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Santa Cruz de La Sierra ficou paralisada por diversos dias
Santa Cruz de la Sierra – Julio Moreno, de 47 anos, ouviu pelo rádio a renúncia de Evo Morales. Sem camiseta, de bermuda e chinelo, sentado em um velho sofá de vime, estava no meio de uma avenida. “Renuncio ao meu cargo de presidente”, ouviu-se no início da mensagem do mandatário da Bolívia nos últimos 13 anos. Foi quando este comerciante de corpo volumoso abraçou seus vizinhos de La Chacarilla, um bairro de classe média em Santa Cruz de la Sierra.
Assim como ele, milhares de moradores dessa cidade mantêm desde o dia 22 de outubro uma paralisação total das atividades. O Estado, localizado no oeste do país, é responsável por 30% do PIB da Bolívia e produz 70% dos alimentos que são consumidos no país, motivo pelo qual sua determinação foi decisiva para os outros oito Estados.
A paralisação foi convocada por Luis Fernando Camacho, presidente do Comitê Pró Santa Cruz, um dia depois das eleições gerais de 20 de outubro, em razão de sérios indícios de irregularidades no processo eleitoral.
Camacho, um advogado de 40 anos, católico fervoroso, esteve ligado ao Comitê Pró Santa Cruz — que se autodefine como “o governo moral dos habitantes de Santa Cruz de la Sierra” — desde sua juventude. Proprietário de diversas empresas, entre elas uma de seguros, assumiu em fevereiro deste ano o cargo da instituição, que aglutina setores empresariais, de criadores de gado, agropecuaristas, profissionais liberais e — nos últimos anos — da área de transportes e outros mais informais, como o comércio.
Inicialmente, os manifestantes exigiam respeito ao seu voto. À medida que passavam os dias, Camacho ia dando instruções em reuniões convocadas todas as noite aos pés do monumento ao Cristo Redentor, um símbolo da cidade, onde predominam os católicos. Em 15 dias, e depois de três mortes em enfrentamentos entre seguidores de Morales e os que pediam novas eleições, a demanda transformou-se em um pedido de renúncia.
A mudança de postura também ocorreu por causa de revelações cada vez mais sérias de uma fraude eleitoral. A primeira pessoa a mostrar provas foi um especialista em informática da UMSA, a universidade pública de maior prestígio do país. Édgar Villegas explicou em um canal local de La Paz como tinham sido modificadas atas, apagadas assinaturas e aumentados os votos que favoreciam o candidato do Movimento ao Socialismo (MAS), o partido de Morales.
Marcel Guzmán de Rojas, da Neotec, empresa que desenvolveu o software ao Órgão Eleitoral Plurinacional (OEP), revelou posteriormente que a presidenta deste órgão, María Eugenia Choque, mandou parar a contagem rápida na noite de 20 de outubro, quando, com 83% dos votos apurados, a tendência indicava um segundo turno entre Morales e Carlos Mesa, da Comunidade Cidadã.
O primeiro não tinha superado o segundo em mais de 10%. Depois, na última quinta-feira, 7 de novembro, o diretor da Ethical Hacking, Álvaro Andrade, assegurou que sua empresa tinha identificado “vulnerabilidades” antes das eleições, durante uma auditoria, que não tinha sido levado em conta.
Tanto Morales, quanto seu vice-presidente, Álvaro García Linera, ministros de Estado e legisladores pediam que se esperasse os resultados da auditoria que a OEA começou a realizar em 31 de outubro a pedido da Bolívia. Insistiam em uma vitória no primeiro turno e acusavam Mesa, o “candidato perdedor”, de incitar a violência ao convocar a população a defender o voto.
Protagonistas desconhecidos
Karla Radozebick, de 28 anos, é estudante de arquitetura. Diante do fechamento de universidades e escolas, ela e muitos outros jovens assumiram o protagonismo nas mobilizações. Em seu caso, ela é a responsável por organizar os moradores de Villa Fraterna, um bairro de classe média alta, para que sejam cobertos os turnos nos bloqueios de ruas de sua região, que tem seis acessos.
“Essa é uma medida pacífica e essa é a diferença com o resto do país. Como se pode ver, aqui as pessoas saem à noite, conversam e as crianças brincam. Há pessoas de diferentes igrejas, que vêm orar, e outras fazem massagens ou ensinam as crianças a desenhar. Não vamos descansar, porque isso é o que vamos deixar para nossos filhos: a democracia. Se tivermos que ficar em paralisação até o Natal, ficaremos”, diz ela.
Se alguém percorrer Santa Cruz de la Sierra, cidade de mais de dois milhões de habitantes, perceberá que, em grande parte dos pontos de bloqueio de ruas, quem fica em vigilância à noite tem menos de 30 anos. Durante o dia, os turnos de 12 horas são dos adultos e quem não pode ficar tantas horas nas ruas leva alimentos para preparar comida em panelas comunitárias, que incluem ainda frutas, sucos ou empadas.
Estima-se, entretanto, que a cada dia de paralisação, Santa Cruz perde US$ 3,5 milhões. O agora ex-presidente Morales afirmou isso quando pediu que fossem interrompidos os protestos. Os habitantes não conseguem pagar contas, porque os bancos atendem apenas em caixas automáticos ou com muito pouco pessoal. Mas o prejuízo vai mais além, atingindo desde a criação de gado até o comércio informal.
Limber Solares, de 29 anos, é dirigente do MAS em Plan Tres Mil. Afirma que sua mãe vende carne de frango em um mercado da região, onde há mais de 350 mil habitantes. “Para nós, um dia que não se trabalha é um dia que não se come. Eles podem sair para vender, mas nós não, por quê? Falam de democracia, mas para nós a democracia é ter saúde, educação, uma moradia digna, tudo o que nos deu nosso presidente”, afirma, referindo-se a Morales.
Enquanto fala, em um campo de futebol de terra, um taxista se junta à conversa. “É preciso interromper essa paralisação. Eu tenho depósitos no banco, que tirei para comprar esse carro. Tenho que pagar todo mês e tenho três filhos, e agora estou usando minhas poucas economias para comer, mas não sei o que farei quando acabarem.”
Até ocorrer a renúncia de Evo Morales, no domingo, 10 de novembro, em Estados como La Paz, Cochabamba, Potosí, Chuquisaca, Beni, Tarija, Pando e Oruro, as manifestações, reuniões e bloqueios de ruas eram frequentes, mas sempre acabavam em enfrentamentos, seja com a polícia, na sede do governo, seja com partidários de Morales, em outras regiões. Além disso, os atos eram realizados em diferentes horários, sem afetar diretamente as empresas públicas e privadas.
Porém, no dia 4 de novembro, quando Camacho anunciou que partiria para La Paz e não voltaria sem a carta de renúncia de Morales assinada, desencadeou-se a violência. No aeroporto de El Alto, partidários do MAS não permitiram sua saída das instalações. Entraram inclusive na pista.
Nesse momento, o movimento liderado por Camacho estava fortalecido com líderes como Marco Pumari, de Potosí, que tinha se unido ao pedido de renúncia. Tinha também estreita colaboração com o Conade (Comitê Nacional de Defesa da Democracia), formado por ex-defensores públicos e outras personalidades da área de Direitos Humanos.
Morales mantinha-se firme. Apesar de pedir a pacificação do país, também chamava suas bases a defenderem o voto. “Você não está sozinho”, respondiam-lhe seus partidários. Ele denunciava o racismo e afirmava que estava sendo preparado um “golpe de Estado” promovido por Carlos Mesa e Luis Fernando Camacho, mas grande parte da população já estava nas ruas, convencida de que tinha havido uma fraude eleitoral.
A noite de sexta-feira, 8 de novembro, foi o início do fim. De forma inesperada, em meio a forte tensão social, policiais de baixo escalão se rebelaram em Cochabamba. Quase imediatamente, a população mobilizada se autoconvocou e foi aos postos da força pública em todo o país pedir que mais membros uniformizados se unissem à causa. Assim conseguiram que praticamente em sete dos nove Estados fosse cumprida a seguinte medida: não obedecer aos superiores.
Na manhã do domingo, o relatório preliminar da auditoria da OEA foi devastador. Em 13 folhas, concluiu que era “estatisticamente improvável” que Morales tivesse ganho com a margem de 10% dos votos que precisava para evitar um segundo turno eleitoral. Com base em evidências e irregularidades em praticamente todo o processo, recomendava uma nova eleição, com um novo tribunal.
Sem se referir a esse documento, Morales, ainda presidente, decidiu convocar novas eleições. Não apontou uma data, nem permitiu perguntas. No período de alguns dias, ele parecia ter se desgastado fisicamente, como se tivesse perdido peso e não tivesse dormido muitas horas.
À tarde, as cartas de renúncia de parte de autoridades de seu partido eram incontáveis e superavam duas dezenas. Muitos renunciaram pressionados por multidões que sequestraram e ameaçaram suas famílias, segundo denunciaram publicamente.
Parlamentares, prefeitos, governadores, ministros e diplomatas se distanciavam de Evo, em meio à queima de casas, em represália a uma emboscada que sofreram trabalhadores de minas e universitários de Potosí que se deslocavam de ônibus à sede de governo para se somar às mobilizações contra o chefe de Estado.
A estocada final foi dada pelo então comandante da polícia, Yuri Calderón, e depois pelo das Forças Armadas, Williams Kalimán. Este último “sugeriu” a renúncia do presidente para permitir a pacificação e a manutenção da estabilidade do país. Nesse momento, o avião presidencial aterrissava no aeroporto de Chimoré, a região cocaleira onde o agora ex-presidente nasceu para a vida política. Deste lugar, enviou sua mensagem de renúncia, enumerou suas conquistas em 13 anos de governo e denunciou um “golpe cívico-político-policial”.
O que veio depois foi o caos. La Paz e El Alto entraram em uma espiral de violência que começou na noite do domingo. Diante da ausência de policiais e militares, grupos de pessoas que não concordavam com a renúncia, atacaram lojas, queimaram casas de personalidades de diferentes setores, e mantiveram a população em estado de tensão. Na segunda-feira, 11 de novembro, continuaram os ataques sob os gritos de “Agora sim, guerra civil!”, impedindo que o Parlamento pudesse se reunir, deixando um vazio legal no país.
A pressão psicológica tomou conta de todo o país. Áudios de WhatsApp e mensagens sem data circulavam por toda parte. “Tenho uma fonte confiável que disse que eles vão atacar este ou aquele lugar”, ouvia-se. Ao mesmo tempo, circulavam vídeos caseiros feitos pela própria população, porque muitos jornalistas tiveram que proteger sua integridade física.
Na terça-feira, 12 de novembro, pelo menos dois jornais deixaram de circular em Cochabamba, porque a multidão movia-se sem rumo, lançando ameaças. Nessa situação, houve destruição de postos policiais na cidade e em La Paz, El Alto, Yapacaní e San Julián (Santa Cruz).
Desesperada, a população começou a pedir aos gritos a atuação das Forças Armadas. Até o último momento, o ainda ministro de Defesa, Javier Zabaleta, tinha ordenado que os militares não atuassem. Quando ele renunciou, na tarde da segunda-feira, o general Kalimán mandou que suas tropas patrulhassem as ruas.
Há sérias denúncias relativas a pessoas feridas por balas. A procuradoria está investigando mais três mortes registradas nos últimos dias: duas em La Paz e uma em Cochabamba. O vazio legal deixado tanto por Morales quanto pelo vice-presidente e os presidentes das câmaras de deputados (Víctor Borda) e senadores (Adriana Salvatierra) colocou o país em grande risco até a tarde da terça-feira.
Às 18h48 (hora local), a senadora de Beni, Jeanine Áñez, do conservador Unidade Democratas, assumiu a presidência do país, amparada pelo artigo 170 da Constituição boliviana. O parágrafo estabelece a sucessão diante da ausência das principais autoridades do Executivo e do Legislativo. Somente parlamentares de oposição compareceram à convocação da sessão extraordinária. Os parlamentares do MAS decidiram ausentaram-se.
Evo Morales, já refugiado no México, após uma complexa viagem de mais de 14 horas, parabenizou com um tuíte seus parlamentares pela decisão. O que ele não previu foi que, apesar disso, Áñez assumiu primeiro a presidência do Senado e depois dirigiu-se à câmara legislativa, onde autoproclamou-se mandatária, a segunda na história do país após Lidia Gueiler (1979-1980), e que foi reconhecida pelo Tribunal Constitucional.
Enquanto isso, de La Paz, Camacho anunciou que a partir da meia-noite desta quarta-feira a paralisação em Santa Cruz estará suspensa. Na cidade foram ouvidos rojões e fogos de artifício. As pessoas nas ruas se abraçavam e falavam de uma nova Bolívia. “Nunca pensei que fosse dizer isso, mas estou com muita saudade de ir trabalhar”, disse um cidadão.
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