No início de novembro de 2020, a Méliuz, empresa brasileira de cashback e cupons de desconto, abriu capital na B3, levantando R$ 629,3 milhões no processo, sendo R$ 334,6 milhões na oferta primária.
Oito meses depois, a empresa está de volta ao balcão da B3. A empresa anunciou nesta quarta-feira, 7 de julho, a aprovação pelo seu Conselho de Administração para uma oferta restrita de ações.
Segundo a companhia, com base no preço de sua ação no encerramento do pregão da terça-feira, o valor da oferta seria de R$ 749 milhões. Levando-se em conta a possibilidade de um lote de ações adicionais, o montante chegaria a R$ 1,12 bilhão.
Na oferta primária, o follow on envolverá a emissão de 7,5 milhões novas ações da companhia. Já na tranche secundária, serão cerca de 6 milhões, envolvendo fatias de acionistas como Monashees e Endeavor Catalyst.
Segundo fato relevante divulgado pela companhia, até a data de conclusão do bookbuilding, prevista para 15 de julho, a quantidade de ações inicialmente estabelecida na oferta total poderá ser acrescida em até 50%, ou seja, em até 6,75 milhões de ações ordinárias.
Depois de abrir capital, a Méliuz passou a encorpar seu portfólio com a oferta de mais produtos financeiros. Nesse caminho, a empresa investiu, desde então, em quatro aquisições. A última delas, em maio, da Melhor Plano, site de comparação de preços de serviços.
Os movimentos da empresa têm se refletido em uma escalada no mercado de capitais. No ano, as ações da companhia, avaliada em R$ 7 bilhões, acumulam alta próxima de 270%. Desde o IPO, os papéis registraram uma valorização de R$ 454%.
No primeiro trimestre de 2021, a empresa reportou uma receita líquida de R$ 51,8 milhões, crescimento de 64% na comparação anual. Entre janeiro e março, o lucro líquido foi de R$ 3,01 milhões.