A Covid-19 fez com que Cleber Morais incorporasse novos hábitos. Em busca de equilíbrio e de cuidados com a sua saúde mental, ele passou a reservar alguns minutos dos seus dias às práticas da meditação e da yoga.
Essas não foram, porém, as únicas mudanças na rotina do executivo. À frente da operação brasileira da Amazon Web Services (AWS), ele estava acostumado a dedicar boa parte do seu tempo às startups da carteira da empresa. Entre elas, unicórnios como Nubank, Gympass, iFood e VTEX.
Nativas digitas, essas operações, naturalmente, sempre estiveram associadas ao modelo de computação em nuvem propagado pelo braço de tecnologia da Amazon. Mas, com a pandemia, ganharam a companhia de grandes empresas, que passaram a ampliar ou fechar contratos com a AWS no País.
“As primeiras empresas que abraçaram a nuvem foram as startups”, diz Morais, em entrevista ao Conexão CEO (vídeo completo acima). “Mas, hoje, meu cliente vai desde o pequeno escritório de advocacia, que tem todos os seus processos na nuvem, até grandes bancos.”
Um dos clientes que integram essa lista é o Itaú Unibanco. Em novembro de 2020, o banco fechou um contrato de dez anos para migrar boa parte de sua estrutura para a nuvem da AWS.
Vibra, Natura, BTG Pactual, Sírio-Libanês e Hospital Albert Einstein foram outras empresas que iniciaram ou estenderam seus relacionamentos com a companhia que, no início de 2020, havia anunciado um investimento de R$ 1 bilhão para ampliar sua infraestrutura de data centers dedicada aos clientes brasileiros.
No programa, Morais fala desse novo momento da AWS no País e também de temas como a aceleração da jornada digital das empresas, o foco da companhia em capacitação na nuvem e do trabalho a quatro mãos com os clientes para desenvolver novas aplicações nesse espaço.