O primeiro relatório do ano na caixa de entrada dos clientes do Barclays veio com uma recomendação de alerta. O banco mexeu na classificação de uma gigante da tecnologia, que é uma das principais empresas das “magníficas sete”.
Após acumular quase 50% de ganho em 2023, analista Tim Long rebaixou a recomendação para a ação da Apple. Ele reduziu o preço-alvo da ação de US$ 161 para US$ 160, o que indica uma queda de 17% em 12 meses. O papel vem sendo negociado em torno de US$ 186.
Os argumentos de Long para a revisão da recomendação passam pela fraqueza nos volumes de vendas do iPhone, bem como nos Macs, iPads e nos dispositivos wearables.
“As vendas do iPhone 15 têm sido fracas e acreditamos que o 16 deverá seguir o mesmo caminho”, escreveu o analista do Barclays. “Outras categorias de hardware devem permanecer fracas e não vemos serviços crescendo mais do que 10%.”
Para Long, este ano também será instável para as unidades ligadas aos serviços, como o Apple Pay. Além disso, ele mencionou que a receita geral da Apple pode sofrer devido a uma desaceleração das vendas da Apple Store.
No último resultado apresentado pela empresa comandada por Tim Cook, os resultados superaram as expectativas dos analistas, mas houve uma indicação de queda nas vendas pelo quarto trimestre consecutivo.
A Apple é a empresa mais valiosa do mundo, com valor de mercado de US$ 2,9 trilhões, e é uma das chamadas magníficas sete, grupo de empresas de tecnologia que contribuiu com a maior parte dos ganhos de 24% do S&P 500 em 2023.
Além da Apple, Nvidia, Meta, Alphabet, Tesla, Amazon e Microsoft são os membros desse grupo. Entre elas, a campeã de rentabilidade foi a Nvidia, com alta de 240%, seguida da Meta, com quase 200% de ganhos.