Em meio à saída de Christian Egan, que era o CEO da Tivio Capital, para se tornar o chefe do corporate e do banco de investimento do Santander, a gestora, que tem Bradesco e Banco BV como sócios, vive um momento de decisão.

É conhecido no mercado que o banco BV tem um put, no qual pode deixar a sociedade no fim deste ano. E, segundo apurou o NeoFeed, o banco da família Ermírio de Moraes deve exercê-la. Hoje, o Bradesco tem 51% da joint venture.

Quando surgiu, em agosto de 2022, a Tivio Capital contava com R$ 41 bilhões de ativos sob gestão e R$ 22 bilhões sob custódia no Private Banking. Mas, aos poucos, foi encolhendo.

O ponto mais baixo, segundo apurou o NeoFeed, foi maio deste ano, quando chegou a R$ 24,4 bilhões de ativos sob gestão. Depois, voltou a crescer e chegou a R$ 30,3 bilhões.

De acordo com uma fonte, a gestora tomou a decisão de estrategicamente encolher, saindo de algumas áreas para focar em outras de alto valor agregado. A Tivio, atualmente, é forte na área de crédito e atua também em equity, real estate, infraestrutura, energia e agro.

No lugar de Egan, que assumiu a Tivio Capital em julho de 2023, não foi definido ainda um nome.  Antes de assumir o banco de investimento do Santander - o executivo vai substituir Renato Ejnisman, informação que foi antecipada pelo site Pipeline -, Egan deve cumprir uma quarentena.

Procurados, Banco BV e Bradesco não comentaram.