A Arezzo&Co acaba de fechar o book de captação para o seu primeiro follow on desde que estreou no mercado de capitais, há 11 anos. Segundo fontes de mercado, a companhia levantou mais de R$ 830 milhões para investir na expansão de seus canais e em novas aquisições.

Os coordenadores da oferta foram os bancos Itaú BBA, XP, BTG Pactual, Bank of America e Santander. A demanda pelos papéis da empresa, que saíram por R$ 82,35, foi de seis vezes o book. A companhia, que esperava levantar, no mínimo R$ 615 milhões, exerceu todo o hot issue.

Profissionais que acompanharam a oferta revelaram ao NeoFeed que 40% dos investidores que entraram são internacionais. O que fez os investidores apostarem no papel é o track record da companhia e o ritmo de crescimento acelerado que vem entregando nos últimos dois anos.

A empresa, liderada por Alexandre Birman, comprou a Reserva (R$ 715 milhões), a Bawl (R$ 105 milhões) e a Carol Bassi (R$ 180 milhões), criando uma das principais “house of brands” do País.

No terceiro trimestre de 2021, a companhia teve uma receita líquida de R$ 777,9 milhões, um crescimento de 86,8% sobre igual período em 2020. Na mesma base de comparação, o lucro líquido teve um salto de 192,6%, para R$ 77,5 milhões.

Nos nove primeiros meses de 2021, a Arezzo&Co anotou uma receita bruta de R$ 2,29 bilhões, 88% a mais do que os R$ 1,2 bilhão de 2020 e 54% a mais do que o resultado de R$ 1,49 bilhão em 2019. Muito disso se deve à integração das novas marcas adquiridas e do crescimento na área digital.

Hoje, quinta-feira, 3 de fevereiro, as ações da Arezzo&Co fecharam cotadas a R$ 82,99 e o seu valor de mercado alcançou R$ 8,26 bilhões.