A companhia Hidrovias do Brasil anunciou recentemente uma assembleia extraordinária para o dia 28 de fevereiro. O objetivo é discutir uma oferta secundária de ações no Novo Mercado, voltado a empresas com políticas de governança mais rigorosas, da B3. E, ao que parece, o processo já está bem encaminhado.
Um sindicato formado Merril Lynch, Itaú BBA, Santander, Morgan Stanley, Citi, Credit Suisse e BTG já estaria desenhando a abertura de capital da companhia. Um profissional que acompanha o processo confidenciou ao NeoFeed que a Hidrovias poderá levantar R$ 1,5 bilhão nessa oferta secundária.
O IPO será a porta de saída de investidores como, por exemplo, a BNDESPar e o IFC, o veículo de investimento do Banco Mundial. Outros investidores relevantes da empresa, criada pelo Patria em 2010 e controlada pela gestora, são a canadense Alberta Investment Management Corporation, a americana Blackstone e o Temasek de Cingapura.
Na visão de um banqueiro de investimentos, essa é a melhor janela de oportunidade para a empresa e para os acionistas que pretendem sair do negócio. “O mercado está muito aquecido, tem muita demanda”, diz ele. Neste ano, já abriram capital a incorporadora paulistana Mitre, a empresa de tecnologia Locaweb e a também incorporadora Moura Dubeux.
Nos nove primeiros meses de 2019, a companhia, que atua em logística hidroviária, anotou uma receita ajustada de R$ 783,6 milhões, num crescimento de 7% em relação ao mesmo período de 2018, e o seu Ebitda atingiu R$ 398,5 milhões, uma alta de 21%. O lucro líquido foi de R$ 71,3 milhões, 43% menor do que nos três primeiros trimestres do ano passado quando atingiu R$ 124,8 milhões.
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