 MW) e Pedra do Garrafão (19 MW), no Rio de Janeiro.
Energia é uma área considerada vital na estratégia de investimentos do Pátria, que busca o que Daniel Sorrentino, sócio e country manager para o Brasil da gestora, chamou de setores que “são a China dentro do Brasil”.
“São setores que crescem acima do PIB e vão muito além das tendências macroeconômicas”, afirmou Sorrentino, em entrevista ao Café com Investidor, programa do NeoFeed que entrevista os principais gestores de private equity e venture capital do Brasil.
Entre esses setores estão as áreas de saúde, alimentos e bebidas, energia, agronegócio, tecnologia, logística, distribuição e real estate. Com US$ 27,2 bilhões de ativos sob gestão, a meta do Pátria é atingir US$ 50 bilhões em 2025.
No ano passado, o Pátria conseguiu captar US$ 3,1 bilhões de forma orgânica. Incluindo as aquisições, como Kamaroopin, Igah Ventures e VBI Real Estate, o volume sobe para US$ 4,5 bilhões.
Assista à entrevista de Daniel Sorrentino ao Café com Investidor: