
Uma viagem no tempo: do passado estatal ao futuro do mercado
A semana mostrou o pior do passado e uma novidade que pode chegar aqui na bolsa brasileira e ser o futuro para financiar o crescimento de muitas companhias
No cenário competitivo do século 21, daqui a poucos anos, não será nenhuma. E as empresas que não entenderem que não existe mais fronteiras entre os setores de negócios estão fadadas a sumir do mapa
A revolução digital está mudando radicalmente o cenário de negócios. Disrupção passa a ser rotina e acomodação à zona de conforto é pena de morte para empresas de qualquer setor ou tamanho. O grande desafio dos CEOs é tentar proteger suas receitas atuais, que ainda vem do modelo que existe hoje, do ataque de startups, das Big Tech e de outras empresas de fora de seu setor, ao mesmo tempo que devem criar um novo negócio sustentável, que substitua o praticado hoje.
De maneira geral, as defesas do atual “core business” se concentram em cortar custos, tornar-se mais eficiente e incrementar sua produtividade. Estratégia que não é sustentável no tempo. Algumas vão às compras, adquirindo novas empresas, tentando consolidar seu setor com aquisições. Outras, mais visionárias, já ensaiam passos na direção de um novo cenário.
Olhemos a indústria automotiva. A Tesla vale mais que as principais montadoras juntas, a Apple dá claro sinais de vai entrar pesado no setor, Amazon e Google também já sinalizaram seu posicionamento. O campo da competição se desloca para veículos autônomos, elétricos e com ênfase no conceito de “usar” de não de “ter a propriedade” do veículo.
É um cenário típico do mundo do século 21: não existirão mais fronteiras entre os setores de negócios. Novos e poderosos entrantes chegando com novas regras e expelindo empresas tradicionais. Daqui a alguns anos, qual será a diferença entre Tesla, Uber e Hertz?
Para as empresas tradicionais, lutar defensivamente contra startups e novos entrantes disruptores que aparecem a cada dia, explorando novas dinâmicas de mercado, acaba abrindo brechas nas defesas, e, em pouco tempo, a fortaleza, tão solidamente construída ao longo de dezenas de anos, protegida por regulações obsoletas, pode ruir.
Para ter chances de ganhar a briga neste contexto altamente desafiador, as empresas atuais precisam encontrar maneiras de se posicionar vantajosamente para vencer a batalha. Isso significa capitalizar a capacidade de definir uma visão ambiciosa, planejar globalmente, investir estrategicamente e mobilizar recursos consideráveis para se tornarem líderes no mundo digital. Em outras palavras, tem que sair da defesa e ir para o ataque, se posicionando no nível dos disruptores e transformar sua atual escala de mercado de passivo em ativo.
A dificuldade é que falar é muito mais fácil que fazer. A imensa maioria das empresas ainda luta com armas antigas, como um planejamento estratégico baseado no pensamento linear, com ciclos plurianuais, fundamentados em dados históricos, usando o famoso BI (business intelligence) que olha o passado. No mundo digital é entrar em uma batalha armado com lanças contra disruptores com fuzis automáticos.
No mundo digital é entrar em uma batalha armado com lanças contra disruptores com fuzis automáticos
O pensamento estratégico tem que ser remodelado. As estratégias baseadas nos cenários históricos tinham significado quando o cenário de negócios mudava linearmente. Neste cenário, que estamos acostumados a gerenciar, a competição é como uma disputada corrida de F1. Temos o grid de largada, sabemos quem são os competidores e passamos a corrida buscando arduamente subir de posição, lutando para não sermos ultrapassados.
Mas, hoje, o competidor que será o vencedor entra inesperadamente pela lateral da pista e simplesmente joga você para fora da corrida. Não usou suas regras e nem seus modelos de negócio. Este disruptor não é captado pelos seus dados históricos, pois simplesmente não existia um ou dois anos antes. E, se existia, sua presença no mercado era insignificante.
Uma estratégia digital bem-sucedida requer uma combinação de análise dedutiva e raciocínio indutivo que alimentem saltos criativos que antecipem, e muitas vezes identifiquem e abram, mercados inteiramente novos. Para sua organização enxergar o futuro deve criar uma cultura organizacional que valorize uma combinação de inovação interna e externa.
Incentive a inovação que pulsa, reprimida, dentro da empresa e crie sinergias com startups. Não as olhe como animais exóticos e nem se limite a criar competições e hackathons de startups sem uma visão de compromisso com seus resultados. Competições deste tipo são similares a um passeio ao zoológico. Divertido, mas quando acaba, ficam apenas as fotos. Você acha esses animais bonitos, mas não tem como levá-los para dentro de casa.
Pense em como o mundo vai parecer daqui a cinco ou dez anos e em uma variedade de indústrias diferentes, não apenas na sua própria. Um exemplo interessante foi da Lowe´s, que usou escritores de ficção científica para quebrar a barreira do pensamento incremental. Vale a pena ver como fizeram isso no artigo “Lowe’s prints comic books imagining sci-fi futures — then makes them real”.
Olhar apenas para o lado, para seu próprio setor é limitante. As cooperativas de táxi olhavam umas para as outras e, quando deram conta, o Uber estava passando por cima delas. Os executivos da Blockbuster não viram o Netflix chegando. Pense de forma transversal!
Olhar apenas para o lado, para seu próprio setor é limitante. As cooperativas de táxi olhavam umas para as outras e, quando deram conta, o Uber estava passando por cima delas
Qual a diferença entre uma empresa de tecnologia e uma de varejo? A Amazon é líder em varejo e tecnologia. A tecnologia digital está no cerne de todos os negócios.
Neste mundo que se imaginava o futuro, mas que já é presente, quais serão as necessidades de seu consumidor atual? Existem novas oportunidades fora da sua base de consumidores existente ou ofertas de produtos atuais? Em seguida, imagine que você elimine muitos dos negócios existentes hoje na sua empresa para se concentrar nos novos negócios. Como você usaria a tecnologia digital para superar barreiras atuais (organização, processos e talentos) para capturar as novas oportunidades?
Execute este exercício com uma equipe de pessoas criativas de toda a sua organização. Chame gente de fora, não presas ao conceito “aqui a gente faz dessa maneira”. Adicione ideias vindas de startups disruptoras, de diversos setores, para arejar ideias, e use estes insights para formar a base do seu processo de formulação da estratégia digital.Observe também que a dinâmica dos negócios e da competição não é mais linear, mas exponencial. Sua estratégia não pode continuar linear.
Este novo contexto, em que as mudanças agora são inevitáveis e sentidas de forma cada vez mais acelerada, demanda um novo perfil profissional para todos os executivos. Em um mundo cada vez mais competitivo e disruptivo, com clientes criteriosos e mais empoderados, com um smartphone nas mãos, as empresas que quiserem sobreviver e se manterem relevantes precisam ser criativas e oferecer muito mais que ofereceram até agora.
Esqueça planos de cinco a dez anos. A estratégia precisa assumir a forma de um processo vivo, de mudança contínua. Não deve ser um alvo estático. Em meros dois anos muitas coisas mudarão! Com as evoluções exponenciais da tecnologia, o que podia ser feito em três anos, poderá ser feito em poucos meses.
Observamos isso acontecer na pandemia. Fazendo analogia com o mundo do software, sua estratégia tem que sair do obsoleto “waterfall” para ser ágil, se ajustando continuamente. É a estratégia fundamentada em conceitos ágeis.
O processo estratégico passa de um ciclo determinado, para um processo contínuo através do qual a empresa avalia continuamente a dinâmica do mercado, monitora o impacto e as oportunidades apresentadas pelas mudanças nos modelos de negócios e surgimento de tecnologias disruptivas, ajustando sua direção para garantir que está se movendo em direção à meta. Não faça da estratégia digital um escravo do seu processo orçamentário, mas crie uma capacidade de investimento flexível para responder às ameaças de disrupção que surgem a cada dia.
Não faça da estratégia digital um escravo do seu processo orçamentário, mas crie uma capacidade de investimento flexível para responder às ameaças de disrupção
Um desafio e tanto é que a maioria das empresas atuais não são estruturadas para fazer movimentos ousados. Elas são otimizadas para a eficiência, o que torna desafiador a adoção de iniciativas, ideias e processos disruptivos. O foco na eficiência operacional faz com que os executivos e funcionários se concentrem na excelência do desempenho e na mitigação de riscos. Muitas vezes isso é exacerbado pela necessidade de divulgar ganhos trimestrais e gerenciar lucratividade por ação, cobrados insistentemente pelos acionistas.
As estratégias dentro das organizações modernas de hoje são dedicadas à melhoria constante do processo. Os exemplos de adoção de métodos e métricas que olham o passado mostram esse foco. Embora haja valor nesses modelos, se seus esforços são totalmente focados no aperfeiçoamento de um processo já estabelecido, é difícil dedicar tempo, energia e investimento a novas ideias disruptivas.
Por outro lado, não mergulhe direto em tecnologias e descuide do business case que as justifiquem. Frequentemente, as empresas concentram-se mais nos aspectos tecnológicos do negócio digital que se esquecem que o objetivo não é a tecnologia em si, mas melhorar a maneira como a companhia faz negócios. A transformação digital não é apenas adoção de tecnologias, mas é, e mais importante, sobre o uso de novas tecnologias para permitir novas e mais eficazes estratégias de negócios.
Para sobreviver no século 21, no mundo DC (Depois do Covid), a empresa tem que mudar seu mindset. Tem que abrir espaço e incentivo para experimentação e ideação. O planejamento para o futuro, concentrando-se exclusivamente nas realidades de hoje é uma abordagem míope e que pode resultar no eventual desaparecimento da sua empresa, não importa se ela é a atual líder no segmento. O segmento pode simplesmente acabar. Sua estratégia de crescimento digital precisa ser transversal, focada no futuro, altamente dinâmico e ágil. A estratégia tradicional está morta. Viva a nova estratégia!
Cezar Taurion é VP de Inovação da CiaTécnica Consulting, e Partner/Head de Digital Transformation da Kick Corporate Ventures. Membro do conselho de inovação de diversas empresas e mentor e investidor em startups de IA. É autor de nove livros que abordam assuntos como Transformação Digital, Inovação, Big Data e Tecnologias Emergentes. Professor convidado da Fundação Dom Cabral, PUC-RJ e PUC-RS.
Do alemão Joseph Beuys à sueca Hilma af Klint, passando pelo indo-britânico Anish Kapoor, o renascentista Rafael e o brasileiro Arthur Bispo do Rosário. Confira uma lista de exposições que foram fundamentais para minha formação
A semana mostrou o pior do passado e uma novidade que pode chegar aqui na bolsa brasileira e ser o futuro para financiar o crescimento de muitas companhias
Arte é também reserva de valor e uma maneira de preservar o capital. Por esse prisma, aconselho um olhar atento e meticuloso sobre a arte moderna e contemporânea, principalmente quando estamos falando de Brasil
A startup que conecta caminhoneiros e cargas projeta movimentar R$ 50 bilhões em 2021 e muda o foco da atração de usuários para a conversão em receitas. Para isso, o plano é fortalecer sua carteira digital, lançar mais produtos financeiros e estruturar um marketplace de peças e acessórios
Carta anual de acionistas da Berkshire Hathaway mostrou que a gestora é dona de 8,2% na BYD. Desde que investiu na fabricante chinesa de carros elétricos, ações subiram mais de 3.000%. Mas a GM também está ganhando terreno nos carros movidos à eletricidade
Fusão das duas empresas de saúde cria gigante com valor de mercado de mais de R$ 110 bilhões. Nos últimos dois anos, ambas compraram mais de 30 companhias. Unidas, acreditam que ainda há potencial para comprar mais
O banco da Cidade de Deus promoveu executivos e mudou a estrutura para trazer mais agilidade para a instituição financeira e dar mais independência e peso ao seu banco digital Next. O presidente do Bradesco explicou as mudanças ao NeoFeed
A TIM já tem uma parceria com o banco digital C6 Bank. Agora, a empresa de telefonia quer buscar novos acordos com startups que envolvam uma parte da remuneração em dinheiro e a outra através de participação acionária
A empresa do grupo financeiro foi uma das últimas a entrar nesse segmento e agora prepara um conjunto de ações para se posicionar entre as cinco grandes do setor. Compra de concorrentes, um marketplace na plataforma e a busca por clientes no interior do Brasil estão na lista
Nos últimos 20 anos, Maitê Leite, responsável pela operação do Deutsche Bank no Brasil, se envolveu em iniciativas de cunho social. Nessa jornada, ela encontrou diversas semelhanças com a vida corporativa. Neste artigo, ela conta seus aprendizados
O recém-lançado documentário “Allen v. Farrow”, da HBO, traz imagens de Dylan, então com 7 anos, contando à mãe, Mia Farrow, o suposto abuso sofrido nas mãos do pai adotivo no sótão de sua casa. Mais um conturbado capítulo na história do famoso cineasta
Em entrevista ao NeoFeed, o crítico e tradutor de quadrinhos Érico Assis, autor do livro “Balões de pensamento”, fala sobre a diversidade das HQs brasileiras, mas aponta problemas, como a falta de mais títulos com bons índices de venda e a elitização das edições impressas
Em seu primeiro negócio após o IPO, a Méliuz adquiriu uma fatia majoritária da plataforma de comércio eletrônico Picodi.com, que reúne cupons de descontos e códigos promocionais, e dá início a sua internacionalização
Apesar do bom desempenho no quarto trimestre de 2020, o alto preço dos insumos, os reajustes de preços ao consumidor e um panorama de incertezas no mercado internacional são desafios para que a companhia retome a confiança do mercado
Em mais um passo para reverter sua imagem e mudar suas práticas, a companhia anunciou a criação de uma diretoria-executiva dedicada integralmente à sustentabilidade. Mas ainda tem questões a resolver relacionadas a Brumadinho e aos riscos de suas barragens
Os SPACs, chamados de companhias de “cheque em branco”, são uma sensação nos EUA. E começam a ganhar tração no Brasil, onde HPX, Itiquira, Alpha Capital, Softbank e Waldencast captaram ou estão levantando recursos para levar uma empresa à bolsa
Empresas, como a Aviva – detentora dos destinos Rio Quente e Costa do Sauípe, inovam ao premiar equipes com pontos Livelo. Conheça as vantagens e entenda como companhias de médio e pequeno portes também podem fazer o mesmo
A semana mostrou o pior do passado e uma novidade que pode chegar aqui na bolsa brasileira e ser o futuro para financiar o crescimento de muitas companhias
O americano já fez investimentos-anjo em mais de 50 startups. Agora, Requarth está criando o fundo Latitud para apostar nas empresas em suas fases bem iniciais com cheques de até US$ 250 mil
Chamado de rato e mentiroso pelo influenciador Dave Portnoy, o CEO do Robinhood, Vlad Tenev, tentou explicar por que a plataforma interrompeu as negociações de alguns papéis durante a chamada “revolta das sardinhas”. Pela primeira vez, Tenev admitiu que a saúde financeira do app esteve em risco
O presidente da Petrobras comenta, em teleconferência com analistas, as críticas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro, mostra os resultados de sua gestão e avisa: “Se o Brasil quer ter uma economia de mercado, precisa ter preço de mercado”
A empresa abre vagas exclusivas para mulheres, lança movimento para aumentar a participação feminina no mercado de trabalho e se torna referência para outras companhias. Marta Pinheiro, diretora ESG da XP Inc., detalha esse processo
Grupo 3778 surge com investimentos de Randal Zanetti, fundador da Odontoprev, da LTS Investments, de Jorge Paulo Lemann, e da UV Gestora de Investimentos. Empresa conta com uma carteira de 1,13 milhão de clientes e quer levar a inteligência artificial ao mercado de saúde corporativa
A siderúrgica revisou seu plano de investimentos para 2021 de R$ 2,6 bilhões para R$ 3,5 bilhões. Entre outros projetos, a empresa está modernizando sua estrutura no Brasil e nos EUA para atender ao crescimento da demanda por carros híbridos e elétricos
Pedro Coelho é um dos fundadores da Provivi, que desenvolveu um feromônio biológico que causa confusão sexual na lagarta-do-cartucho. Com o dinheiro, a startup vai levar seus produtos a preço de custo para produtores do Quênia, Índia e Bangladesh
Além do foco em segmentos como serviços de fibra, a tele está investindo em um portfólio de ofertas digitais que inclui desde uma plataforma de contratação de crédito até um marketplace. E que pode evoluir para um escopo mais amplo de serviços financeiros, entre eles, uma carteira digital
Em entrevista ao NeoFeed, Antonio Cassio dos Santos, presidente do IRB Brasil Re, fala sobre o processo de turnaround da empresa, a limpeza de contratos antigos, as noites que ficou sem dormir, o risco de a companhia ter ido para o buraco, a sua permanência no comando e as perspectivas para 2021 e 2022
Com um prejuízo de € 8 bilhões, o CEO mundial do Grupo Renault, Luca de Meo, apresentou um plano estratégico para recuperar a empresa. No Brasil, isso passa pelo novo Captur, que deixará de ser um carro francês só na aparência. Entenda a estratégia
Ben Horowitz e Marc Andreessen são dois dos investidores mais influentes da indústria de venture capital. Em uma transmissão pelo Clubhouse, a dupla falou sobre como a América Latina deve se tornar um destino mais frequente para os seus cheques
Estudo da consultoria Everis em parceria com a Endeavor mostra que o número de startups de inteligência artificial cresceu no Brasil, mas ainda esbarra em entraves como investimentos e escassez de talentos
Prestes a consolidar sua separação dos negócios de multivarejo do Grupo Pão de Açúcar e com o plano de reduzir a distância para o rival Atacadão, a empresa de atacarejo estuda a entrada em segmentos como e-commerce e atacado de distribuição
Para o fundador da Microsoft e para a secretária do Tesouro dos EUA, é preciso ter cautela com a recente valorização do ativo. Para ambos, há uma preocupação ambiental com o gasto de energia envolvido nas operações e com o risco de uso ilegal da moeda digital
Diferente de empreendedores que pintam um mundo colorido regado a muita liquidez, o empreendedor, que vendeu sua empresa por R$ 180 milhões para a Locaweb, afirma que contratar profissionais virou um jogo de rouba-monte, o Brasil terá um grande problema em cinco anos, o excesso de liquidez gerou anomalias e critica alguns investidores-anjo
A startup de carros usados Volanty inaugurou sua primeira “fábrica de seminovos” em 2020. Agora, planeja mais duas unidades em São Paulo e no Rio de Janeiro. Nesses locais, veículos passam por um “banho de loja” antes de serem colocados à venda
Companhia traz um dos principais nomes do mercado de meio de pagamentos para ser vice-presidente financeiro, relações com investidores e novos negócios. Executivo, que já presidiu a Cielo e a PagSeguro, deverá liderar uma onda de aquisições
A onda de companhias de “cheque em branco” atraiu Eduardo Saverin, que cofundou o Facebook. Ele pretente levantar US$ 300 milhões com B Capital Technology Opportunities. Outros nomes de peso que entraram nessa febre são Michael Dell, o fundo ativista Elliott Management e a ex-CEO da Xerox
Para acompanhar a explosão na demanda das compras online e reagir ao avanço de novos rivais em seu terreno, a gigante americana de entregas expressas investiu em sete novas unidades, expandiu a capacidade de um centro e adicionou mais de 100 mil metros quadrados à sua malha no País
O episódio em torno da troca do CEO da Petrobras indica que a empresa, no curto prazo, não se beneficiará como poderia da recuperação do preço de petróleo. No longo, a companhia está no mínimo atrasada na transição para uma economia de baixo carbono
Arte é também reserva de valor e uma maneira de preservar o capital. Por esse prisma, aconselho um olhar atento e meticuloso sobre a arte moderna e contemporânea, principalmente quando estamos falando de Brasil
Filial local da chilena Concha y Toro, a VCT Brasil se consolidou como a maior importadora de vinhos do País em 2020, com um volume de mais de 2,2 milhões de caixas de 9 litros, o equivalente a 26,4 milhões de garrafas. Entenda o que está por trás dessa escalada
Quatro pilares ajudam os executivos a serem melhores líderes: autoconhecimento, capacidade de atrair e tirar o melhor dos melhores, visão transformadora e deep intent. Saiba como explorar essas capacidades
As duas empresas, que têm os mesmos controladores – Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles –, podem unir suas operações. Seus rivais já integram o online e offline faz tempo e têm crescido em uma velocidade maior
Na Europa, é comum times de futebol terem ações negociadas em bolsa, como o Manchester United e a Juventus. No Brasil, Flamengo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo valem mais do que muitas empresas. Será que eles conseguiriam fazer um IPO?
Estudo da McKinsey aponta que vagas de menor qualificação, especialmente em áreas como food service, varejo e entretenimento, devem desaparecer até 2030. Mas posições que exigem maior conhecimento na saúde e tecnologia serão ainda mais necessárias
Hospital Care, controlada por Elie Horn, Julio Bozano e pelo fundo Crescera, protocolou seu IPO nesta sexta-feira. A rede Mater Dei seguiu o mesmo caminho. A movimentação inclui ainda o re-IPO da Dasa e a negociação de fusão de Hapvida e Notre Dame
Em entrevista ao NeoFeed, Fernando Cirne, CEO da Locaweb, explica os alvos e a estratégia dessa nova fase de M&A da companhia, depois de concluir captação de R$ 2,7 bilhões. E comenta também sobre o movimento de abertura de capital das empresas de tecnologia
Desde novembro oito empresas de tecnologia abriram o capital e três já protocolaram pedidos de IPOs (LG Informática, Privalia e Unicoba). As próximas dessa lista são a healthtech Bionexo, a empresa de e-commerce Infracommerce e a de fibra óptica WDC
O fundo de private equity Aqua Capital, que administra US$ 650 milhões em ativos de empresas do agro brasileiro, protocolou o pedido de abertura de capital de sua rede de distribuição de insumos Agrogalaxy e estrutura um novo fundo
A operação brasileira da rede francesa reportou um forte desempenho em 2020, com aumento de 43,1% no lucro. Mas os papéis não avançam desde o incidente de morte de um cliente negro em uma de suas unidades, em novembro, travando sua recuperação diante dos investidores
Em uma operação que vem sendo considerada um dos maiores erros da história do setor bancário, o Citi transferiu valores errados a credores por engano. Quando tentou recuperar os recursos, um juiz de Nova York decidiu que o banco não têm mais direito ao dinheiro
Lançamento da Netflix, o documentário “Pelé” mostra, além das façanhas do rei da bola em campo, como o jogador de futebol ajudou a construir a identidade do brasileiro no mundo
A Sotran, logtech focada no agronegócio, recebe aporte da FitPart e do Arlon Group para aumentar a sua base de usuários e enfrentar concorrentes de peso como CargoX e Truckpad. O CEO da empresa conta os detalhes com exclusividade ao NeoFeed
A independência do Banco Central trouxe alegria aos que acreditam na modernização da economia brasileira. Mas, de imediato, nenhuma mudança trará a lei, pois suas sucessivas diretorias vêm desfrutando de independência plena desde o fim do governo Dilma Rousseff
Comandado por Sebastian Popik, o fundo de private equity Aqua Capital, que administra US$ 650 milhões em ativos de empresas do agro brasileiro, protocolou o pedido de abertura de capital de sua rede de distribuição de insumos Agrogalaxy e estrutura um novo fundo
A insurtech aposta no conceito de Open Insurance e investe na criação de marketplaces com parceiros para alcançar milhões de clientes que pouco contratavam seguros. O fundador, José Carlos Macedo, explica a estratégia ao NeoFeed
Em entrevista ao NeoFeed, Marcelo Sampaio, fundador da gestora de criptomoedas Hashdex, que tem R$ 1,5 bilhão de ativos sob gestão, faz uma análise sobre o interesse das empresas em bitcoin e o potencial deste mercado para os investidores
Méliuz, Enjoei, Neogrid, Intelbras, Mosaico, Mobly, Westwing e Bemobi são empresas de tecnologia que seguiram os passos da Locaweb e abriram o capital na B3. A próxima a entrar nessa fila é a Dotz. Saiba o que está por trás desse movimento
Em uma parceria com a Cielo, a Livelo permite que os pontos acumulados pelos clientes sejam usados para resgatar produtos e serviços em lojas físicas e deliveries. A estratégia marca a estreia do programa de recompensas no mundo físico
Em mais um passo para diversificar sua base de clientes, o Goldman Sachs está lançando a Marcus Invest, uma plataforma de robô adivsor voltada a pessoas com um smartphone na mão e US$ 1 mil para investir
Uma das principais autoridades em mercados emergentes, o investidor americano destaca Lojas Americanas, Grupo Fleury e Totvs como boas oportunidades entre os ativos locais. E projeta uma retomada mais rápida da crise nos países em desenvolvimento
A Apple já conversou com Nissan e Hyundai, mas as negociações não foram para frente. O principal motivo é a recusa das empresas em assumir um papel secundário na fabricação, como acontece com a produção do iPhone
Bill Gates foi um dos protagonistas no combate à Covid-19. Agora, ele está preocupado com outra ameaça: o aquecimento climático. Saiba como o fundador da Microsoft acredita que esse desafio, em sua visão mais difícil que o coronavírus, deve ser enfrentado
Com a aquisição do Grupo ZAP por R$ 2,9 bilhões e a criação da ZAP+, a unidade do grupo OLX Brasil começa a desenvolver um pacote que engloba ofertas financeiras, exploração de big data e até uma plataforma de e-learning para corretores e imobiliárias
Alexandre Velilla Garcia, CEO da rede de ensino de idiomas e programação fala sobre busca por novos formatos de entrega de conteúdo. E conta os próximos passos dessa jornada, que inclui conceitos como inteligência artificial, gamificação e realidade aumentada
O filme “Judas e o Messias Negro”, com duas indicações ao Globo de Ouro e chances de concorrer ao Oscar, revisita o assassinato do ativista Fred Hampton, que teria sido orquestrado pelo FBI em 1969
Ao longo de seis décadas de carreira, o americano se tornou uma das maiores referências no gênero. Ampliou as possibilidades que o piano e o sintetizador ofereciam ao jazz, buscou referências na música latina e continua influenciando outros músicos até hoje
Por que, cada vez mais, gigantes da moda estão olhando – e comprando – marcas nativas digitais e como elas são fundamentais nesse novo mundo de posts, stories e cliques. Conheça as grifes que estão despontando nesse cenário
Com muitas salas de cinemas fechadas, a busca pelos filmes indicados ao Globo de Ouro e ao Oscar ficou restrita às plataformas online. Nesse cenário, Netflix, Amazon Prime, Disney+ e HBO se destacam
Conhecida como “unicórnio dos hotéis de baixo custo”, a startup indiana demite boa parte dos funcionários no Brasil e no México e migra sua operação para um modelo 100% digital. Joint venture com o Softbank na região também é encerrada
A MSD, gestora que administra a fortuna do fundador da fabricante de computadores Dell, é a nova força do futebol inglês, o mais rico do planeta. Ela já financiou a aquisição do Burnley e forneceu empréstimos para Southampton e Derby County
O Brasil é peça-chave na tarefa de produzir e alimentar a população mundial, por conta de muitas inovações pensadas por Alysson Paolinelli. Ele foi um dos criadores da Embrapa e é um dos grandes responsáveis por levar produtividade ao Cerrado
Novos ecossistemas de inovação florescem em regiões importantes para o setor agropecuário, mas que têm pouca tradição em empreendedorismo. A principal vantagem é entender as dores reais de quem vive no campo. Conheça os novos centros tecnológicos que surgem no País
Quem está fazendo a folia são as empresas de tecnologia. E tem baile para as grandes e festinha matinê para as pequenas. Muita gente está se “divertindo”
O plano de imunização em massa já esbarra em uma série de desafios operacionais envolvendo falta de planejamento, defasagem tecnológica, ruídos de comunicação e dificuldade na coleta e compartilhamento de informações
Em entrevista ao Conexão CEO, Alexandre Velilla Garcia, CEO da rede de ensino de idiomas e programação, fala sobre busca por novos formatos de entrega de conteúdo. E conta os próximos passos dessa jornada, que inclui conceitos como inteligência artificial, gamificação e realidade aumentada
Ao mudar as regras da paquera, dando às mulheres a decisão de fazer o primeiro contato, e com um conselho formado por executivas, o Bumble avançou 63% em sua estreia na bolsa. Sua fundadora, Whitney Wolfe Herd, se tornou também a mais jovem empreendedora a liderar um IPO nos EUA
A companhia negociou a compra da rede de compartilhamento de imagens, avaliada em US$ 51 bilhões. O acordo não vingou, mas a estratégia é clara: aproximar a empresa das novas gerações por meio da aquisição de redes sociais e produtoras de games
No total, a startup, que atua como gestora de saúde individual e chegou oficialmente ao mercado há apenas sete meses, já levantou US$ 47,8 milhões. Novo aporte foi liderado pelo ThornTree Capital Partners
Mesmo sem sofrer grandes modificações, o Gol ainda é o modelo mais vendido da Volkswagen no Brasil. Uma nova geração deve ser lançada nos próximos anos. Algumas pistas indicam como será o sucessor do carro popular da marca alemã
O papel da tecnologia será cada vez mais central. E o CEO precisa que seu CIO, que cuida da TI, traduza os bits e bytes para a linguagem dos negócios para que assim possa compreender o novo cenário digital
A fabricante americana de carros elétricos planeja abrir capital em setembro e buscar uma avaliação de US$ 50 bilhões. Para isso, no entanto, terá que superar obstáculos. Entre eles, o fato de ainda não ter entregue nenhuma unidade
A empresa de cibersegurança PSafe identificou o vazamento de dados sensíveis de operadoras de telefonia e vai notificar a ANPD. Dados do presidente Jair Bolsonaro e do apresentador William Bonner estão na base
Em entrevista ao NeoFeed, Antonio Costa, CEO da Azimut Brasil Wealth Management, revela que o grupo, especializado em gestão de fortunas, pretende fortalecer sua novata plataforma de investimentos Consulenza e plugar agentes autônomos e pequenas gestoras para trazer mais recursos
O Twitter já testa uma versão parecida com a do Clubhouse. E o Facebook, historicamente, copia recursos de aplicativos que ganham tração entre os usuários. A história do Vale do Silício mostra que é questão de tempo surgirem outras ideias semelhantes
Programa da Livelo ajuda não apenas a reter clientes, como também a turbinar as vendas. Conheça casos concretos da Hoteis.com e da Doin Motors
O grupo de comunicação britânico faz sua primeira aquisição de uma empresa puro-sangue de software no Brasil e reforça uma tendência cada vez mais forte no setor de marketing de atuar com tecnologia
Iniciativa Unidos pela Vacina, lançada pela empresária, reúne empresas como Magazine Luiza, Suzano, Gol, Agência África, Febraban e IDV para tentar derrubar obstáculos logísticos e imunizar mais rapidamente a população brasileira
Na esteira da polêmica que um de seus fóruns causou em Wall Street, a plataforma online recebeu US$ 250 milhões em uma nova rodada de captação. Com os recursos, quer dobrar seu time, oferecer ferramentas de produção de vídeos e explorar mercados internacionais
Depois de um longo hiato na B3, o setor voltou a testar o apetite dos investidores com a abertura de capital da produtora de açúcar e etanol Jalles Machado. Outros seis IPOs de empresas do setor já estão na fila e engrossando a perspectiva de uma nova safra no mercado, entre eles, nomes como Agrogalaxy, CTC e Oleoplan
A rede social de áudio virou uma sensação entre os brasileiros. O investidor João Kepler, sócio da Bossa Nova Investimentos, “navega” por ela há vários dias e traz suas primeiras impressões sobre o Clubhouse
A operadora digital Fluke, criada por um jovem de 23 anos, recebeu a atenção de grandes investidores e pretende ganhar mercado apostando em soluções para as ineficiências das grandes operadoras. Mas terá um longo caminho pela frente
Os jogadores de futebol americano Tom Brady e Rob Gronkowski e o técnico Bruce Arians eram considerados acabados para o esporte. Mas conquistaram o Super Bowl. O que isso pode ensinar às startups que acreditam que as pessoas experientes são ultrapassadas?
A Tesla é a mais recente empresa a investir na moeda virtual, seguindo o exemplo de MicroStrategy e Square. A montadora de Elon Musk anunciou ainda que pretende aceitar o bitcoin como forma de pagamento na compra de seus produtos no futuro próximo
Fundada por Carlos Fonseca, a gestora está apostando em uma área pouco explorada no Brasil: o venture debt. Em 2020, foram sete operações e R$ 45 milhões. Neste ano, a previsão são até 15 operações, que podem chegar a R$ 150 milhões. Entenda a estratégia
Em um momento em que consumidores e marcas anseiam por autenticidade, nada mais verdadeiro que o Clubhouse
Um dos empresários mais ricos – e influentes – do Brasil disse que não sabe para qual lado vai o Congresso, afirmou que gostaria que houvesse mais diálogo entre as pessoas que comandam o destino do País e ainda analisou a relação EUA e China
As mudanças climáticas fizeram os produtores dessa clássica região francesa a buscar uvas alternativas que suportem o calor e as geadas. Pois novas variedades foram aprovadas. Entenda o que muda nos tintos e brancos
O drama televisivo “The Crown”, que retrata a família real britânica, já alcançou 100 milhões de espectadores desde o seu lançamento na Netflix, em 2016. A quarta temporada foi campeã de indicações ao Globo de Ouro. O que explica essa fascinação?
Cineasta influente e cultuado, o americano John Carpenter abandonou as câmeras e investiu na carreira de músico. O disco “Lost Themes III” chega às plataformas de streaming e volta a explorar a sonoridade dos sintetizadores que marca a sua obra
Aplicativo que admite apenas interação por voz e ao vivo é a nova sensação de americanos e brasileiros. Ashton Kutcher, Oprah, Elon Musk e até o fundador do Facebook são alguns dos usuários da nova plataforma, avaliada em US$ 1 bilhão