O Inter vem aumentando, nos últimos anos, sua operação nos Estados Unidos. Montou a corretora, uma companhia hipotecária, uma empresa de arranjo de pagamentos e hoje tem uma conta global. Mas, afinal, o que está por trás dessa estratégia?

“Nossa ambição é fazer com que o nosso superapp, que hoje atende 30 milhões de brasileiros, possa atender 50 milhões, 100 milhões de americanos”, diz João Vitor Menin, CEO do Inter, ao programa É Negócio, parceria entre o NeoFeed e a CNN Brasil.

Não é, definitivamente, uma missão fácil de ser cumprida. Mas Menin diz que isso é possível com um bom produto. “Os Estados Unidos têm o maior e melhor mercado de capitais do mundo, mas não os serviços bancários. Vamos replicar o nosso superapp com as mesmas verticais até o fim do ano.”

Menin aposta no produto. “Se você tiver um produto bom para o consumidor, você vai estar sempre ganhando o jogo”, diz ele. Além do mercado internacional, outro desafio para a empresa é atingir uma ambiciosa meta estipulada por ele mesmo: sair dos atuais 30 milhões para 60 milhões de clientes e fazer o ROE de 5% saltar para 30% até 2027.

Hoje, a instituição financeira vem ganhando uma média de 600 mil clientes por mês e tem como meta aumentar as suas receitas de serviços não financeiros com o superapp. “E isso melhora a rentabilidade”, diz Menin. “Se você perguntar: ‘o Inter quer ter o maior patrimônio líquido das instituições financeiras do Brasil?’ Não, queremos ter a empresa melhor asset light possível.”

Os serviços não financeiros, afirma o CEO, já representam 35% das receitas do Inter. Na entrevista, ele também falou sobre como a mudança da B3 para a Nasdaq impactou no preço das ações e de um de seus erros, hoje corrigido: a demora em entrar no mercado de cartões de crédito.

A entrevista completa pode ser acompanhada no link abaixo: