A atividade humana está alterando a composição da atmosfera em ritmo acelerado, afetando pessoas e ecossistemas de forma intensa, segundo os cientistas no último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) - Mudança Climática 2022: Impactos, Adaptação e Vulnerabilidade.

Esses efeitos implicam em riscos relevantes para a economia, mas também representam oportunidades em determinados setores, como, por exemplo, o automobilístico.

A grande aposta para redução dos impactos ambientais neste setor é o aumento da produção, venda e utilização dos veículos híbridos e elétricos, principalmente pelo potencial de redução de emissões que estes veículos ofertam, por conta da substituição total ou parcial dos combustíveis fósseis.

Segundo o Global Electric Vehicle Outlook, estudo da Agência Internacional de Energia, o mundo pode alcançar uma frota de 145 milhões de veículos elétricos até 2030. No Brasil, foram licenciados 6.188 veículos elétricos e 28.044 híbridos até setembro deste ano, de acordo com dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

Apesar da parcela de veículos elétricos e híbridos ainda ter pouca representatividade no volume total de emplacamentos no Brasil, cerca de 2,45%, as montadoras estão se comprometendo em não comercializar veículos a combustão no médio prazo. Cada vez mais, a indústria automobilística investe em pesquisas e tecnologias para o desenvolvimento dos veículos híbridos e elétricos, fazendo com que ganhem mais força e novos adeptos em âmbito mundial.

E o Bradesco já está atuando nessa agenda, conscientizando e engajando os seus clientes. Com um time especializado, o banco tem empreendido esforços para o atendimento desta nova demanda. Os financiamentos por intermédio do CDC Veículos híbridos e elétricos, no primeiro semestre de 2022, aumentaram em 48% em relação ao mesmo período de 2021.

Além do CDC Veículos, o Bradesco disponibiliza outras soluções para o financiamento desses modelos de veículos, como o Leasing, Repasses do programa BNDES Baixo Carbono, entre outras soluções como Green Loans.

“A nossa atuação é centrada em apoiar e atender a demanda dos clientes, o crescimento da nossa carteira de veículos elétricos e híbridos, passa também pela conscientização dos nossos clientes a reduzirem suas emissões de carbono, reforçando o nosso propósito como Organização e contribuindo com a agenda de desenvolvimento sustentável”, diz Marcelo Pasquini, diretor de sustentabilidade do Bradesco.

O Bradesco é reconhecido pela sua atuação em sustentabilidade. E tem atuado de forma protagonista na agenda climática. Foi o primeiro banco brasileiro a se comprometer com a Net-Zero Banking Aliance (NZBA), unindo-se a esforços internacionais para mitigar o aquecimento global, atuando para descarbonizar suas carteiras de crédito e investimentos, em linha com os cenários científicos e as metas do Acordo de Paris sobre o clima.

O movimento é uma evolução da estratégia climática da Organização. Há 16 anos, o Bradesco foi um dos primeiros a medir a geração de carbono de suas operações próprias. Em 2017, aderiu a TCFD (Task Force on Climate-Related Financial Disclosures). E, desde 2019, neutraliza 100% do carbono dessas emissões. A partir de 2020, passou a utilizar exclusivamente energia renovável em suas estruturas.

Também em 2020, o Bradesco foi a primeira instituição financeira no país a aderir a PCAF (Partnership for Carbon Accounting Financials) e mensurar e publicar as emissões de CO2 decorrentes dos empréstimos e financiamentos corporativos do portfólio dos clientes pessoa jurídica, seguindo a metodologia e estimativas setoriais.

O Brasil é atualmente um dos países com a matriz energética mais limpa do mundo e o Bradesco, comprometido com o desenvolvimento sustentável do País, tem um papel estratégico na trajetória de descarbonização junto aos seus clientes do setor automotivo brasileiro. Além do financiamento dos veículos, o Bradesco enxerga um grande potencial de investimento em infraestrutura, para atender a demanda destes novos veículos.