Ao citar o ganho de escala, a posição competitiva e o perfil de negócios, a agência de classificação de riscos Fitch Ratings anunciou nesta segunda-feira, dia 11, a elevação dos ratings do Grupo Simpar e das suas subsidiárias JSL, Movida e Vamos, destacando que as companhias estão pouco expostas à volatilidade econômica.
A nota na escala global de Simpar, JSL e Movida subiu de “BB-” para “BB” e ficou acima da nota atribuída pela Fitch ao Brasil, atualmente em “BB-”. A perspectiva do rating é negativa.
Na escala nacional, a nota de Simpar, JSL, Movida e Vamos subiu em três níveis, passando de “AA-(bra)” para “AAA(bra)”. A perspectiva das notas é estável.
A decisão ajuda a Simpar e as companhias do grupo a emitir dívida no mercado local e internacional a custos mais baratos, num momento em que a taxa básica de juros, a Selic, se encontra em 13,25% ao ano e com perspectiva de subir ainda mais – o mais recente Relatório Focus mostra que a expectativa do mercado é de que ela feche 2022 no patamar de 13,75%.
Segundo a Fitch, as companhias do empresário Fernando Simões conseguiram fortalecer suas posições de liderança nos mercados de aluguel de veículos e de logística do País, com um portfólio diversificado e presença em múltiplos setores da economia, em comparação com outros nomes que atuam com locação.
Para a agência, a natureza estratégica dos serviços prestados, sua estrutura de custos competitiva e o fluxo de receita, baseado em contratos de longo prazo, minimizam sua exposição à volatilidade da economia brasileira.
Diante de um cenário positivo, a Fitch projeta que a Simpar atinja uma receita líquida consolidada de R$ 23,3 bilhões em 2022, alta de 69% em relação a 2021. O Ebitda, na mesma base de comparação, deve somar R$ 6,9 bilhões, um aumento de 76%, com a margem alcançando 29%.