Com a Copa do Mundo cada vez mais próxima, tudo o que envolve o torneio e as chances da seleção brasileira levar o hexa campeonato dominam as conversas e, como sempre, produzem polêmicas, desde a lista de convocados pelo técnico Tite (Daniel Alves?) até o modelo da camisa a ser usada nas partidas.
Aproveitando o clima que toma conta do País, o Santander apresentou sua própria seleção, mas com uma pequena diferença. Em vez de escolher 26 jogadores para representar o País na disputa que começa daqui a nove dias, os analistas escalaram 16 ações para vencer no mercado nos próximos 12 meses.
"Tal qual um técnico de futebol escolhendo os titulares do time, nós combinamos ações defensivas, com beta baixo, com companhias cíclicas e de beta elevado", diz trecho do relatório assinado pelos "professores" Aline de Souza Cardoso, Ricardo Peretti e Alice Correa.
Adotando a formação tática 4-3-3, indicando uma carteira com um perfil um pouco mais ofensivo, este é o time titular do Santander.
No gol, os analistas escalaram a Hypera. Para eles, os papéis da farmacêutica são os ideais para defender a meta (da carteira) por ter uma baixa correlação com a economia e pelo fato de a empresa estar apresentando um momento operacional robusto.
Para a linha de defesa foram escolhidos Assaí, Eletrobras, Equatorial e Itaú. Segundo os analistas, elas apresentam vantagens competitivas nos segmentos em que atuam, bom histórico de resultados e administrações experientes.
No meio de campo, por terem potencial de valorização, liquidez elevada e assimetrias em seus valuations, foram escaladas pelos analistas do Santander as ações de Multiplan, Totvs e Vale.
Finalmente, para o ataque, setor responsável por garantir a vitória de qualquer time, os analistas convocaram os "artilheiros" B3, BTG Pactual e Direcional.
“Nós consideramos B3, BTG Pactual e Direcional como atacantes por conta do perfil deles de beta elevado, forte correlação com o PIB e potencial de revisão positiva dos resultados pelo mercado”, diz um trecho do relatório.
No banco de reservas, sem informar em quais posições essas empresas jogam, os analistas do Santander colocaram Minerva, Petrobras, Renner, Rumo e Vivara, prontos para entrar em caso de "lesão" entre os titulares.
Já para o resultado da Copa do Mundo de futebol, a equipe de analistas de ações do Santander está otimista. Para ela, o Brasil vai levantar o troféu na final, programada para 18 de dezembro.
E o caminho não será fácil, segundo a mediana de respostas. Nas oitavas de final, o adversário deverá ser o Uruguai, seguido por Alemanha nas quartas de final, Holanda na semifinal e Espanha na grande decisão.
Será que a análise do time do Santander está influenciada por um viés doméstico? “Nós esperamos que não”, informa um trecho do relatório.