New York, New York

Todos os anos, em maio, ocorre um movimento migratório do mercado financeiro brasileiro à Big Apple. Bancos e corretoras aproveitam a presença de CEOs de empresas brasileiras, e do evento "Person of the Year”, premiação realizada pela Câmara de Comércio Brasil-EUA, para organizar reuniões com investidores institucionais globais.

O interesse por Brasil segue focado em commodities, com destaque para petróleo, mas o grande driver para investimentos é a trajetória de juros nos EUA e a inflação por lá que segue pressionada (e dificultando as compras dos executivos que foram à Nova York).

O “cinto apertou” para as techs

Ações do setor têm caído em todo mundo, enquanto no mercado privado há um receio muito grande dos fundos em fazer novos aportes. Mais do que nunca, gerar caixa é primordial, e o dinheiro (e o amor dos VCs) estão mais escassos para as companhias que não alcançam esse objetivo. Ineficiências são inúmeras, principalmente no Brasil, e ainda existe prêmio para quem resolvê-las, mas o desafio é conseguir fazer isso com menos recursos e mais competição. Apesar de tudo, eu sigo animado com o setor!

Day trader de sucesso

Um caso curioso de day trade, que não envolvia robôs ou carros de luxo, chamou a atenção da CVM. Leandro Teste, ex-executivo da JBS, conseguiu acertar seus trades em 86% dos pregões com posições de boi gordo. O percentual é altíssimo.

Para dar um exemplo, a própria JBS, com mesas inteiras dedicadas a esse mercado, fechou positiva em 51% dos pregões. Conclusão: tinha boi na linha! O executivo está sendo investigado e já propôs um acordo de R$ 1,6 milhão que foi recusado pela autarquia. Vamos acompanhar (estou aguardando-o lançar um curso de day trade).

Por um mundo mais igual

Essa semana acontece o fórum econômico mundial em Davos, evento que reúne 2000 executivos, artistas e milionários em geral para discutir questões ambientais e... distribuição de renda.

Winter is coming

O frio chegou forte por aqui e os habitantes do Condado já trocaram a camisa branca ou azul clara pela jaquetinha puffer. Um hábito que não se alterou foi a prática de beach tennis, que segue firme independente da queda brusca de temperatura.

Brincadeiras à parte, quem gosta de frio é quem tem abrigo! Pensando nisso resolvi fazer uma campanha social com a Ong Olhar de Bia para doação de roupas, cobertores e dinheiro. É a Condado contra o Frio! Bora nessa?

Para doar, basta clicar aqui.