A Amazon deve demitir até 30 mil funcionários a partir da terça-feira, 28 de outubro, o maior corte de sua história, em sua mais recente medida para reduzir custos e economizar dinheiro.
Os cortes representariam cerca de 10% da força de trabalho corporativa da gigante online, de acordo com o jornal norte-americano The Wall Street Journal (WSJ).
As demissões serão entre os funcionários de escritório, chamados nos Estados Unidos de “white-collar”, e devem abranger toda a organização, afetando recursos humanos, computação em nuvem, publicidade e diversas outras unidades de negócios. O número final de cortes não está definido, segundo fontes ouvidas pelo WSJ.
O CEO da Amazon, Andy Jassy, vem realizando uma campanha para cortar despesas, à medida que a empresa aumenta os investimentos em inteligência artificial, diante da crescente concorrência nos negócios de computação em nuvem.
Em junho, Jassy enviou uma nota aos funcionários afirmando que o aumento do uso de inteligência artificial eliminará a necessidade de certos empregos. Ele chamou a IA generativa de uma mudança tecnológica única que já está alterando a forma como a Amazon lida com consumidores e outras empresas, e como conduz suas próprias operações, incluindo cortes de empregos.
“À medida que implementamos mais IA generativa e agentes, isso deve mudar a forma como nosso trabalho é feito”, disse ele, na época. “É difícil saber exatamente onde isso se refletirá ao longo do tempo, mas, nos próximos anos, esperamos que isso reduza nossa força de trabalho corporativa total.”
Em 2022, a Amazon eliminou cerca de 27 mil vagas, em demissões que ocorreram em ondas. A Amazon deve divulgar os resultados financeiros do terceiro trimestre em 30 de outubro.