Nos últimos tempos, uma enxurrada de players financeiros invadiu o mercado americano oferecendo investimento internacional para seus clientes brasileiros. Bradesco, XP, BTG, Inter, Santander, entre outros, estão nessa lista. Todos de olho em um mercado que, nos próximos anos, deverá movimentar US$ 200 bilhões.

Pelo menos essa é a visão de Roberto Lee, CEO e fundador da Avenue Securities, corretora que foi uma das precursoras desse movimento. Tanto é que, em 2022, para ganhar tempo e já estar bem-posicionado, o Itaú Unibanco comprou 35% da companhia por mais de R$ 500 milhões e tem a possibilidade de assumir o controle nos próximos anos.

“Muitos competidores chegaram. Mas, contar com uma categoria com participantes dessa qualidade, garante um futuro saudável”, diz Lee em entrevista ao programa É Negócio, uma parceria entre CNN Brasil e NeoFeed. “Temos hoje o privilégio de ter um parceiro robusto como o Itaú e estamos há cinco anos nessa jornada. Temos uma posição privilegiada entre canal e produto para liderar.”

O empreendedor diz que essa será a grande arena de competição do mercado. “Tenho certeza que os próximos dez anos da indústria de investimentos do Brasil ocorrem mais na Brickell do que na Faria Lima”, diz Lee comparando a famosa avenida de Miami com o centro financeiro de São Paulo. E afirma que a próxima etapa será a bancarização internacional dos clientes.

De conta corrente em dólar a transações de recebimento e pagamento, crédito e outras operações, passarão por uma infraestrutura bancária internacional. Agora, a companhia acaba de lançar conta em euro e deverá ofertar também ações de empresas europeias.

No programa, Lee também fala sobre a evolução da indústria, o comportamento do investidor, os erros que cometeu e o que vem pela frente. Se antes os investidores buscavam comprar ações de empresas como Apple, atualmente buscam proteger o patrimônio. “Hoje, os novos clientes têm entre 20% e 30% do patrimônio no exterior”, diz Lee.

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